30 novembro, 2011

LEMOS, Vieira de - TERRAS DO CID : (crónicas). Porto, Livraria Fernando Machado, [s.d.] In-8º (19,5cm) de 263, [5] p. ; [8] p. il. ; B.
Ilustrado com diversas fotografias a p.b. em extratexto.
"Reunem-se neste pequeno volume alguns trabalhos dispersos, todos porém inspirados em temas espanhóis. São várias crónicas e duas conferências..." (excerto do preâmbulo do autor)
Matérias: Crónicas: I - Os Monges de Zurbarán; II - Um fim de semana em Montserrat; III - Castelos de Espanha; IV - A Costa Brava; V - Uma lição de arte; VI - Um passeio por mar. Conferências: I - O lirismo nos cancioneiros galaico-portugueses; II - Os grandes poetas românticos espanhóis.
Bom exemplar; rubrica de posse (discreta) na folha de guarda anterior.
10€
DAUDET, Alphonse - SAPHO : Moeurs Parisiennes. Paris, G. Charpentier et Cie, Éditeurs, 1884. In-8º (18cm) de [4], 337 p. ; E.
1ª edição.
Sapho é o personagem (feminino) central deste romance de costumes cuja acção decorre na Paris do final do século XIX.
"Alphonse Daudet nasceu em Nimes a 12 de Maio de 1840 e faleceu em Paris a 17 de Dezembro de 1897. Foi um romancista, poeta e dramaturgo francês. Estreou-se com uma colectânea de versos, «Les Amoureuses», em 1858. Trata-se de um autor da escola naturalista, que produziu uma obra variada, satírica, tirando as personagens da vida parisiense. O seu estilo é cristalino, brilhante, deixando transparecer, com frequência, os sentimentos de paixões recalcadas." (tertuliabibliofila.blogspot.com)
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada; s/ guardas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação; páginas apresentam manchas de oxidação.
Muito invulgar na sua edição original.
75€

29 novembro, 2011

LOPES, António da Costa - MARTIM DE GINZO, JOGRAL PORTUGUÊS. Com fotogravuras do Cancioneiro da Vaticana e doutros códices. Braga, [s.n.], 1960. In-4.º (24 cm) de 23 p. ; il. ; B.
1.ª edição independente.
Separata de 4 Ventos : Revista lusíada de literatura e arte, 2ª série, tomo I (1959), n.ºs 3-4.
"Ao demonstrar em 1946 a nacionalidade portuguesa do trovador medieval D. João Garcia de Guilhade, sugeri, como argumento confirmatório da minha tese, a identificação de um certo Martin jograr, a que o citado trovador alude, com o jogral Martim de Ginzo, cuja terra de origem, nesse caso, se poderia fixar na antiga paróquia de Ginzo, do concelho de Barcelos..."
(Excerto do preâmbulo)
Bom exemplar.
Curioso.
Indisponível

28 novembro, 2011

CARPENTER, A. F. B. (Capitão de fragata da Armada Real Britânica) - O ENGARRAFAMENTO DE ZEEBRUGGE. Prefácios do Marechal Foch, Almirante Beatty e do Contra-almirante Sims. Tradução de Frederico de Carvalho. Lisboa. Livraria Clássica Editora, 1936. In-8º (19cm) de 327 p. ; il. ; E. Colecção: As Grandes Epopeias, VI
Contém fotografias aéreas em extratexto.
"Quando em 1914 a causa da civilização se encontrava ameaçada, foi com um sentimento de solidariedade que se efectuou a união dos Aliados. Em todos os momentos da guerra mais essa união se apertava em frente do perigo, e quando se tratou de fechar uma das bases de onde os submarinos ameaçavam as comunicações vitais dos Aliados, numa manobra admirável, com o espírito comum de absoluto sacrífício, o pôrto de Zeebrugge [na Bélgica] foi atacado e encerrado. O comandante do Vindictive resolveu recordar os pormenores dessa operação, na qual desempenhou um papel tão brilhante como importante, e o seu livro não só constituirá uma preciosa lição como dará às gerações futuras um esplêndido exemplo." (prefácio do Marechal Foch)
Meia-encadernação com lombada e cantos em pele com dourados na lombada; preserva as capas de brochura.
Bom exemplar; aparado.
Indisponível

