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(Imagem: Paulo Nozolino)
na luz
da tua luz
como espuma
esconsa
se requebra
o sucessivo.
horizonte de hastes
de barro de asfalto
torce-se o tempo
à transparência
do inerme traço
___________
a lume
irradiando
da lâmpada
no seu langor
de lâmpada.
ouço-te
vez primeira
no meigo metal
vesgo e gasto
das palavras
esplendidas
à margem
da gravidade
de golpes
de genomas
de mel.
uma treva
atrás
sabia-me
vapor
vertido
agora
na sombra
da sombra
cometa
caindo
sequiosa
vertigem
de saquear
das esquinas
o sumo
das estradas
a sabedoria.
vejo-te
dançando
pássaro
estival
espelho
deslumbrado
entre
pálpebras.
à volta
dos estilhaços
com geometria
vaga
esboço
vesperal
a cidade
gangrena irradiada
istmo
de vento garroteado
eterno êmbolo
do verso.
dou-te
os espaldares
dos dedos
e deixo-te
seguir viagem
intérminos
instantes
pelo canto
pétreo
ângulo de árvore
anoitecendo-nos.
uma treva
adiante
açude esclarecido
eis-me
címbalo
a monte
cravado
na noite
sob luas
de luas
cujas ancas
de sal
segam
caminhos.
da tua luz
como espuma
esconsa
se requebra
o sucessivo.
horizonte de hastes
de barro de asfalto
torce-se o tempo
à transparência
do inerme traço
___________
a lume
irradiando
da lâmpada
no seu langor
de lâmpada.
ouço-te
vez primeira
no meigo metal
vesgo e gasto
das palavras
esplendidas
à margem
da gravidade
de golpes
de genomas
de mel.
uma treva
atrás
sabia-me
vapor
vertido
agora
na sombra
da sombra
cometa
caindo
sequiosa
vertigem
de saquear
das esquinas
o sumo
das estradas
a sabedoria.
vejo-te
dançando
pássaro
estival
espelho
deslumbrado
entre
pálpebras.
à volta
dos estilhaços
com geometria
vaga
esboço
vesperal
a cidade
gangrena irradiada
istmo
de vento garroteado
eterno êmbolo
do verso.
dou-te
os espaldares
dos dedos
e deixo-te
seguir viagem
intérminos
instantes
pelo canto
pétreo
ângulo de árvore
anoitecendo-nos.
uma treva
adiante
açude esclarecido
eis-me
címbalo
a monte
cravado
na noite
sob luas
de luas
cujas ancas
de sal
segam
caminhos.
luís filipe pereira