quarta-feira, fevereiro 24, 2010

1 Ano de Tribuna

Curta "saltada" pela blogosfera, apenas para desejar ao Afonso Miguel, pelo primeiro aniversário da sua casa, muitos anos de permanência no Bom Combate e de resistência com o espírito a que nos habituou. A Tribuna é uma casa de visita obrigatória, sobretudo num tempo em que a irreverência é confundida com irresponsabilidade e egoísmo.
Que continue presente, é o que este fiel leitor e amigo pede.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

A Palhaçada

Soube que amanhã o circo vai descer à cidade. Será mais um espectáculo de strip-tease dado que se vão pôr a nu todas as debilidades de pensamento da nossa direita sociológica e o seu festival de banalidades e disparates motivados por gregariedade classista.
Analisemos…
Os slogans são o disparate do costume. Celebramos a família e o casamento. A família como núcleo de Amor Cristão, à imagem do Criador, sempre aceitou que a forma pode transcender a materialidade e por isso sempre lutou para que a família fosse mais do que um conjunto de consequências naturais. A adopção é disso um caso. Argumentar que uma família homossexual não é família por não poder gerar vida é, não apenas estúpido, como insultuoso para a própria Fé e para os milhões de famílias que não têm descendência. Logo, o valor de passear criancinhas pelas ruas é algo de muito duvidoso.
Mas a palhaçada só se encontra completa quando vemos um conjunto de gente ligada à Igreja a mover-se a favor da forma presente, o estilo séc. XIX, de casamento civil. Isso sim é algo que só ao nível da dupla Croquete e Batatinha…
Uma forma de casamento que é tomada como meramente contingente pelo Estado, que é dissolúvel por vontade de uma das partes, onde a dissolução do vínculo fundamental não é vista como falha mas como acto próprio da esfera de autonomia do indivíduo, torna-se, subitamente, a razão para a união de toda a boa sociedade do país.
Em relação ao divórcio não houve manifestações. Ninguém pareceu preocupado com a destruição de lares ou com a manutenção dos bons preceitos cristãos, com a destruição das tradições sociais do bom povo português ou com a necessidade de ter o Matrimónio como referencial do casamento civil. Nunca apareceu movimento que se preocupasse com o assunto, a Igreja Portuguesa expressou reservas, mas, em momento algum, afirmou uma alternativa social para o problema. Em conluio com o Regime aceitou sempre essas como matérias da Democracia e não como elementos estruturantes de qualquer sociedade. Nunca ninguém levantou a voz para afirmar que a manutenção dessas instituições e a sua intocabilidade pelos poderes públicos, é o mais fundamental reduto da liberdade social.
É por isso que é de perguntar, qual o espanto com o casamento homossexual? Quando os heterossexuais aceitaram violar a regra mais elementar da Família Cristã, a indissolubilidade, ninguém disse uma palavra. Agora que são os homossexuais, há manifestações, palhaçada e criancinhas a desfilar.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

























AQUINAS

ETHICA THOMISTICA

THE QUESTION OF CHRISTIAN ETHICS