27 novembro, 2011

MASCARENHAS, Oliveira - O FRADE ARRABIDO : romance historico do século XVIII. Lisboa, Lucas & Filhos-Editores, 1881. In-8º (18cm) de 204, [2] p. ; E. Bibliotheca Universal : Dedicada ao Visconde de Castilho.
1ª edição.
O atentado a El-Rei D. José e o processo dos Távoras que se seguiu é o pano de fundo para este romance histórico, género literário em voga na época. 
"Romancista e dramaturgo, Joaquim Augusto de Oliveira Mascarenhas (1847-1918), foi um militar que desempenhou funções administrativas sobretudo na Índia Portuguesa. Embora a sua actividade literária se tenha começado ainda no século XIX, foi sobretudo após a sua reforma, então com a patente de major, que intensificou a sua produção.Dedicou-se quase em exclusivo ao género histórico, escrevendo alguns romances e sobretudo um conjunto vasto de novelas históricas, bem como diversas peças de teatro. Publicou também alguns trabalhos históricos e corográficos, bem como um livro sobre a sua experiência militar na Índia Portuguesa." (www.pedroalmeidavieira.com)
Encadernação coeva em meia e pele com ferros a ouro na lombada; s/ guardas de brochura.
Bom exemplar; escritos (discretos) no anterrosto.
Muito invulgar.
Indisponível

26 novembro, 2011

BENFICA-SPORTING - 50 ANOS DE FUTEBOL. 216 jogos : 809 golos. Compilação de Mário de Oliveira e Rebelo da Silva. [Prefácio de Ribeiro dos Reis]. Lisboa, Edição dos Autores : [comp. e imp. nas Oficinas Gráficas da E. E. «Os Rídiculos»], [1958]. In-8.º (16cm) de 118, [2] p ; il. ; E.
Obra muito ilustrada em separado com fotos das equipas e instantâneos de jogos, de diferentes épocas, nalguns dos momentos mais marcantes da história dos dois clubes de Lisboa; contém ainda quadros e tabelas de resultados e classificações.
"O tradicional «derby» do futebol lisboeta, que constitui sempre o grande prato de resistência das nossas competições, entrou há pouco nos seus 50 anos de existência. Os autores deste trabalho decidiram assinalar a passagem do acontecimento com uma evocação histórica, que deve interessar aos homens do passado porque lhes permite recordar e viver de novo algumas tardes de grande emoção, e integrará as camadas mais recentes de entusiastas dos dois clubes no ambiente de rivalidade que tem sido um magnífico incentivo para a obra meritória que ambos têm sabido realizar."
(excerto do prefácio)
Encadernação cartonada com ferros a ouro na lombada; conserva as guardas de brochura.
Bom exemplar; aparado.
Invulgar.
40€
Reservado

25 novembro, 2011

LISBOA E O TEJO NA AERONÁUTICA NACIONAL : Exposição Biblio-iconográfica e de Propaganda da Aeronáutica Portuguesa : realizada sob o patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa : Palácio Galveias : Dezembro-1959. Lisboa, Aero Club de Portugal, 1959. In-8º (18,5cm) de 194, [2], [1] p. ; [45] p. il. ; B.
Catálogo da exposição biblio-iconográfica sobre Lisboa e o Tejo na aeronáutica portuguesa no 50º aniversário da fundação do Aero Club de Portugal. Ilustrado (45 p.) em papel couché como motivos alusivos ao tema da exposição, desde o século XVII até ao final da década de 50 do século passado.
Bom exemplar; capa plastificada; assinatura de posse no anterrosto.
Invulgar.
15€

24 novembro, 2011

QUEIROZ, Eça de - O CONDE D'ABRANHOS : notas biographicas por Z. Zagallo e A CATASTROPHE. Porto, Livraria Chardron, de Lello & Irmão, L.da, 1925. In-8.º (18 cm) de XXXI, 290 . ; E.
1.ª edição.
Com um retrato de Eça de Queirós em extratexto da autoria de António Carneiro.
Encadernação editorial com dourados na capa e lombada.
Bom exemplar. Assinatura de posse na f. rosto.
Pouco comum e muito apreciado.
Indisponível

