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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Câmbio - melhor lugar para trocar PESO

Como já devem saber, a moeda oficial da Argentina é o peso e ele está valendo quase a metade do real. Para facilitar a vida, a gente via o preço de alguma coisa e dividia por dois para ter idéia do valor em real. A maioria das coisas ficava realmente (trocadilho sem intenção) muito barata, quase imperdível. Digo quase, porque em certo momento conversamos e concluímos que a viagem era de lua de mel e o objetivo não era fazer compras. Mas isso vai variar de casal e de pessoa, nós entramos num consenso natural.

Estávamos com a indicação de que o melhor câmbio (troca de moeda pela moeda local) era o Banco de La Nación, no aeroporto ou na cidade mesmo. De fato era um excelente valor, assim que chegamos vi no aeroporto que o real estava valendo $ 2,12 pesos.
Também nos indicaram o Metrópolis como local bom para troca.

Deixamos para resolver isso no dia seguinte, já que estávamos com $ 540 pesos que haviam sobrado da viagem da minha mãe, em janeiro.

Pois é, descobrimos duas coisas muito importantes: o Banco de La Nación só tem câmbio no aeroporto e na agência principal, que fica pertinho da Casa Rosada. O câmbio é no 2º subsolo e quando fomos conhecer (antes de saber que só teria aquela opção) estava LOTADO!

A Metrópolis tem em quase toda esquina próxima a Calle Florida. Tem até dentro do Shopping Abasto e funciona fora do horário comercial.
Em compensação o real estava valendo muito pouco lá: $ 1,80 pesos. Fala sério!

Para nossa felicidade descobrimos um excelente lugar para trocar: “UNICAM Cambio Turismo y Bolsa S.A.”. Fica na Av. Corrientes quase esquina com a Calle Florida. Fomos lá duas vezes trocar e nas duas foram simpaticíssimos com a gente. Conheciam até a Ponte Rio Niterói. :)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Transporte em Buenos Aires

TÁXI


Todo mundo diz que o táxi lá é barato, e é mesmo, vale à pena utilizar.

A bandeirada inicial começa em pouco mais de $ 4 pesos, e vai aumentando 41 centavos por uns 200 metros, ou por tempo (no caso de estar no engarrafamento).

Pagamos $ 120 pesos do aeroporto até o hotel, ao lado do Obelisco. Na volta o Fernando já perguntou para o primeiro táxi que parou na porta do hotel se ele faria por $ 100 pesos e o motorista topou na hora. Eles não usam o taxímetro nesse trajeto, disse o funcionário do hotel que é por conta dos pedágios do caminho. Não sei.

Atenção: nem tudo são flores. É fundamental que tenha sempre trocado na bolsa para não se aborrecer com os motoristas. No geral, eles não se interessam em facilitar o troco e querem é não dar troco mesmo. Teve um que ignorou o meu troco e quando cobrei ficou mega-irritado, como se fosse uma ofensa. Lembro que eram mais de dois pesos. Aí reclamei mesmo, falei para ele me devolver o dinheiro que eu daria um pouco menos já que ele que não tinha troco. Noooosa, aí o cara ficou p. da vida. E isso tudo eu falando em português e ele em espanhol. kkk No final me deu um bando de moeda de dez e cinco centavos, mas me deu.

Depois dessa experiência o Fernando me proibiu gastar moedas pequenas se não fosse no táxi. hahaha


ÔNIBUS

Insisti com o Fernando para usarmos ônibus pelo menos uma vez, adoro ter a experiência do local. Ele estava beeeem resistente, até que no sábado, quando íamos ao bairro La Boca, o seu Camilo, um funcionário muito simpático e prestativo do hotel, nos indicou o ônibus 29, que iria direto para Caminito e economizaríamos uns $ 25 pesos do táxi.

Meus olhos brilharam e lá fomos nós para o ponto de ônibus na Diagonal Norte. Foi muito tranqüilo pegar o ônibus. Engraçado é a forma de pagar a passagem: logo depois de passar pelo motorista a gente encontra uma máquina onde vai colocando as moedas e ela vai somando. Quando alcança o valor da passagem (nesse trajeto era $ 1,20 pesos) a máquina imprimi um comprovante. Parece tudo muito normal, mas imagina uma fila inteira de passageiros colocando moedinhas de 25, 10 e 5 centavos, todos em pé e a máquina às vezes devolvendo as moedas porque não identificá-las... Pois é, posso dizer que pelo menos os motoristas não deram aquelas arrancadas com os ônibus, tão típicas do Rio de Janeiro.

LEVE MOEDAS, É A ÚNICA FORMA DE PAGAR.


METRÔ (Subte - abreviação de Subterráneo)

O metrô de Buenos Aires pode não ser o mais lindo do mundo (e não é), mas é o mais antigo da América Latina. Tem seu mérito.

Pegamos metrô na estação ao lado do Obelisco e ficamos impressionados com o tamanho da estação, dava medo de cair no trilho do trem de tão estreito que era o local onde os passageiros aguardavam para embarcar.

O trem é antigo, com aqueles acessos entre um vagão e outro bem barulhentos, mas nada que não valesse a pena a experiência. Principalmente porque, mais uma vezes eu estava louca para conhecer um pouco mais de como os portenhos vivem.

O metrô também é bem baratinho, preço parecido com o ônibus (que varia o preço conforme o trajeto), mas com guichê para pagar.



BUENOS AIRES BUS (city tour)

Bem que tentamos no dia seguinte que chegamos embarcar no ônibus que faz uma espécie de tour pelos principais pontos turísticos, mas a fila era enorme e decidimos continuar andando e deixá-lo para lá. Já estávamos na direção da Casa Rosada e lá fomos nós. Em um outro dia passamos pelo ponto inicial do ônibus e a fila parecia ainda maior. Percebemos que não seria um bom negócio pagar relativamente caro (acho que uns R$ 70 pesos por pessoa).

Fomos andando para vários pontos turísticos (uma das vantagens de ficar no Centro) e usamos os transportes acima, quando necessário, sem o problema de ficar “preso” a horários.

Ah, para valer mesmo a pena essa fila toda, escolha um dia de sol e fique no andar de cima, onde o ônibus é aberto e as fotos ficarão bem mais interessantes.
  • Ponto inicial para embarque: esquina Calle Florida com Diagonal Norte.

Dica: se for usar muito ônibus e metrô, compre o Guia T em qualquer banca de jornal.