quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Atle-Tiba folclórico

Jogo com bolas coloridas terminou em 4×4 na década de 50


Essa não é uma semana qualquer em Curitiba. Essa semana tem Atle-tiba, e só isso já é garantia de nervosismo pelas ruas.

Por outro lado tenho como meta evitar o tema futebol aqui no blog, nada contra, muito pelo contrário, e exatamente por isso não falo sobre ele. Se começar a focar no assunto futebol, daqui a pouco o blog muda de tema.

Mas não dá para deixar o Atle-tiba em branco, por isso vou postar um texto extraído do site do Coxa, e que retrata bem o clima do jogo.

O texto foi publicado originalmente em http://www.coritiba.com.br/portal/2011/08/25/atle-tiba-folclorico
__________________________________________________________________________________

Serão jogos normais conforme a tabela determina, mas a última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro certamente tem muita tradição. E não é diferente com o Atle-Tiba que conta com histórias folclóricas, como a partida das bolas coloridas disputada em 1956.
O jogo, realizado no dia 10 de março daquele ano, mas ainda válido pelo Estadual de 1955 – em uma época onde os calendários dobravam as temporadas – foi disputado no estádio Orestes Thá, com mando dos adversários. Por isso, eles sugeriram que a partida fosse disputada com uma bola vermelha e, aos 32 minutos da primeira etapa, o placar apontava vitória do Atlético-PR por 3×0.
De acordo com relato do Grupo Helênicos, “na sequência, um atleta chuta a bola com tanta força, que esta ultrapassa o alambrado. O Coritiba, então, oferece sua bola, amarela, para dar seguimento à partida. Poucos minutos depois, Ivo faz o primeiro gol coxa-branca”. O Atlético reinicia a partida com a bola vermelha e ainda na primeira etapa amplia a vantagem para 4×1.
Na volta do intervalo o meia Miltinho, irritado, chuta a bola vermelha para longe e a bola amarela volta à cena. Logo depois, ele mesmo diminui o marcador. Daí em diante, a partida vira uma sucessão de chutões, cada equipe querendo evitar jogar com a bola sugerida pelo adversário. O árbitro, então, expulsa dois atletas coritibanos.
Com a bola, amarela, rolando, o Coxa diminui para 4×3, com Renatinho. E quase no final, faltando cinco minutos para o final, William deixa tudo igual transformando este jogo em uma das histórias que envolvem o Atle-Tiba.
Se você quer saber mais sobre o clássico Atle-Tiba, confira no site do Grupo Helênicos.

sábado, 20 de agosto de 2011

Táxis..


Viajar é bom para valorizar a nossa casa...ou a nossa cidade. O Latitute2525s já teve oportunidade de elogiar o sistema de transporte urbano de Curitiba depois que conhecemos o transporte público de San Francisco (Califórnia) em horário “nobre”. Agora é a vez dos táxis.

Muita gente critica a falta de táxis em Curitiba. De fato, Curitiba conta com 2.273 carros, o que dá um táxi para cada 775 habitantes. Não se vê uma profusão de veículos alaranjados, como se vê um mar amarelo no Rio de Janeiro, por exemplo. O curitibano prefere ter seu próprio carro a andar de táxi. Talvez seja por isso que ainda não haja o caos no tele-atendimento de cooperativas curitibanas. Mas, aos poucos, ouvem-se reclamações de pessoas que ficaram esperando um táxi chegar por vários minutos.

Pois bem. Ontem, depois de um curso em Porto Alegre, fiquei quarenta minutos esperando um táxi, no vento e na chuva. Fui mal atendida no telefone do disque-táxi e, ao fim dos quarenta minutos, em vias de perder o vôo para Curitiba, supliquei ajuda para um local, colega de trabalho, que me levou até o aeroporto.

Os táxis passavam cheios e pedíamos para que os motoristas ligassem para suas centrais, mandando vários carros (estávamos em cerca de dez pessoas). Vários colegas ligaram para alguns telefones de disque-táxi que possuíam e obtiveram duas respostas:  ou ninguém atendia ou simplesmente a pessoa dizia que mandaria um carro. É difícil acreditar que depois de 40 minutos, com dez pessoas ligando para companhias de táxis diferentes, que alguém tivesse mandado um carro. Paciência...