23 novembro, 2011

GOMES, Marques - LUCTAS CASEIRAS : PORTUGAL de 1834 a 1851 : por... Tomo I. Lisboa, Imprensa Nacional, 1894. In-8º grd. (23cm) de CLXXVI, 630 p. ; B.
Único volume publicado.
Valioso contributo histórico. Contém numerosas biografias de personalidades da época, dando conta de aspectos inéditos e singulares da sua vida.
João Augusto Marques Gomes (1853-1931). Historiador português, natural de Aveiro. De acordo com Inocêncio, era “filho do bacharel Francisco Thomé Marques Gomes e de sua mulher D. Anna Candida de Barros e Almeida. Amanuense do Governo Civil do districto de Aveiro; socio correspondente das Sociedades de Geographia de Lisboa e de Geographia Commercial do Porto. Iniciou a sua carreira litteraria em 1873, escrevendo com o seu nome artigos sobre as antiguidades da sua terra natal no jornal districto de Aveiro, podendo formar com elles um grosso volume.” (Inocêncio X, 167)
Exemplar brochado (por abrir) em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
45€
SÉRGIO, António - ANTOLOGIA DOS ECONOMISTAS PORTUGUESES : Século XVII. Obras em português. Selecção, prefácio e notas de... Lisboa, Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1924. In-8.º (21 cm) de [6], LII, 392, [2] p. ; E. Publicações da Biblioteca Nacional
1.ª edição.
Índice:
Diálogos do Sítio de Lisboa. | Dos Remédios para a Falta de gente. | Introdução das Artes no Reino.
Encadernação inteira de pele com dourados na lombada e nas pastas; conserva as guardas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. anterrosto.
Invulgar.
15€

22 novembro, 2011

BIBLIOGRAFIA TAUROMÁQUICA : Impressos e Manuscritos. Lisboa, Biblioteca Nacional, [1982]. In-8º grd. (24cm) de 47 p. ; B. Biblioteca Nacional : Série Bibliográfica.
Reedição fac-símile de edição de 1926.
Importante peça da bibliografia tauromáquica portuguesa
Parte I - Impressos: história, literatura, legislação, crítica faceta e artística, artes, jornais (revistas e semanários tauromáquicos); Parte II - Jornais: história, literatura, legislação, crítica faceta e artística, artes, jornais (revistas e semanários tauromáquicos) ; Parte III - Manuscritos; Parte IV - Pseudónimos de escritores, críticos tauromáquicos; Parte V - Resenha dos escritores e críticos tauromáquicos.
Bom exemplar.
10€

21 novembro, 2011

IBÁÑEZ, Vicente Blasco - EL INTRUSO : novela. Valencia, F. Sempere y C.a, Editores, 1904. In-8.º (19cm) de 420 p. ; E.
1.ª edição.
Edição original (em espanhol) de uma das mais apreciadas obras do autor.
"El Intruso (1904) es, quizas, la novela más política de Vicente Blasco Ibáñez (1867-1928). [...] Nuestro novelista más internacional de la primera mitad del siglo XX une la técnica naturalista con el compromiso militante, para obtener una narración de fuerza poco común que aún permite entender mucho de la cuestión vasca. [...] El magnifico y prolijo escritor Vicente Blasco Ibáñez escribio en 1904 quizas una de sus novelas mas politicas, escrita impecablemente en estilo documental, con objetividad y realismo perfectos, es el estilo artistico del naturalismo, cuyo principal precursor fue el periodista Emile Zola al cual admiraba."
(fonte: listerquebraranlaslanzas.blogspot.com)
Belíssima encadernação meia-francesa com lombada e cantos em pele. Conserva a capa original.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
25€
CONTRA-REVOLUÇÃO. DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA PRIMEIRA REPÚBLICA PORTUGUESA. Introdução, leitura dos documentos e notas de Hipólito de la Torre Gomez. Prefácio e revisão de A. H. de Oliveira Marques. Tradução do castelhano de João M. Gonçalves da Silva. Lisboa, Perspectivas & Realidades, [1985]. In-8.º (21 cm) de 490, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Capa: Rui Perdigão
"O nascimento da contra-revolução foi quase imediato à proclamação da República. Não do espírito contra-revolucionário, que não podia deixar de existir, mas sim do propósito consciente de organizar um movimento capaz de deitar abaixo, quanto antes, a situação recém-criada. O período que compreende pouco menos, do que os seis primeiros meses de vida republicana assinala aproximadamente os primeiros escarcéus para estruturar a contra-revolução e, portanto, a fase preliminar dessa declaração de guerra - nunca mais extinta - entre república e monarquia."
Bom exemplar; assinatura de posse no anterrosto.
Invulgar.
Indisponível

