A avançar a exploração de petróleo no Algarve isso quer dizer que tenho que andar a organizar protestos contra o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista e o Partido Socialista. É isto, não é? Triste vida.
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domingo, novembro 29, 2015
A Exploração De Petróleo No Algarve: Os Partidos Contra Os Cidadãos
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
Salvar O Algarve Dos Abutres Do Petróleo
Intervenção de João Martins, na Marcha do Clima, em Tavira
Ponto 1. Ao arrepio
da história – Avançar para a exploração de petróleo e gás natural na Era do
Aquecimento Global
Um primeiro aspecto que gostaria de destacar é o erro histórico
do ponto de vista da decisão política em Portugal e neste caso particular do
Algarve de se avançar para a exploração de petróleo e gás natural num contexto
em que centenas de países, chefes de Estado e líderes de organizações não
governamentais se reúnem em Paris, neste preciso momento, para procurar uma
solução que diminua as emissões de CO2 para a atmosfera. Num contexto em que os
cidadãos. um pouco por todo o mundo, se mobilizam para mitigar o grave problema
do aquecimento global é quando o Algarve decide avançar para a exploração de
hidrocarbonetos. Um erro de proporções históricas que põe em causa todo o
desenvolvimento sustentável da região e um acto egoísta orientado pela mera
lógica do interesse levado a cabo pelas actuais gerações no poder que não tem
em conta o direito a um futuro sustentável das próximas gerações. Relembre-se
que o conceito de desenvolvimento sustentável tem como princípios subjacentes o
equilíbrio entre a dimensão económica, social e ambiental na busca de um
desenvolvimento que, digo eu, se quer durável, e a exploração de petróleo e gás
natural na costa Algarvia estilhaça com uma qualquer ideia de um
desenvolvimento sustentável digno desse nome. O caminho do futuro tem que ser
feito pela via das energias alternativas e a região do Algarve tem enormes
potencialidades sob esse ponto de vista.
Ponto 2. A política
do silêncio – Ao serviço das multinacionais da exploração de petróleo
Um segundo aspecto que gostaria de assinalar tem que ver com o
silêncio dos partidos políticos, da esquerda à direita, e dos políticos do Algarve
(que com raríssimas excepções têm feito ouvir a sua voz) sobre a exploração de
petróleo na nossa costa. Das cartas enviadas pela PALP aos senhores presidentes
das Câmaras Municipais do Algarve apenas dois municípios mostraram interesse
pelo assunto (Silves e Lagoa); não houve uma qualquer menção à exploração de
Petróleo no Algarve durante esta campanha eleitoral que recentemente terminou,
por parte dos políticos a disputar os lugares de deputado no Algarve e há indícios
nos programas eleitorais de alguns partidos (por exemplo, do Partido
Socialista) de uma vontade expressa em apostar em tecnologia de suporte à
exploração de recursos no mar. Mais recentemente a pressão popular já levou a
que o assunto tivesse sido discutido nas Assembleias Municipais de Portimão e
de Olhão. A retirada do secretismo da questão da exploração de petróleo e gás
natural no Algarve foi feita à custa das movimentações da sociedade civil algarvia
que se tem organizado até ao momento para trazer à discussão pública aquilo que
pode vir a ser a expropriação ecológica de toda uma região. Relembro a
excelente iniciativa da PALP em levar uma petição ao parlamento para que este
assunto possa ser discutido no sítio onde ele pode ser resolvido. O I Encontro
Algarve Livre de Petróleo que reuniu dezenas de pessoas em Faro em debate. A
intervenção do humorista algarvio, o Dário Guerreiro – o Môce dum Cabréste, que
através das redes sociais ajudou a despertar um número maior de pessoas para
esta realidade- A constante intervenção da ASMAA, que através da Laurinda
Seabra tem vindo a fazer um trabalho persistente e permanente de
consciencialização das populações; uma exposição de arte levada a cabo por
alguns artistas da região sobre esta mesma temática e o evento deste
fim-de-semana organizado pelo movimento Tavira em Transição. A sociedade civil
começa a ganhar essa aposta mas sem a intervenção do poder político esta luta
não pode ser vencida.
