Este livro foi uma verdadeira surpresa. Digo isto porque, na verdade, as minhas expectativas eram nulas. Confesso, até, algum ceticismo aquando da leitura e explico porquê:
"Para quem anseia por uma irresistível mistura de arte e intriga ao jeito de O PINTASSILGO, de DONNA TARTT, este romance vai saciar-vos completamente."
Library Journal
Não aprecio quando fazem este tipo de comparações. Eu admiro, a roçar o patológico, o trabalho da Donna Tartt pelo que, conseguem compreender, o meu ar de intriga perante este livro de Hannah Rothchild. (risos)
A verdade é que, na minha opinião, este livro não se pode comparar ao género ímpar da Donna Tartt, no entanto, estamos também perante um livro muito bonito e que aborda temáticas singulares, interligando tanta coisa ao mesmo tempo que não posso, de todo, deixar de o recomendar.
O livro de Hannah Rothschild fala de amor, fala de arte e fala da improbabilidade que cada pessoa tem dentro de si mesma. Eu pelo menos perceciono dessa forma. Cada pessoa, tal como uma obra de arte, pode despertar em si mesma, e pelos outros, o melhor ou o pior de si mesma. A autora faz isso, aliando o poder da arte, bem como o seu mundo obscuro e outros que tais, de uma forma exemplar.
Não vou contar tudo porque a história que a autora pretende desvendar, cheia de mistério até ao fim, merece ser descoberta em primeira mão. Asseguro-vos, sim, que vale a pena as pouco mais de 500 páginas para tal. Há cultura, há História e encantamento, asseguro.
«A Improbabilidade do Amor» é muito mais do que um quadro perdido numa loja de antiguidades que, por mera coincidência, foi parar às mãos de Annie. É a história paralela do mundo mágico da arte e o quanto, se quisermos, pode ser transferida à nossa vida, acreditando e tal como citado acima: "dando provas."
Gostei e recomendo.
Boas leituras.
4 comentários:
Confesso com esse título e capa não veria nenhum motivo para ler esse livro, até porque também não conheço a escritora para qualificar o seu género. Mas se a Denise leu e foi surpreendida pela positiva, ainda bem, acredito.
Está na minha lista!
Depois dessa resenha, com certeza, irei lê-lo o mais rápido possível.
Boas festas e boas leituras, Denise!
Olá Carlos,
Também eu olhei de lado pela capa, pelo título e pela alusão a Donna Tartt. Tudo indicava uma grande desilusão, mas eis que fui surpreendida pelo mundo da arte e pelo suspense que a autora criou. Gostei :)
(A velha máxima de não se julgar a capa... mas quem é que consegue fazer isso? Eu não consigo, mas vou tentando resistir! risos).
Beijinhos
Túlio,
Obrigada pela visita!
Apesar de inicialmente pouco convencida, cheguei ao fim da leitura com a sensação de que valeu a pena tentar :)
Beijinhos e boas festas!
Boa noite Denise!
Hoje passei por esse livro numa superfície comercial e posso dizer que me chamou a atenção, apenas pela capa! Os símbolos londrinos chamaram me a atenção e decidi pegar nele, comecei a ler, e comprei... Em busca no Google sobre o livro vim aqui parar!! Li o teu comentário e fiquei bastante curiosa! Penso que seja uma boa companhia entre bolachas e cha!!
Um beijinho
Miss Red
PS: parabéns pelo blogue ��
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