19 novembro, 2011

ARAÚJO, Matilde Rosa - ESTRADA SEM NOME (Pequenas Histórias). Lisboa, Portugália, 1947. In-8º (20cm) de 147, [5] p. ; B.
Desenho da capa de António Sampaio.
1ª edição.
Valorizado pela dedicatória autógrafa da autora, datada de Julho de 47.
Matilde Rosa Araújo (1921-2010), uma das grandes referências da literatura portuguesa contemporânea. Escritora, professora, pedagoga, tradutora, colaboradora da imprensa nacional e regional e de revistas literárias de referência, defensora dos valores da cidadania, Matilde apôs a sua assinatura e colaborou activamente em muitas causas, sobretudo naquelas em que a criança era o centro […] Em 1945 ganha o primeiro prémio dos Jogos Florais Universitários com os contos reunidos sob o título Estrada sem Nome.” (Fátima Ribeiro de Medeiros, IELT, FCSH – UNL)
Bom exemplar; capas algo sujas.
Invulgar.
35€

18 novembro, 2011

NEMÉSIO, Vitorino - EXILADOS (1828-1832). História Sentimental e Política do Liberalismo na Emigração. Lisboa, Livraria Bertrand, [s.d.]. In-8º (19cm) de [8], 322, [4] p. ; E.
1ª edição.
"Este livro foi a «segunda parte» de um trabalho universitário - A mocidade de Herculano até à volta do Exílio - onde tinha por título A Experiência do Exílio, reconstituída, para se atingir a de Herculano, através de memórias, autobiografias, cartas, poemas, ordens do dia, papeis vários, que depunham sobre as esperanças e os desenganos de um bando de proscritos. Entre 1823 e 1832, e mais precisamente entre 1828 e o começo do cerco do Porto, esses homens prepararam, no desterro de França, da Bélgica, da Inglaterra e dos Açores, o triunfo do regimen liberal e, com ele, o que Oliveira Martins chamou o Portugal contemporâneo." (excerto da advertência do autor)
Encadernação inteira de pele com dourados nas pastas e na lombada. Conserva as capas de brochura e lombada originais.
Bom exemplar.
Invulgar e apreciado.
45€

16 novembro, 2011

ROTEIRO DA VIAGEM DE VASCO DA GAMA EM MCCCCXCVII. Segunda Edição : Correcta e augmentada de algumas observações principalmente philologicas : por A. Herculano e o Barão do Castello de Paiva. Lisboa, Imprensa Nacional, MDCCCLXI. In-8º grd. (23cm) de XLIII, 180, [1] p. ; [2] f. il. ; [1] fac-sím. desdob. ; [1] mapa desdob. ; E.
Contém em extratexto os retratos de Vasco da Gama e D. Manuel I acompanhados das respectivas assinaturas - ho conde almirante - Rey, o fac-símile do manuscrito com a assinatura de Fernão Lopes de Castanheda e uma carta náutica - "Carta demonstrativa da viagem que em descobrimento da India fez Vasco da Gama em 1497".
Valiosa 2ª edição, mais aumentada que a 1ª, e com a inestimável colaboração de Alexandre Herculano.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória autógrafa do Barão do Castelo de Paiva.
"António da Costa Paiva 1.º Barão de Castelo de Paiva, Bacharel formado em Filosofia pela Universidade de Coimbra; Doutor em Medicina pela Faculdade de Paris; Lente jubilado da Academia Politécnica do Porto; Vogal do Conselho geral de Instrução Publica, Membro do Conselho Dramático; Sócio efectivo da Academia Real das Ciências de Lisboa; Associado estrangeiro da Sociedade Zoológica de Londres, da Sociedade de Historia natural de Cassel (Alemanha), da Sociedade das Ciências Naturais de Estrasburgo, das Sociedades Botânicas de França e de Edimburgo, da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, das Academias de Medicina e Cirurgia de Tolosa, Marselha e Montpellier, etc. Natural da cidade do Porto; e nasceu em 12 de Outubro de 1806." (Inocêncio Francisco da Silva)
Edição fac-símile do manuscrito atribuído a Álvaro Velho* e copiado pela pena de Fernão Lopes de Castanheda.
*"Álvaro Velho (século XV-XVI) terá nascido no Barreiro em data incerta e participou como marinheiro ou soldado na expedição de Vasco da Gama à Índia. Segundo Valentim Fernandes, terá passado oito anos na Guiné (1499-1507). O diáro de bordo de Álvaro Velho, Roteiro da Índia, chegou até nós incompleto, desconhecendo-se o manuscrito original." A cópia  pertencia à colecção do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, e hoje encontra-se na Biblioteca Pública Municipal do Porto, para onde foi trazido com os demais manuscritos daquela antiga e preciosa colecção.
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada; conserva as guardas originais.
Exemplar em bom estado de conservação; lombada cansada, apresenta falha de pele no topo; miolo firme; páginas por aparar, aqui e ali com manchas de acidez.
Muito invulgar, de grande interesse histórico.
75€
ROSADO, Nuno - A IMPRENSA. [S.l.], Ministério da Educação Nacional : Direcção Geral do Ensino Primário, 1966. In-8.º (17 cm) de 136 p. ; il. ; B. Plano de Educação Popular : Colecção Educativa, Série C, Número 11.
1.ª edição.
A Imprensa sob o ponto de vista propagandístico do Estado Novo, abre com uma citação de Salazar: "Eu sou grande ledor de jornais e testemunha dos benefícios que se podem tirar, conhecendo por eles as aspirações ou reclamações dos povos e os motivos dos seus descontentamentos."
"A importância de que se reveste a Imprensa, como meio de informação e de comunicação social susceptível de influir na opinião pública, leva-nos a publicar o presente livro, cônscios de que, com ele, proporcionaremos ao leitor elementos que lhe permitem não só apreciar a evolução das publicações periódicas como também avaliar o que, neste sector da actividade humana, se tem feito em Portugal." (Excerto da introdução)
Exemplar em brochura, bem conservado. Sem f. anterrosto.
Invulgar.
Com interesse histórico e bibliográfico.
10€

