Como muitas, acho que “Sex and the city” deveria ter se encerrado com a série televisiva. Sem essa de longa metragem com final de novela e excesso de merchandising. Acabei me enjoando de Carrie Bradshaw e da simpatia de Sarah Jéssica Parker. Samantha é uma personagem interessante, mas não consigo me identificar com ela (é, eu não tenho uma vida sexual tãaaaaaao animada). Charlotte é chatinha e, apesar da doçura, é por demais pequeno burguesa. Só Miranda ainda me comove. Comoveu-me durante toda a série. Transformou-se. Não é a mesma Miranda do início.
Não sou workaholic, apesar de trabalhar muito. E também não acho que esta seja a principal característica de Miranda Hobbes. Ela é azeda, às vezes, mas talvez a mais humana das quatro amigas. E são os episódios em que ela brilha, com os quais eu mais me identifiquei.
Um deles, emblemático, é quando, aos trinta e quatro anos, morando só, ela começa a ter pesadelos com a idéia de morrer e demorarem para descobri-la morta. Como tem gatos, fica imaginando que eles, com fome, podem comer seu corpo em decomposição. Começa, então, a encher as vasilhas de ração para seus gatos de forma exagerada. A idéia é engraçada, ainda mais vindo da, aparentemente, racional Miranda. No entanto, quem mora sozinho tem esse medo sim. Quando Clodovil morreu sozinho e demorou a ser descoberto, confesso que deu um medinho.
Outro episódio é quando ela confessa que tem medo de encontrar os ex. Medo não, pânico. Não sabe lidar com a situação, fica sem-graça, enfim. E dá-lhe Miranda correndo e se escondendo pelas ruas de Nova York fugindo de ex-namorados. É Steve, o ex mais recente, que a acolhe. E é com Steve, o amigo, que ela se torna ainda mais humana.
Steve é o namorado loser, longe do ideal de homem que Miranda sempre procurou. Sem muita cultura, sem um emprego decente, longe de ser bonito, é com Steve que Miranda encontra a relativa paz e aprende a ser mais terna. É por ele e pelo filho que ela se transforma. Vai morar no subúrbio, vira mãe, cuida da sogra com Alzheimer. Sem glamour algum.
Isso sem contar que Miranda ama suas amigas. Eu diria que entre todas, é a mais amiga de Carrie. Racional, mas extremamente companheira. Eu queria muito ter uma amiga como Miranda. Aliás, eu acho que tenho. E agradeço muito por isso.
Não sou workaholic, apesar de trabalhar muito. E também não acho que esta seja a principal característica de Miranda Hobbes. Ela é azeda, às vezes, mas talvez a mais humana das quatro amigas. E são os episódios em que ela brilha, com os quais eu mais me identifiquei.
Um deles, emblemático, é quando, aos trinta e quatro anos, morando só, ela começa a ter pesadelos com a idéia de morrer e demorarem para descobri-la morta. Como tem gatos, fica imaginando que eles, com fome, podem comer seu corpo em decomposição. Começa, então, a encher as vasilhas de ração para seus gatos de forma exagerada. A idéia é engraçada, ainda mais vindo da, aparentemente, racional Miranda. No entanto, quem mora sozinho tem esse medo sim. Quando Clodovil morreu sozinho e demorou a ser descoberto, confesso que deu um medinho.
Outro episódio é quando ela confessa que tem medo de encontrar os ex. Medo não, pânico. Não sabe lidar com a situação, fica sem-graça, enfim. E dá-lhe Miranda correndo e se escondendo pelas ruas de Nova York fugindo de ex-namorados. É Steve, o ex mais recente, que a acolhe. E é com Steve, o amigo, que ela se torna ainda mais humana.
Steve é o namorado loser, longe do ideal de homem que Miranda sempre procurou. Sem muita cultura, sem um emprego decente, longe de ser bonito, é com Steve que Miranda encontra a relativa paz e aprende a ser mais terna. É por ele e pelo filho que ela se transforma. Vai morar no subúrbio, vira mãe, cuida da sogra com Alzheimer. Sem glamour algum.
Isso sem contar que Miranda ama suas amigas. Eu diria que entre todas, é a mais amiga de Carrie. Racional, mas extremamente companheira. Eu queria muito ter uma amiga como Miranda. Aliás, eu acho que tenho. E agradeço muito por isso.