Sem empates
Esta é a coluna número 100. Ou a centésima coluna. Se eu quisesse dizer que esta era a cem coluna (sem coluna talvez fique um dia destes, se me falharem as ideias), já estaria a começar mal…
Ao longo de mais de 2 anos estive aqui afincadamente a escrevinhar sobre dislates, erros, enganos e desenganos da língua portuguesa. Que a culpa não é só dos falantes, a própria língua é dada a equívocos. Faz parte da sua (dela) riqueza.
Voltando ao 100. Não faço ideia se tenho razões para celebrar, os leitores decidirão. Há um endereço electrónico à vossa disposição. Podem eleger a coluna da vossa predilecção, podem eleger outros temas a abordar, podem até eleger a legibilidade do que escrevo, não podem é confundir uma coisa com a outra. Principalmente se se trabalhar na comunicação social. Se algo é legível é porque, das duas, uma: pode ser entendido, quer pela forma, quer pelo conteúdo; o contrário de legível é ilegível — com ‘i’. O mesmo ‘i’ (por vezes com o auxílio de mais letrinhas) que vira do avesso palavras como relevante/irrelevante, legal/ilegal, suportável/insuportável, possível/impossível e «ad infinitum».
Quanto à elegibilidade destas colunas, já é outro assunto. Isto é, se são merecedoras de serem eleitas seja para o que for, são elegíveis; o oposto é ser-se inelegível, característica muito pouco reconhecida nos dias que correm, mas fundamental.
Já que se fala de ilegibilidade/elegibilidade, ouvi num relato de futebol a expressão ‘empate parcial’. Que deve ser muito mais difícil do que um empate, pois a parcialidade de algo que é absoluto nem chega aos calcanhares da cisão do átomo. Um empate é a igualdade de votos ou de resultados. Se não é igual, não há empate. E se não empata, é porque despacha assunto…
Esta é a coluna número 100. Ou a centésima coluna. Se eu quisesse dizer que esta era a cem coluna (sem coluna talvez fique um dia destes, se me falharem as ideias), já estaria a começar mal…
Ao longo de mais de 2 anos estive aqui afincadamente a escrevinhar sobre dislates, erros, enganos e desenganos da língua portuguesa. Que a culpa não é só dos falantes, a própria língua é dada a equívocos. Faz parte da sua (dela) riqueza.
Voltando ao 100. Não faço ideia se tenho razões para celebrar, os leitores decidirão. Há um endereço electrónico à vossa disposição. Podem eleger a coluna da vossa predilecção, podem eleger outros temas a abordar, podem até eleger a legibilidade do que escrevo, não podem é confundir uma coisa com a outra. Principalmente se se trabalhar na comunicação social. Se algo é legível é porque, das duas, uma: pode ser entendido, quer pela forma, quer pelo conteúdo; o contrário de legível é ilegível — com ‘i’. O mesmo ‘i’ (por vezes com o auxílio de mais letrinhas) que vira do avesso palavras como relevante/irrelevante, legal/ilegal, suportável/insuportável, possível/impossível e «ad infinitum».
Quanto à elegibilidade destas colunas, já é outro assunto. Isto é, se são merecedoras de serem eleitas seja para o que for, são elegíveis; o oposto é ser-se inelegível, característica muito pouco reconhecida nos dias que correm, mas fundamental.
Já que se fala de ilegibilidade/elegibilidade, ouvi num relato de futebol a expressão ‘empate parcial’. Que deve ser muito mais difícil do que um empate, pois a parcialidade de algo que é absoluto nem chega aos calcanhares da cisão do átomo. Um empate é a igualdade de votos ou de resultados. Se não é igual, não há empate. E se não empata, é porque despacha assunto…
Publicado no Açoriano Oriental a 27 Junho 2010