15 novembro, 2011

1755 : A Memória das Palavras. Coordenação editorial, investigação, compilação e selecção de textos de Joaquim M. F. Boiça e Maria de Fátima Rombouts de Barros. Oeiras, Edição da Câmara de Oeiras, 2005. In-4º (28cm) de 311, [5] p. ; il. ; B.
1ª edição.
Tiragem: 1000 exemplares.
Capa: Lisabon wie es verunglückt, Steislinger : Museu da Cidade de Lisboa.
"[A] tentação da escrita teve um tempo próprio, intensamente vivido nos dias e meses seguintes à catástrofe, impulso que progressivamente se diluirá. Em 1758, por exemplo, se despertava ainda interesse, era já então um tema de menor actualidade. É até esta baliza cronológica que nos movemos, durante a qual a fábrica das palavras melhor funcionou, legando-nos um imenso património, em boa parte por descobrir, em grande medida por divulgar e estudar. Foi de encontro a esse legado que partimos, movidos por um objectivo, reviver o terramoro de 1755 através das palavras com que foi sentido, questionado, interpertado e descrito, na convicção de que foi de pelas palavras que então inspirou que sobreviveu e sobreviverá ao tempo histórico que o aprisionou." (excerto da introdução dos autores)
Bom exemplar.
Invulgar, de grande interesse histórico e bibliográfico.
40€

14 novembro, 2011

REIS-SANTOS, Luís - PAINÉIS DE METSYS EM PORTUGAL ANTERIORES AO RETÁBULO DE LOVAINA. Separata de Belas Artes N.º 12. Lisboa, [s.n. - imp. Tipografia da Empresa Nacional de Publicidade], 1958. In-4º (28,5cm) de 15, [1] p. ; [15] p. il. : E.
Belíssima edição ilustrada com 26 reproduções a p.b. de trabalhos da oficina de Quentin Metsys.
Tiragem especial de 250 exemplares assinada pelo autor (N.º 184).
"Se a ascendência e a biografia de Quentin Metsys foram iluminadas por novas luzes [...], parte considerável da obra do genial pintor flamengo do século XVI, especialmente anteriore à execução dos famosos retábulos de Bruxelas e de Antuérpia, está ainda por divulgar, sendo até desconhecida..."
(excerto do texto)
Quentin Matsys (1466-1530). "Foi um pintor flamengo, fundador da Escola de Antuérpia. A sua pintura caracteriza-se por um grande sentimento religioso misturado com um realismo que roçava o grotesco. Em 1491, Matsys partiu para Antuérpia onde realizou os seus mais famosos trabalhos. Muitos dos seus trabalhos enfatizam a caricatura: a expressão melancólica dos santos, os gestos brutais dos executores, a avareza dos banqueiros. Contudo, as suas obras mais famosas são as religiosas, e os retratos."
Bonita encadernação cartonada com dourados na pasta anterior; conserva as guardas originais.
Excelente exemplar.
Invulgar.
15€