Para além dos riscos ambientais que a indústria petroquímica traz
associada a si ao instalar-se no Algarve (e recorde-se que já há informação
pública de que as condutas de gás natural no caso da exploração de
hidrocarbonetos no mar vêm desembocar nas praias), é importante reforçar que o
Algarve tem esta especificidade da sua imagem de marca do ponto de vista da
actividade económica estar centrada no turismo onde se passa a vida a invocar
nos discursos oficiais a necessidade de um turismo que se quer de excelência.
Podemos sempre discutir e discordar do modelo de desenvolvimento seguido nas
últimas décadas centrado na monocultura do turismo e defender a necessidade de
uma maior aposta na diversificação das actividades económicas mas o pior dos
caminhos é a aposta nesta impossível conciliação entre petróleo e turismo. E a
este propósito vale a pena perguntar. O que pensa disto o senhor Presidente da
Região de Turismo do Algarve? Porque não se pronuncia publicamente sobre este
assunto? Não prejudicará a imagem do turismo no Algarve a exploração de
petróleo em cima das nossas praias? Num contexto em que o turismo de sol e
praia sofre uma concorrência à escala global não me parece que a imagem de que
a região necessita seja a da associação entre a actividade turística e a
actividade petroquímica. Por outro lado, sabemos que os arautos do
desenvolvimentismo a qualquer preço, os mesmos que sempre acusam os defensores
da causa ambiental de fundamentalistas radicais, que mais não fariam do que
alarmar as populações, vão invocar, como é do costume, a criação de postos de
trabalho como um benefício para a região. É necessário desconstruir este
argumento uma vez que os postos de trabalho destruídos serão possivelmente em
muito maior número do que aqueles que a indústria do petróleo pode criar. Outro
argumento poderoso que é preciso rebater são os ganhos económicos que o país, a
região e as populações ganhariam com a exploração de petróleo no Algarve. Os
contratos já conhecidos são claros, os ganhos económicos são irrisórios e
estamos perante o típico negócio em que os lucros são essencialmente privados e
os prejuízos são públicos. E a pergunta que podemos fazer é esta. Então se a
população residente no Algarve não ganha nada com a exploração de petróleo e
gás natural no seu território, se o Estado português faz mais um negócio no
mínimo desastroso e se a região do Algarve como um todo, derivado à sua
especificidade fica a perder com esta decisão ao arrepio do movimento histórico
da necessidade de combater o aquecimento global, porque razão deverão aceitar
os algarvios que a exploração de petróleo entre desta forma abusiva nas suas
vidas?
Ponto 4. – Como
evitar que a catástrofe anunciada se concretize?
Partindo do pressuposto que os riscos inerentes à exploração de
petróleo estão mais do que identificados nas suas várias dimensões; riscos
ambientais, riscos económicos, riscos para a saúde das populações, riscos
sísmicos, riscos sociais e o risco de uma alteração global da qualidade de vida
das populações que vivem no Algarve, como evitar a expropriação ecológica de
toda uma região e a colonização territorial pela indústria petrolífera? Face ao
silêncio do poder político à escala local, territorial e nacional a esperança
tem que vir do trabalho dos movimentos sociais. Esse trabalho está a ser feito
e em meu entender bem feito mas é preciso ir mais longe na mobilização das
populações. Quando se luta com uma das mais poderosas indústrias do mundo não
se auguram facilidades. Um aspecto crucial da luta deste movimento ambiental e
de cidadania tem que estar centrado na sua persistência e permanência.
Organizar mais debates, manifestações, acampadas à porta das Câmaras e
Assembleias Municipais, conquistar aliados políticos institucionalizados,
divulgar muita informação sobre diversas vias, panfletos, redes sociais, boca a
boca, de forma a consciencializar e conquistar mais gente para a causa. Pôr a
criatividade cidadã ao serviço desta luta.
