segunda-feira, 21 de março de 2011

RÁPIDAS DA GREVE!!

Sinproesemma refuta argumentos do governo contra a greve

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Data de Publicação: 19 de março de 2011 às 20:35

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DO MARANHÃO (SINPROESEMMA)

NOTA OFICIAL

EM RESPEITO À VERDADE


Educadores e, especialmente, pais, alunos e a sociedade em geral têm sido alvo, no último mês, de intensa campanha publicitária promovida pelo governo Roseana Sarney (PMDB/PT). Essa campanha é baseada em mentiras sobre a greve dos trabalhadores em educação pública. Nela, as motivações da nossa luta são distorcidas; os caminhos seguidos até aqui são ocultados; e se induz à ignorância e ao erro.

Além do Governo do Estado gastar muitos recursos financeiros públicos contra nós, são utilizados instrumentos oficiais para tal propósito. É o caso de matéria jornalística publicada no saite da Seduc (Secretaria de Estado da Educação) e distribuída a jornalistas e veículos a soldo do governo.

Essa campanha se assenta sobre uma decisão liminar (provisória) e monocrática do desembargador Marcelo Carvalho, minimamente, induzido ao erro pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que elencou três falsos argumentos na Ação Ordinária proposta pelo governo. O magistrado os acolheu como verdadeiros e transformou-os em fatos jurídicos. Mas eles não têm fundamentação. Vejamos:

1
MENTIRA: A greve foi deflagrada ainda no início das negociações entre o Sindicato e o Governo do Estado;

VERDADE: A negociação com o governo Roseana Sarney sobre o Estatuto do Educador começou em abril de 2009, tão logo a governadora assumiu por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral); seguiu durante todo ano de 2010, e ainda que tenha havido substituição de dois secretários de Educação, prosseguiu com a atual titular, Olga Simão, que mesmo não sendo uma educadora, era anteriormente [e sempre] auxiliar direta da governadora (OFÍCIOS ANEXOS). Em outubro do ano passado, a categoria decidiu pelo Indicativo de Greve a partir do reinício das aulas. Isso foi comunicado à sociedade e ao próprio governo. Mudou a governadora? Não! A negociação é a mesma. O governo Roseana Sarney é que passou a escarnecer dos educadores, procrastinar decisões, fazer ouvir de mercador a apelos. Ainda assim, prazos foram cumpridos ANTES da greve. Troca de gestores não impõe suspender e reiniciar processos, pois, afinal, a Constituição Federal estabelece os procedimentos públicos pelo “caráter de impessoalidade”, entre outros, e a governadora continua sendo a mesma;

2
MENTIRA: A ausência, segundo Lei 7.783/1989, de comunicação prévia da greve 48h antes de seu início (sic);

VERDADE: A governadora, Roseana Sarney, e a secretária de Educação, Olga Simão, receberam no dia 24 de fevereiro de 2011 ofícios comunicando OFICIALMENTE a decisão da categoria por GREVE GERAL por tempo indeterminado [CONFIRA CÓPIAS] a partir de 1º de março;

3
MENTIRA: Não cumprimento da determinação de manutenção de pelo menos 30% dos professores trabalhando;

VERDADE: Esta é uma questão jurídica e política. Primeiro, os educadores não estão definidos como serviços essenciais de funcionamento (transporte, saúde etc) em movimentos paredistas. Depois: a secretária Olga Simão repete em todas oportunidades que “somente 40% dos educadores estão em greve”. Ora, se secretária estivesse falando a verdade, e a lei previsse o mínimo de 30%, já estaria sendo cumprida para além – 60% dos educadores trabalhando. Ou uma coisa ou outra.

QUEM ENSINA, FALA A VERDADE!

Educação é essencial. Por isso, educação de qualidade,
só com Estatuto aprovado e Educador valorizado!

A greve continua!
São Luís, 19 de março de 2011

SINPROESEMMA
Gestão Unidade pra Lutar!

OFÍCIOS ENCAMINHADOS AO GOVERNO





OFÍCIOS ENCAMINHADOS AO GOVERNO






OFÍCIOS ENCAMINHADOS AO GOVERNO

OFÍCIOS ENCAMINHADOS AO GOVERNO

OFÍCIOS ENCAMINHADOS AO GOVERNO














sexta-feira, 18 de março de 2011

Executivo, Legislativo, Judiciário e Imprensa massacram os professores!