13 novembro, 2011

PINTO, J. Rodrigues (Cap. m. g. RA2) - COMANDAR. Lisboa, [s.n. - imp. Instituto Hidrográfico], 1973. In-8º grd. (23,5cm) de 15, 7, [1] p. ; B.
"Foi o pedido de velho amigo e camarada que nos levou a abordar o tema «comandar». Embora na Escola se ministre, e nos navios se continue, a preparação básica para o desempenho do cargo de comandante, muito há a fazer para bem cumprir as diversificadas missões inerentes a tal função." (da introdução do autor)
Matérias: Conceitos de comando - inspirar e impor, supervisar e fiscalizar e administrar; Preparação dos comandantes da armada - Requisitos para comandar e preparação dos comandantes.
Instantâneos do panorama do comando: "Nesta rubrica vamos relatar alguns factos ocorridos com vários comandantes, focando aspectos técnicos e humanos."
Bom exemplar.
Curioso e apreciado.
15€

11 novembro, 2011

BARBOZA, D. Jozé - SERMAÕ DA SOLEDADE DE MARIA SANTISSIMA : Em dia da Encarnaçaõ 25 de Março de 1712. Prégado Na Capella Real por... Clerigo Regular : Examinador das Ordens Militares, e Synodal do Patriarchado, e do Arcebispado de Lisboa Oriental, Chronista da Serenissima Casa de Bragança, e Academico do numero da Real Academia. Offerecido á Senhora Soror JUSTA DE JESU Maria : Religiosa da Ordem da Santissima Trindade no Mosteiro de Nossa Senhora da Soledade do Mocambo. LISBOA OCCIDENTAL : Na Offic. de ANTONIO ISIDORO DA FONSECA, M. DCC. XL. Com todas as licenças necessarias. In-8º (20cm) de [8], 34, [6] p.
"D. José Barbosa (1674-1750), clérigo regular teatino, nomeado Cronista da Casa de Bragança por D. João V, académico da Academia Real de História Portuguesa."
Exemplar desencadernado, em bom estado geral de conservação.
Raro.
40€

09 novembro, 2011

BRAGA, Theophilo - FILINTO ELYSIO e os dissidentes da Arcadia : A Arcadia Brasileira : Francisco de Mello Franco, José Basilio da Gama, Frei José de Santa Rita Durão, Alvarenga Peixoto, Gonzaga : por... Porto, Livraria Chardron : Casa Editora : Sucessores de Lelo & Irmão, 1901. In-8º (18,5cm) de 735 p. ; E. Obras Completas : Historia da Litteratura Portugueza.
Com um retrato de Teófilo Braga em extratexto.
1ª edição.
"O poder de um só despota com intelligencia [Mq. Pombal] foi dividido entre imbecis e mesquinhos caracteres, como o Visconde de Villa Nova da Cerveira, o Marquez de Angeja, o Arcebispo Confessor, o Intendente Pina Manique. A soma de desconcertos da sua acção sem plano produziu em um ditado popular esta synthese espontanea de bom senso: Mal por mal, antes o Marquez de Pombal. Só se avaliam bem as obras dos poetas e escriptores pela sua vida; mas esta nunca será bem comprehendida sem o conhecimento do meio social, da epoca dentro da qual se desenvolveram, ou em que foram comprimidos. Este ultimo quartel do seculo XVIII é medonho pela inconsciencia com que Portugal chegou quasi a achar-se alheio aos interesses da civilização, podendo symbolisar-se a sua existencia n'essa deploravel e prolongada loucura da rainha. A litteratura torna-se um documento historico da epoca, e a vida dos escriptores um eloquente protesto." (do prefácio do autor)
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada; s/ guardas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação; assinatura de posse no anterrosto.
Invulgar. 
Indisponível