Todas as formas de intervenção democráticas são válidas. Estou crente
que é da mistura entre formas de intervenção política não institucionalizada e
institucionalizada que esta batalha decisiva para o Algarve pode ser ganha.
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
O Que Valem As Palavras De Jorge Botelho, O Presidente Da Comunidade Intermunicipal Do Algarve?
Facto do dia no Algarve, em Tavira. Jorge Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira e Presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (o presidente dos presidentes) subiu ao palco para dizer à frente de centenas de cidadãos que está contra a exploração de petróleo no Algarve e que tudo fará para revogar os contratos de exploração de petróleo. Vamos ver o que vale a palavra do senhor Presidente Jorge Botelho, uma vez que a última vez que se pronunciou por uma causa importante para o Algarve, a abolição de portagens na Via do Infante, as suas palavras, levou-as o vento.
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"Carpe Diem"
sábado, novembro 28, 2015
Os Cães De Guarda Da Burguesia Estiveram Hoje No Algarve
Banqueiros, economistas e patrões ultraliberais que estiveram na origem da crise (Vítor Bento, João César das Neves, José Maria Ricciardi, etc, etc, etc,) estiveram no Forum Empresarial do Algarve a pedir que não se mudem o rumo das políticas. Já não há pachorra para esta gente.
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
Juntos Pelo Clima, O Algarve Sai À Rua
Aqui fica um resumo da minha participação em Tavira este fim-de-semana:
"A exploração de petróleo e
gás natural no Algarve configura-se como uma mudança paradigmática de
consequências potencialmente catastróficas para o desenvolvimento sustentável
da região. Os contratos já assinados entre as empresas de exploração
petrolífera e o Estado português estão feridos de ilegitimidade democrática uma
vez que foram feitos à revelia e nas costas dos cidadãos residentes no Algarve
sem ter havido quaisquer discussão pública digna desse nome e sem haver conhecimento
da realização de quaisquer estudos imparciais e isentos de impacte ambiental e
social. Os partidos políticos, da esquerda à direita, e os políticos, a nível
local, regional e nacional, com raríssimas excepções, optaram por uma política
de silêncio sobre esta questão, silêncio esse, favorável aos interesses das
empresas multinacionais de exploração de Petróleo. Os riscos potenciais para as
populações e para o território algarvio desmultiplicam-se em várias dimensões.
Riscos ambientais, riscos económicos, riscos sísmicos, riscos sociais. O que
fazer para evitar a catástrofe salvaguardando o futuro das próximas gerações?"
Por João Martins
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
terça-feira, novembro 24, 2015
Piegas Há Muitos, Seus Palermas!
As Urgências Ficam Em Loulé, O Governo Que Emigre. Assim dizia a faixa da frente da manifestação. O povo nas ruas derrotou o Governo! Que fique para a História. Adeus, Piegas!
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"Carpe Diem"
Adeus, Passos Coelho!
Adeus, Passos Coelho. A Constituição da República e a democracia derrotaram o senhor Residente da República e a direita revanchista. Falta agora o mais difícil, derrotar a austeridade da Troika e o fascismo financeiro da ditadura europeia. Caminhemos.
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"Carpe Diem"
segunda-feira, novembro 23, 2015
Pobre E Maligna Criatura
Para quem ainda não se apercebeu entre os diversos objectivos que movem o senhor Presidente da República para não indigitar já António Costa há um que é central. Desgastar ao máximo e descredibilizar o novo governo das esquerdas mesmo antes de o ser. A criatura que ocupa o mais alto cargo da nação é no mínimo indigna da representação de grande parte da população portuguesa. A criatura representa-se em primeiro lugar a si mesma. Depois representa a sua tribo partidária e em seguida os interesses do grande capital, vulgo, "mercados". A criatura tresanda a bafio anti-democrático e obviamente, não se recomenda.
