domingo, dezembro 19, 2021

O Problema de se Saber Demais (e de ler "os manuais de instrução dos medicamentos"...)


Soube ontem de alguém que trabalha na área da saúde (que não deve ser um caso isolado...), que não foi, nem quer, ser vacinada.

Conheço-a, embora seja uma pessoa inteligente, é um pouco complicada. 

O principal argumento para não querer ser vacinada são as contra-indicações da vacina (que felizmente nos passam ligeiramente ao lado. Lembrei-me logo das folhas de papel que acompanham os medicamentos e que se fôssemos a levar a sério às suas contra-indicações, deixávamos-nos estar sossegadinhos...).

Mas o seu "defensor" (que tinha apanhado o vírus e sido vacinado) ainda foi mais longe e falou de um caso que conhecia de um rapaz que ficou paralisado depois de ter tomado a vacina. 

Eu era apenas uma "terceira pessoa", estava ali apenas a ouvir. Mas depois deste argumento levantei-me e fui ver se também estava Sol na minha rua.

Numa fase destas da pandemia, fazem-me muita confusão estes argumentos. Até porque os países europeus com taxas mais baixas de vacinação são os que têm mais casos graves (alguns deles nunca tinham números tão elevados de infectados e de mortes, como neste Outono de 2021...). 

E mesmo entre nós, a maioria dos casos graves de infecções, são de pessoas que não foram vacinadas.

Continuo a pensar que a vacina não deve ser obrigatória, mas quem trabalha diariamente com pessoas doentes ou idosas, devia ser obrigada a optar entre vacinar-se e continuar a trabalhar com pessoas de risco ou mudar de ocupação.

Isto só me diz que o conhecimento por si só não chega, para resolver qualquer problema. Muitas vezes o bom senso, é a melhor "arma" que se deve usar.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


8 comentários:

  1. Boa tarde
    Esses casos estão longe de ser resolvidos e como não são punidos vão continuar a suceder infelizmente.

    JR

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    1. É verdade, Joaquim.

      Falta coragem a quem manda...

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  2. Concordo que o bom senso é a melhor arma a usar. Há que confiar nos avanços da ciência...
    Desejo um Natal cheio de Amor e um ano de 2022 com saúde, paz e conforto.
    Um abraço.

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    1. Sim, Graça, e pensar nos outros...

      Agradeço e retribuo os teus votos para o Natal e para 2022.

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  3. Respostas
    1. Eu também a tomarei, quando chegar a minha vez, Maria.

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  4. Sou muito confiante, nunca leio as bulas que acompanham os medicamentos.
    Não entendo gente desta!
    Se não estivesse vacinada creio que teria ido parar ao hospital quando me surgiram sintomas mesmo antes de levar a 3a dose.

    Abraço

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    1. Normalmente também não leio, Rosa. São quase surrealistas.

      Já se percebeu que as vacinas não são o que nos prometeram, mas que nos defendem do vírus, defendem, os resultados falam por si.

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