"Navio que partes para longe,
Por que é que, ao contrário dos outros,
Não fico, depois de desapareceres, com saudades de ti?
Porque quando te não vejo, deixaste de existir.
E se se tem saudades do que não existe,
Sinto-a em relação a cousa nenhuma;
Não é do navio, é de nós, que sentimos saudade. " Navio que partes para longe, poema de Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Colagem sobre cartão postal da obra "Saudade", do pintor Almeida Junior.
Amor, Paz e Luz! Beijos e Gratidão!