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"Carpe Diem"
sábado, novembro 21, 2015
Efeito Boomerang
A direita retrógada e radical contra a direita retrógada e radical. Isto está bonito está. A estratégia do dividir para reinar atingiu o seu ponto máximo. Passos Coelho e os seus acólitos das políticas de austeridade conseguiram dividir tudo e todos. Parabéns. Chama-se efeito boomerang.
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"Carpe Diem"
Até Tu, Draghi?
Eis o Homem. Mário Draghi. Um perigoso Keynesiano cada vez mais perto de António Costa e cada vez mais longe de Passos Coelho, a incentivar o estímulo ao consumo. Nada corre bem aos PàFistas.
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"Carpe Diem"
quinta-feira, novembro 19, 2015
O Burro de Buridan
Cavaco Silva passou estas últimas horas a ouvir os banqueiros que estiveram na origem da crise sobre uma solução governativa para sairmos da crise. A maior parte dos banqueiros no final do encontro repetiu os lugares comuns a que estamos habituados e estão de acordo que devemos continuar no paradigma económico na versão do aguenta, aguenta. Está agora na hora de ouvir os sapateiros, os canalizadores, os desempregados e os operadores de call-center. Nada o faz sair da lógica do burro de buridan. O Senhor Presidente arrisca-se a morrer a olhar para os fardos de aveia sem saber o que decidir.
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"Carpe Diem"
quarta-feira, novembro 18, 2015
A Democracia Não É Propriedade Privada De Cavaco Silva
A haver mais uma violação grosseira da democracia só resta o cerco democrático ao Palácio de Belém por tempo indeterminado. Basta de violar a Constituição da República.
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terça-feira, novembro 17, 2015
Debate Sobre A Exploração De Petróleo No Algarve
Debate sobre a exploração de petróleo no Algarve. O silêncio dos políticos do Algarve continua enquanto a sociedade civil se mobiliza para tentar impedir a catástrofe.
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domingo, novembro 15, 2015
Cagarras No Convento de Alcântara
Hipótese 1: Cavaco Silva decide por um governo de gestão que terá uma minoria de deputados na Assembleia da República o que implica a oposição poder governar. Não podendo esta ter margem orçamental tem sempre margem para abolir feriados, suspender exames escolares absurdos e consagrar os direitos dos homossexuais. Cavaco Silva terá que vetar o que o parlamento aprova. Ridículo. Cavaco será um forte factor de instabilidade política. Tudo ao contrário do apregoou durante anos sem fim.
Hipótese 2: Cavaco Silva decide por um governo de iniciativa presidencial que será chumbado no parlamento e fica com o ónus da decisão nas mãos. Ridículo. Cavaco será um forte factor de instabilidade política. Tudo ao contrário do apregoou durante anos sem fim.
Hipótese 3: Cavaco Silva decide dar posse a António Costa e a um governo suportado pelas esquerdas, respeita o parlamento, a democracia e a constituição e deixa o destino de Portugal nas mãos dos portugueses. Engole um grande sapo e despede-se da vida política portuguesa. Acaba no convento de Alcântara e manda importar algumas cagarras. Fim.
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"Carpe Diem"
14 de Novembro, Paris
A barbárie do terror voltou a atacar, agora sobre a forma do Estado Islâmico. É preciso construir a paz e travar o terrorismo. Tempos perigosos e de grande turbulência os do presente e os que se adivinham.
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"Carpe Diem"
sexta-feira, novembro 13, 2015
Até Os Mercados Meu Deus, Até Os Mercados
Os mercados a virarem as costas à direita radical. Que chatice, já não bastava a maldita democracia e esse empecilho chamado Constituição da República Portuguesa.
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"Carpe Diem"
quinta-feira, novembro 12, 2015
Venha O PREC E A Revolução, O Caos, A Balbúrdia e A Defesa Da Constituição
Às armas, às armas. Está na hora de montar a barricada nas ruas. Venha o PREC e a revolução. Não Passarão. Não Passarão. Somos mais do que eles. Se tiver que ser, sairão.