O ocorrido chamou atenção para algo: a vanguarda de Curitiba na questão da rádio-táxi. Em 1976 surgia, na terra dos pinhões, a primeira central de táxis, por via telefônica, no Brasil. É importante contextualizar o surgimento dessa “invenção”: em 1976 eram poucas as famílias que possuíam telefone em suas casas e, além disso, a linha telefônica era um bem caro, declarado em imposto de renda.

Ontem, no caos gaúcho, senti saudade do “disque-táxi” eficiente, de pessoas educadas no teleatendimento, da limpeza e conservação exigidas pela URBS nos carros de aluguel...O verdadeiro ensinamento de viajar é sentir saudades de casa e valorizar o que é nosso.

E você, já sofreu com os táxis em Curitiba? Acha o sistema curitibano mais eficiente que o das outras cidades?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Explosão em posto de combustíveis.

Acabo de saber que houve uma explosão em um posto na Av. Vitor Ferreira do Amaral. Uma pessoa ficou ferida e outra morreu, quando o caminhão tanque incendiou durante a transferência do combustível.

A informação que recebi é que trata-se de um posto próximo ao Estádio do Pinheirão. Não sei ao certo qual deles, uma vez que na região conheço dois.

Um deles fica em frente ao Colégio Militar de Curitiba. Sei que esse não foi, felizmente, pois pelo horário do acontecimento poderia ter ocorrido uma enorme tragédia, uma vez que a explosão aconteceu 11h45min. Bem no horário da saída da escola.

Rua da França 2011

A Aliança Francesa fará amanhã, no Fábrika, a terceira edição da Rua da França. O evento cultural gastronômico é uma forma de aproximar o curitibano da cultura e sabor da França. Fui no primeiro e não quero perder esse.


Para quem quiser me seguir, seguem informações complementares.

No dia 20 de agosto, sábado, traga sua família e amigos para participar da 3ª edição da “Rua da França” e desfrute de uma intensa programação cultural e gastronômica.
Local: Rua Fernando Amaro, 154
Entrada Franca

Madero – Comendador Araújo


Já fazia um tempinho que queríamos ir ao Madero da Comendador Araújo. Aproveitando o sabadão ensolarado e quente e como estávamos lá pertinho, resolvemos verificar como era o ambiente...Isso porque a comida do Madero é uma velha conhecida. O que desejávamos ver era a arquitetura e o ambiente do local.

Antes disto, uma história. Soubemos da existência do Madero por volta de 2005 ou 2006, quando o proprietário da casa bateu no carro do nosso amigo, compadre e quase parente Rogério Dumke. Nunca uma acidente automobilístico rendeu tanto, pois além de pagar os danos no carro do Dumke, o sr. Junior Durski deu um jantar para ele e para a Cacá no Madero. Foi aí que ouvimos sobre o restaurante pela primeira vez!

Já fomos ao Madero do Largo, do Estação, Palladium, do Cabral e, agora, o da Comendador. E, meus caros, constatamos que o curitibano está disposto a pagar mais de R$ 15,00 por um sanduíche (o preço varia entre os restaurantes nos shoppings – mais baratos – e os que se situam nas ruas – mais caros), algo impensável há alguns anos. As casas vivem cheias. E a julgar pelos restaurantes que estão sendo construídos aqui perto das Mercês, ainda há espaço para expansão.

Não sabemos se é o melhor hambúrguer do mundo, pois ainda não conhecemos o mundo todo (e a sensação que foi deixada pelo Billy Goat em Chicago é excelente), mas vale a pena comer no Madero! Pão gostoso, hambúrguer delicioso e batatas fritas sequinhas!

Bom, voltando ao Madero da Comendador. O restaurante se situa no local em que havia uma grande loja de decoração – a TokStok. E, segundo li na Gazeta do Povo há alguns dias, o restaurante poderia atender, no máximo, a 250 pessoas simultaneamente. Muito espaço para “poucos” lugares. A solução dada pela arquiteta, que é casada com Junior Durski, foi criar uma vila italiana, com lambretas e recantos.

Deu certo. Ficamos no andar superior e pudemos ver o quanto o local é bonito. Além do atendimento rápido (nossos sanduíches não demoraram mais do que dez minutos) e da comida saborosa, o local conta com um centro de entretenimento para crianças. Por R$ 8,00 a cada meia hora, as crianças podem se esbaldar com vídeo games, brinquedoteca e computadores na Maderoland. Quando a comida chega, o período é suspenso e as crianças podem usufruir os brinquedos depois da refeição. Não sei se o valor de R$ 8,00 é caro ou barato, mas vimos que TODAS as crianças iam à  Maderoland.