Nunca na história do Maranhão se assistiu a um massacre tão cruel a uma classe que deveria ser prestigiada, estimulada, priorizada e, sobretudo, respeitada como a classe dos professores.

Uma campanha sórdida contra a categoria que usa a greve como único e último instrumento para garantir seus reais interesses e preservar os direitos.

Muito antes da greve dos professores da rede estadual de ensino, deflagrada neste mês, o Governo do Estado sabia previamente da pauta de reivindicação da categoria, que acabou ludibriada.

Os mestres pleiteavam, como ponto principal da pauta, um aumento de 40%, ainda que escalonado. Disto todos sabiam.

Mas o Governo do Estado, no curso das negociações, apresentou um escalonamento que vai além do mandato da atual ocupante do Palácio dos Leões. Um jogada perigosa. Um engôdo futuro, para ser mais verdadeiro.

Bastou o início da greve, o Palácio armou-se com todos os dentes e as garras dos leões para atirar os professores na jaula.

Massificou uma campanha para mostrar que os salários da categoria são os melhores e maiores do país, ao ponto de responsabilizar os professores pelos péssimos índices educacionais no Maranhão.

Se o professor ganha bem, qual a razão da péssima qualidade de ensino? Uma insinuação descabida. Tirou de sí a responsabilidade e jogou nas costas calejadas dos mestres. O educador deveria, sim, ganhar muito mais. E ao governo caberia implantar políticas públicas sérias para o setor e exigir dos professores a execução dos seus programas educacionais.

Mas não parou por aí, não. Usou toda a imprensa alinhada para jogar a sociedade contra os grevistas, principalmente os pais e alunos.

Toda a estrutura da Secom é utilizada diariamente para mostrar que os professores são os bandidos e o governo o mocinho. A que ponto chegamos.

Com o Legislativo, que tem sido sempre um apêndice do Executivo, não poderia ter sido diferente. Acocorada eterno aos desejos do Palácio dos Leões, a Assembléia Legislativa não honrou o nome que tem do guerreiro Manoel Bequimão.

Ensaiaram reuniões como se estivessem na causa dos professores ou mesmo na busca de soluções para o fim da greve. Puro teatro. Os professores foram a sede do Assembléia colocar suas reivindicações. Os deputados foram agachados ao gabinete da secretária de Educação. Quanta disfarçatez.

Aí o Judiciário entrou em campo na condição de árbitro, daqueles que apitam sempre a favor dos mais fortes. O TJ decretou a ilegalidade da greve, alegando que as negociações haviam sido interrompidas antes de esgotadas.

Como antes de esgotadas se todas já sabiam da posição irredutível do Governo do Estado? Então só deve prevalecer a voz e pulso do Estado? Só a ele é dado o direito de negociar como bem entender, sem abrir um milimetro de sua posição?

Em campo, o Judicário arbitrou o pagamento de multas de R$ 50 mil por dia se a greve permanecer. E mais: os descontos em folha de todos os dias parados, que hoje totalizam 18. Não tenho dúvidas: voltamos para o regime militar. Afinal, estamos no Maranhão, terra de quem pode e manda. Uma capitania hereditária.

Como as campanhas na imprensa não levaram a sociedade ao equivoco, foi preciso o Legislativo que nada entende da voz rouca das ruas, da luta dos professores. E por fim, recorreram ao Judicário, o último instrumento para apagar do quadro as reivindicações da classe. Uma lástima.

Postado por Luis Cardoso no endereço.. http://www.luiscardoso.com.br

SINPROESMMA REAFIRMA, EM NOTA OFICIAL, A CONTINUIDADE DA GREVE!