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
quarta-feira, novembro 11, 2015
Todos À Grande Manifestação Do 25 De Novembro
Tenho que voltar a partilhar esta noticia porque não consegui deixar de imaginar a frente da manifestação encabeçada por Vasco Pulido Valente, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Francisco Assis, Camilo Lourenço, José Gomes Ferreira e vá lá, Isabel Jonet. Na faixa da frente pode ler-se qualquer coisa como "Vamos metê-los todos no Campo Pequeno". Ah, aconselha-se nesse dia que os betos não vão de camisa: - Dá mau aspecto.
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
Radicaliza Filho, Radicaliza
Uma piada esta ideia que Passos "radicaliza" como se um qualquer rato a abandonar rapidamente o porão fosse qualquer coisa do género "agarrem-me senão eu mato-os". Entretanto, Cavaco vai passear para a Madeira. Desconfio que os boatos que correm há anos têm mesmo razão de ser. O homem não está mesmo na posse de todas as suas faculdades mentais ou então funciona como aqueles loucos pirómanos que quando dá fogo à casa e vê a casa a arder, vai de mansinho, passear para as Ilhas Desertas.
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
Manifesto Anti-Fascista Ou De Como Fazer Cair Um Governo de Criminosos
Manual de instruções sobre como fazer cair um governo sem escrúpulos. A ver. Obrigado Ana! Um grande abraço ao Joel, à Elsa e a mim próprio e já agora a muitos outros que saíram à rua de forma muito digna.
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
Emigrem, Filhos Da Fruta
Emigrem Filhos Da Fruta
Chamaram-nos piegas. Disseram-nos que tínhamos que emigrar. Tentaram-nos convencer que o desemprego é uma oportunidade. Disseram-nos que para o nosso país se desenvolver tínhamos quase todos que empobrecer. Dizem-nos em cada minuto que passa que vivemos acima das nossas possibilidades. Cortaram-nos os nossos já míseros salários. Roubaram-nos os subsídios de Férias e de Natal. Encolheram o nosso direito ao descanso acabando com feriados que fazem parte... da alma da Nação. Privatizam o oxigénio. Destroem o Estado Social atacando ferozmente a Saúde, a Educação e a Protecção Social dos Portugueses. Aumentam brutalmente os impostos sobre os indivíduos e as empresas. Facilitam os despedimentos e encolhem a protecção social no desemprego. Dizem-nos que os nossos salários, já dos mais baixos da União Europeia, têm que baixar para sermos mais competitivos. Tentam convencer-nos que a austeridade é a cura para os efeitos desastrosos da austeridade. Dizem-nos que tudo isto é uma inevitabilidade. Que a culpa é nossa porque somos preguiçosos.
O rol de asneiras ministeriais não tem fim. É preciso dizer basta. Temos que mostrar a esta gente que nos (des) governa que não nos merece. Que são eles que têm que emigrar. Que o nosso esforço e o nosso mérito naquilo que conquistámos na vida não foi feito à imagem de um Relvas qualquer. Que quem nunca fez nada na vida foram eles que apenas viveram dos favores dos partidos. Que este país tem futuro. Que o futuro não pode existir sem auditar publicamente uma dívida que nos condena à escravidão. Que se o euro nos destrói a vida nós não temos problemas em trocá-lo por uma moeda que nos dê vida. Que a dignidade não pode estar cotada em bolsa. Que é aqui e agora que resgatamos a nossa vida a quem nos quer tirar a vida.
Temos todos que sair de novo à rua e mostrar a esta gentinha que se eles não mudam de políticas nós só temos o remédio de os fazer mudar de vida. Mandaram-nos emigrar dizendo-nos descaradamente que não tínhamos lugar no nosso país. Mas nós sabemos bem que a solução para Portugal só tem um primeiro passo com a emigração deste governo. Só a rua pode trazer esperança a um futuro decente para todos nós. O sistema político como ele funciona actualmente não é regenerável. É preciso sair à rua e gritar alto e com bom som, emigrem vocês filhos da fruta!
