sábado, 11 de abril de 2020


Deponha as suas armas, abaixe o seu escudo, veja a bandeira branca em minhas mãos, não te trago flores, de onde eu venho só havia espinhos, mas não te trouxe nenhum, siga o seu caminho em paz, aceite esse acordo, pois na minha estrada pouco importa, tanto faz...  

Léo Fernandes





Chegou sem avisar, se serviu sem ser convidado, abriu os armários e revirou todas as gavetas como se fossem suas, e isso aconteceu em uma tarde de verão. Alterou os ponteiros, explodiu todas as emoções, mudou a direção do vento e do meu coração, mas partiu outra vez quando bem quis no veleiro das ilusões.

Léo Fernandes







Chega a ser bonito aqueles em que a sua vida é um livro aberto, mas é desnecessário, porque o problema surge quando alguns se dão no direito de pegar uma caneta e rasurar a sua história, apagar as suas verdades que o fizeram sofrer e crescer, acrescentar mentiras tornado alguns capítulos em algo bizarro e motivos de chacotas, se fosse de ordem natural essa amplitude, os nossos pensamentos seriam também de domínio públicos. 

Léo Fernandes