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DO MARANHÃO (SINPROESEMMA)


NOTA OFICIAL


Diante de notícias informando que o desembargador Marcelo Carvalho determinou a abusividade da greve dos educadores públicos do Maranhão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) vem a público para:

1-Informar que oficialmente a entidade não foi notificada da decisão judicial e, assim sendo, a greve continua sem prejuízo para os profissionais da educação;

2-Comunicar que em última instância quem decidirá a continuidade ou interrupção do movimento grevista é a categoria reunida em assembleia geral, como determinam o Estatuto desta entidade, e que estas serão realizadas entre os dias 23 e 25 deste mês;

3-Relembrar que o direito à greve está previsto na Constituição Federal e que o Sinproesemma buscará o caminho da Justiça para reverter a decisão dada em caráter liminar (provisória) e de forma monocrática;

4-Reafirmar a legitimidade do nosso movimento paredista, pois desde 2009, nós, educadores (professores, especialistas e funcionários de escolas), estamos empenhados na definição, aprovação e aplicação do Estatuto do Educador, necessário ao reconhecimento e valorização do profissional, que pode dar ao ensino público a qualidade que a sociedade maranhense exige e paga por ela;

5-Afirmar que buscar na Justiça a decretação da abusividade de nossa greve é mais uma demonstração de que o governo Roseana Sarney (PMDB/PT) não está interessado nem no diálogo nem na solução dos problemas da educação pública, pois busca o confronto com os educadores, foge do debate na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, impede a realização de audiência pública sobre a questão e se escora em caríssima e mentirosa campanha de mídia;

6-Reafirmar que os educadores e educadoras maranhenses, representados pelo Sinproesemma, estão abertos à negociação e ao diálogo, mas não recuarão diante das ameaças, chantagens e repressão vindas do governo do Estado e continuarão em greve até que o Poder Executivo se disponha a negociar e atender as reivindicações dos trabalhadores.

Educação pública de qualidade só com o estatuto aprovado e o educador valorizado.

A greve continua! Estatuto já!

São Luís, 17 de março de 2011

Sinproesemma
Gestão Unidade pra Lutar

Postado no blog http://carloshermes.blogspot.com

quarta-feira, 16 de março de 2011




Como já anunciado, hoje pela manhã centenas de professores tomaram as ruas de Imperatriz numa grande e empolgante manifestação no centro da cidade que mostrou a força da categoria na Vila rebelde. O movimento iniciou com uma assembleia na sede do SINPROESEMMA, onde se discutiu a guerra de mídia em que o governo se utiliza de todo o poder da mídia oficial para jogar a sociedade contra os trabalhadores.

Em discursos inflamados os colegas propuseram uma ação mais enérgica do movimento indo pras ruas fazer o contraponto de informações. Com faixas, cartazes, carro de som, garra e muita animação o movimento percorreu o centro comercial dando seu recado e deixando um exemplo de consciência e cidadania.

O ato encerrou-se na Praça de Fátima onde as falas continuaram dando o tom da determinação em continuar a luta até que o governo decida por negociar a pauta de reivindicações.

Veja a matéria na íntegra no http://carloshernes.blogspot.com

terça-feira, 15 de março de 2011

RÁPIDAS DA GREVE!!

SÃO LUÍS

Hoje é dia de manifestação dos professores em todo o Estado, em São Luís a passeata iniciará às 15 horas na Praça Deodoro e seguirá até a Secretaria de Educação do Estado.

IMPERATRIZ

A concentração será as 8 horas na sede do SINPROESEMMA, rua Cel Manoel Bandeira entre Getúlio Vargas e Luís Domingues e percorrerá as ruas centrais da cidade.

APOIO PARLAMENTAR

O Deputado Domingos Dutra,fez uso da palavra no Plenário da Câmara dos Deputados, no Grande Expediente, na tarde de ontem, 14/03/2011 para manifestar apoio à GREVE DOS PROFESSORES NO MARANHÃO.

REGIONAIS

Paralelo aos atos de São Luís e Imperatriz, nesta terça as regionais de Caxias, Barra do Corda, Timon, Presidente Dutra, Balsas e todas as demais também estarão se manifestando para pressionar o governo a negociar.

REPÚDIO

Vale lembrar que os professores de Imperatriz, em assembleia, aprovaram nota de repúdio à gestora de educação regional professora Vilma, por tratar os educadores com prepotência, arrogância e humilhação. Outros educadores citam também a funcionária Remédios como sinônimo de prepotência e autoritarismo, há rumores de que nem concursada é, contudo, manda e desmanda na Diretoria de Educação. Será que não é concursada mesmo?

Postado no blog; http//:carloshermes.blogspot.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

Em nota oficial, Sinproesemma desmascara governo Roseana!