João Martins (Lido em 15 de Setembro de 2012 em frente à porta do Mercado Municipal de Loulé naquela que talvez tenha sido a maior manifestação política que Loulé já conheceu. Fez-se História).
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"Carpe Diem"
25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais!
A minha homenagem ao António Almeida e ao Álvaro que já não estão no mundo dos vivos mas contribuíram para que o mundo dos vivos tenha um futuro melhor!
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"Carpe Diem"
terça-feira, novembro 10, 2015
Adeus, Passos Coelho!
Dia histórico. O governo da direita radical, conservadora e reacionária caiu com estrondo. Um fim bonito para quatro anos de terrorismo social sobre os portugueses. Não havia alternativa. Era há já muito tempo uma inevitabilidade a necessidade deste governo emigrar. Irrevogável. Ganhou a democracia e o povo que lutou nas ruas.
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"Carpe Diem"
segunda-feira, novembro 09, 2015
As Urgências Ficam Em Loulé, O Governo Que Emigre!
As urgências ficam em Loulé. O Governo que emigre! Amanhã é um dia feliz. As forças progressistas de Loulé derrotaram as forças da direita radical e reacionária nas ruas. As urgências continuam abertas na cidade. Falta acabar com as taxas moderadoras que afastam os utentes para o privado. Essa é a tarefa de um governo de esquerda.
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"Carpe Diem"
domingo, novembro 08, 2015
Quem Faz O Que Pode A Mais Não É Obrigado, Carpe Diem
Foram quatro anos intensos de luta. Da minha parte a consciência está tranquila. Fiz o que tinha que fazer em defesa da dignidade perdida. Ganhei muitos inimigos à esquerda e à direita. Fui identificado vezes sem conta pela polícia. Rotulado de louco. Ameaçado de morte. Apelidado de perigoso comunista. Maltratado pelos políticos locais de todos os quadrantes. Humilhado. Gozado. Ostracizado. Estou vivo e de pé. Infelizmente com menor saúde. Sim, a violência governativa e de Estado entranhou-se nas subjectividades profundas do âmago individual e afectou de forma profunda a saúde dos cidadãos. A malfeitoria foi total. A luta continua. Não se atrevam a continuar a pôr em causa a nossa dignidade. Sairemos para a rua para enfrentar todo o tipo de tirania as vezes que forem preciso. Carpe Diem.
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"Carpe Diem"
sábado, novembro 07, 2015
Falta Concretizar
Passei os olhos superficialmente pelo programa do governo de esquerda. Trata-se do regresso à social-democracia bem afastada do radicalismo da direita actual que quase destruía Portugal em apenas quatro anos. Está lá a defesa do Estado Social, a valorização da educação pública, do SNS, da protecção social dos portugueses, do emprego e do combate à precariedade. A devolução do roubo monumental nos salários e pensões de quem trabalha e trabalhou toda uma vida. O fundamental para devolver a dignidade à vida dos portugueses que foram violentados pelo anterior governo. A conseguir concretizar aquele programa a direita radical está eleitoralmente tramada por uns bons anos. A última grande oportunidade de restaurar a confiança dos portugueses nos políticos e na política. Não é pouca coisa aquilo de que se trata.
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"Carpe Diem"
sexta-feira, novembro 06, 2015
Aberta A Porta Da Esperança
Não sei o que vai dar este governo social-democrata mais à esquerda mas a única coisa que sei é que é de extraordinária importância impedir que a direita radical que está (ainda) no poder destrua o que sobrou da destruição do país nestes últimos quatro anos. Se isso for conseguido já não é pouca coisa. Não se faz a revolução dos amanhãs que cantam mas talvez se devolva a dignidade a grande parte dos portugueses e se salve um país.