O Madero da Comendador fica na Comendador Araújo, 152, no Centro. Reservas são recomendadas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estacionamento grátis em Shopping.

No meio da bagunça que a câmara dos vereadores virou, vejo a aprovação de uma lei que é completamente desnecessária e na minha opinião até revoltante.

Ontem foi aprovada a isenção de taxas de estacionamento nos shoppings da cidade. Acho errado. Quem tem que definir se vai cobrar ou não é o próprio shopping. Não cabe aos vereadores decidir sobre os custos operacionais de um shopping center.

Obviamente, não gosto de pagar estacionamento em lugar algum, por isso evito ir a lugares que cobrem. Por outro lado, essa lei populista é, na minha opinião, uma forma de tentar desviar o foco do que a CMC realmente deve fazer nesse momento, investigar o que se passa na casa.

Política na Capital

Faz tempo que não falo sobre a situação política de Curitiba e do Paraná. Motivo não falta, porém não tenho muito estômago para isso.

Ontem oubi uma ótima notícia, a ALP devolveu 10 milhões ao governo do estado. A quem diga que foi verba que não foi desviada. Não sei se isso é um bom sinal, mas o fato que devolver $ é sempre bom pro cidadão. Tomara que tenham tomado vergonha na cara, por mais que acho que não se trate disso.

Já na CMC, a coisa tá preta. Não faltam denúncias, disputas, mutreta e escuridão sobre os assuntos que deveriam ser públicos e transparentes.

Só resta cobrar a rapaziada que ganha muito para não roubar.

Tá feia a coisa.

O roubo do gato Bóris.

O Bóris é um dos mais conhecidos e midíaticos frequentadores do Largo da Ordem. Mais que um frequentador, ele é o bicho de estimação de quem frequenta o local e também dos clientes do sebo Trovatore. O reconhecimento é tão grande, que o gato chegou a virar tema de um causos e casos da Revista RPC.

O problema é que Bóris foi roubado no domingo passado. O pessoal do Sebo e frequentadores do Largo estão divulgando a notícia para ver se localizam o bichinho. Parece que já tem um suspeito, mas faltam provas e enquanto isso o gato está sabe-se lá onde e em quais condições.

Por isso, quem tiver alguma notícia do Bóris, pode avisar ao pessoal do sebo pelo telefone 3223-7404.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O último capítulo da Ghignone.

No último sábado a Ghignone fechou sua última loja em Curitiba. Após 90 anos de história e estórias em Curitiba, perdemos mais que uma loja de livros, foi-se um pouco da história cultural da cidade.

A Ghignone havia sido fundada em 1921, por João Ghingone e chegou a ter 14 lojas espalhadas por Curitiba. Porém, a modernidade e principalmente as grandes redes de livrarias foram abacanhando o mercado e o número de lojas da Ghignone foi sendo reduzido, até o fechamento da última unidade, no dia 13 de agosto.

Estive lá no sábado, o ar estava triste. As prateleiras estavam quase vazias e os funcionários desanimados. Li na Gazeta daquele dia que um dos principais motivos para o fechamento da loja é o estado de saúde do Sr. João. Uma pena.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tigre Alex

Não tenho bem certeza, mas acredito que o nome do bicho era mesmo Alex. Estou me referindo a um tigre que fugiu de um circo em Curitiba, nos anos noventa. A história ganhou as manchetes dos jornais do país inteiro, uma vez que o tigre ficou escondido por vários dias. Foram dias tentando capiturar o animal, até que em determinado momento o tigre foi encontrato acoado em um matagal da cidade, e antes de esboçar qualquer agressão foi morto pela polícia.

Não sei se a morte do tigre era necessária, mas o fato é que a polícia não tinha equipamentos adequados para capturar o animal, que pagou com a vida pelo despreparo da PM.

Hoje, lendo um jornal pela internet me deparo com uma história parecida, porém com final bem melhor. Uma onça parda escapou de uma fazenda em São José dos Pinhais e fugiu para um matagal. A PM cercou o animal e fez um disparo com dardo tranquilizante. Mesmo atingido a onça subiu em uma árvore e quando perdeu os sentidos despencou. O animal não se machucou, pois a PM teve o cuidado de colocar um colchão para absorver o impacto.

Uma boa notícia, e uma notícia que me fez lembrar de um fato desnecessário da cidade. Bom trabalho da PM, que agora melhor equipada, pôde poupar a vida do felino.