Data de Publicação: 6 de março de 2011 às 19:06

Nota Oficial

À SOCIEDADE EM GERAL

Nós, educadores (professores, especialistas e funcionários de escolas), estamos desde 2009 empenhados na definição, aprovação e aplicação do Estatuto do Educador, necessário ao reconhecimento e valorização do profissional, que pode dar ao ensino público a qualidade que a sociedade maranhense exige e paga por ela.
Ao contrário do que diz a propaganda oficial, o governo de Roseana Sarney (PMDB) já demonstrou não ter compromisso com a qualidade do ensino público. E é por isso que estamos em greve geral por tempo indeterminado, desde o dia 1º de março. Vejamos o que tem acontecido:

  1. Em 2009, conseguimos após muitos debates, estabelecer com o governo, um projeto de Estatuto do Educador. Logo em seguida, o governo Roseana Sarney (PMDB) rasgou esse projeto e tentou impor um outro, construído pelo próprio governo. Devido à resistência dos educadores, o governo recuou e disse aceitar o projeto estabelecido em consenso;

  2. Demonstrando má-fé, o governo Roseana Sarney mente ao dizer ter “o compromisso do governo do Estado de implantar, este ano, do Estatuto do Educador, contemplando, inclusive, a revisão salarial da categoria”. Mas o Orçamento do Estado para 2011, proposto por Roseana e assessores, não previu os impactos financeiros para aplicação do Estatuto. Mais ainda: a orientação que partiu do Palácio dos Leões foi que a bancada governista rejeitasse emendas parlamentares que destinavam recursos para vigência imediata do Estatuto;

  3. Confirmando a irresponsabilidade do governo com a educação, temos hoje o fechamento de turnos em escolas, professores aprovados e excedentes do último concurso à espera de nomeação, outros ministrando aulas de disciplinas para as quais não estão habilitados, abandono da estrutura física das escolas, falta de carteiras nas salas de aula, superlotação de turmas, extinção de vagas entre outros;

  4. Agora o governo Roseana Sarney tenta manipular a opinião pública e mente para a sociedade ao dizer que agora está se organizando a educação pública, a começar com o calendário escolar, e que tudo está bem na educação. Vale dizer que o ano letivo começou, no dia 21, em muitas escolas estaduais sem ter sequer carteira para os alunos sentarem;

  5. O governo envereda por um caminho perigoso quando atribui aos educadores o não cumprimento de um acordo para regularização do calendário escolar que há anos está defasado, não pelos protestos dos trabalhadores, mas por falta de professores, como na escola que leva o nome da governadora, no bairro São Francisco.

  6. A governadora Roseana Sarney, que anunciou que faria “o melhor governo da sua vida” e que “a educação passaria por uma revolução”, tem a oportunidade de entrar para a história ao atender às reivindicações dos educadores.

  7. Afinal, o Maranhão disputa os últimos lugares no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A situação do ensino cada vez mais precária deve-se a política dos sucessivos governos que não priorizaram a Educação. Sabemos das sucessivas crises que vem passando a Educação pública no Brasil, e no Maranhão não é diferente, com um agravante, aqui se encontram cinco das 20 piores escolas do Brasil.

  8. Os educadores e educadoras, representados pelo SINPROESEMMA (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão) não recuarão diante das ameaças, repressão e chantagens vindas do governo do estado e continuarão em greve até que o governo se disponha a negociar e atender as reivindicações dos trabalhadores.

Educação de qualidade, só com o Estatuto aprovado e o Educador valorizado!!

A greve continua! Estatuto já!

São Luís, 4 de março de 2010

Diretoria do Sinproesemma

terça-feira, 1 de março de 2011

GOVERNO TENTA IMPEDIR GREVE COM FALÁCIA..


Nesta segunda-feira o governo do Estado lançou nota aos educadores pedindo para que a greve seja evitada. Contudo, não fez nenhuma proposta real à categoria e se nega a negociar as reivindicações alegando sempre não haver verbas no orçamento. Ora, pra educação não tem, mas pra pagar 60% de aumento salarial aos deputados estaduais, isso tem. Pra bancar cabos eleitorais com dinheiro da FAPEMA, isso tem!

Acompanhe no blog do Carlos Hermes. http//:carloshermes.blogspot.com