Depois de no livro A Irmandade, Will Campbell ter atingido a maioridade entre conspiração, paixão e intriga, e após anos de derramamento de sangue, a Irmandade ajudou a estabelecer uma trégua entre Cristãos e Muçulmanos. Mas, Will teme agora que tenham sido traídos.
O rei Edward de Inglaterra prometeu ao papa que lideraria uma nova Cruzada, enquanto no próprio Acre um conluio implacável de mercadores ocidentais, que especula em escravos e armamento, conspira para reacender as hostilidades na Terra Santa.
Entretanto, no Egipto, o sultão Baibars é apanhado numa luta de poderes. À medida que a guerra toma forma, Will fica dividido entre o seu juramento como templário, o seu papel secreto na Irmandade e o seu dever para com Elwen, a amada com quem está proibido de casar. Will fica aprisionado no seio de uma devastadora teia de desilusão e destruição quando ele e os que o rodeiam se precipitam num dos mais dramáticos momentos da história.
Opinião:
"A Cruzada" é o segundo volume da trilogia "A Irmandade" da escritora britânica Robyn Young, que retrata o final das cruzadas.
Will Campbell é agora comandante da Ordem dos Templários e torna-se no braço direito do novo Grão-Mestre da ordem. Ele descobre uma conspiração que pode colocar em risco a trégua existente entre os cristãos e os muçulmanos. Will tem cada vez mais dificuldade em conciliar a sua vida entre o seu amor proibido, Elwen e o serviço à Ordem.
Baibars, o sultão do Egipto e da Síria, é um homem que perdeu o fogo que marcava a sua guerra contra os cristãos, mas muitos dos seus generais estão descontentes com a tréguas impostas e querem expulsar os cristãos da Terra Santa. Ele terá de lidar com várias intrigas e revoltas.
Garin de Lyons é um antigo templário e amigo do Will, mas que foi expulso da Ordem e entrou sobre o poder do Rei Eduardo de Inglaterra. Ele ao serviço do rei faz tudo o tipo de trabalhos sujos, chantagens, assassinatos.
Este livro descreve os anos finais da ocupação cristã na Terra Santa e a queda da cidade de Acre, que era a sede da Ordem dos Templários e a principal cidade cristã. A queda de Acre simboliza o final da ocupação cristã na Terra Santa e o final da época das Cruzadas, e marca também o início da queda do poder da Ordem dos Templários.
Esta trilogia de romance histórico está a tornar-se numa das minhas favoritas, espero que o volume final esteja a altura das minha expectativas.
Avaliação: 9-10