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Super-Deputado Do PAN Procurar Salvar A Águia Vitória
É pá, o anticomunismo primário eu sei que está na moda. Os PàFistas, o António Barreto, a Maria Filomena Mónica, o Vasco Pulido Valente, etc, etc, etc, a gente sabe como reagem assim que vêem um comunista. Agora o antibenfiquismo primário eu não estava de todo à espera. Soltem já os leões e os dragões e até os dinossauros.
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"Carpe Diem"
quinta-feira, novembro 05, 2015
Um Governo De Dementes Mentais
"O último Governo, com “pés de veludo” e mão de ferro, deu cabo do Estado social. Aumentou a pobreza, cortou salários e pensões, deliciou-se com a troika, desmantelou o mundo do trabalho – nunca houve tantos trabalhadores precários, contratos individuais, muitos deles abaixo do salário mínimo e desde os anos 60 que não se assistia a um tal êxodo de portugueses – piorou brutalmente o Serviço Nacional de Saúde e a escola pública (de que pouco se fala e que vive asfixiada, com as crianças pressionadas por exames que irão seleccionar os “eleitos” e os “excluídos”, selecção contra a qual tanto trabalhámos). Destruiu a educação de adultos e deu fortes machadas na ciência."
O texto é de Ana Benavente. O título do post é meu. Ver o resto do texto aqui:
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"Carpe Diem"
quarta-feira, novembro 04, 2015
O Cordão Humano Do Arco Da Governação
Eles sairam para a rua em cordão humano. Querem um acordo de governo do "arco da governação". Os argumentos andam entre o ridículo e o disparatado. A chamada no facebook poderia ter sido feita por um qualquer Cavaco Silva ou São Francisco de Assis. Ridículo se não tivesse uma certa piada. Uma comédia. Só lá faltou o novo Ministro da Administração Interna a dizer que é a vontade de Deus.
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"Carpe Diem"
O Regresso Do Discurso Mediático Do Medo
Este governo PàFista é mesmo fofinho. Quer prolongar os cortes nos salários dos portugueses para continuar a transferir o dinheiro de quem trabalha para os agiotas da finança. Ao mesmo tempo a RTP1 traz a jogo as agências de rating para assustar com o discurso do medo o zé povinho. Ainda hoje, uma manifestação em género cordão humano que poderia ter sido convocada por Cavaco Silva apela ao consenso do "arco da governação". A direita radical reacionária vai recorrer a todos os meios para travar o governo social-democrata mais à esquerda.
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"Carpe Diem"
terça-feira, novembro 03, 2015
Metam O Prémio "Europeu Do Ano" No Olho do Cú
A vergonha e a indecência desta gente que comanda os destinos da Europa não tem limites. Da minha parte, como fazendo parte dos 11 milhões que vivem em Portugal e sofreu a humilhação do governo e da Troika, sou muito claro. Metam o prémio "Europeu do Ano" no olho do cú. O gozo e a humilhação têm limites. Passem bem.
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segunda-feira, novembro 02, 2015
Sai Mais Um Bife À Jonet
O Estado deve ser mínimo. O Estado Social deve ser para os mais pobres dos pobres. Os indivíduos e as famílias andaram a viver acima das suas possibilidades, etc, etc, etc. Um conjunto de ideias feitas e erradas sobre o papel do Estado, a pobreza e os pobres, misturadas num raciocínio pouco sustentado e confuso. Mau jornalismo quando se procura fazer de uma profissional da caridade uma especialista na matéria. Ultraliberalismo caritativo, puro e duro. Mais um bife à Jonet.
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"Carpe Diem"
O Novo Governo Que Já Tresanda A Bafio
Tudo isto cheira demasiado a bafio e a Estado Novo. A invocação de Deus para desculpabilizar a responsabilidade do Estado. A ideia de que os indivíduos são os únicos responsáveis pelas desgraças que lhes caiem em cima. Mas sobretudo o discurso desfazado no tempo. Deus nos livre rapidamente desta gente. Está quase. Que saudades do monárquico Gonçalo Ribeiro Teles.
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"Carpe Diem"
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