sábado, agosto 08, 2015

Um Rio Belo que Não Resiste a Tudo


Falei muito levemente de um Rio que já não existe, ontem, aqui no "Largo".

A nossa memória é muitas vezes curta. Eu tento lutar contra isso. Às vezes faço mesmo algum esforço por ter memória, especialmente quando não se tratam de coisas agradáveis... 

Há trinta anos as margens do Tejo (especialmente a Norte...) eram castanhas durante o ano inteiro. Nem mesmo no Verão o azul solar conseguia fazer milagres. 

Ainda não existiam as estações de tratamento de resíduos sólidos e a maior parte dos esgotos da região de Lisboa eram deitados para o Tejo.

Só a meio do Rio é que as coisas amenizavam e embora as águas permanecessem turvas, o verde conseguia vencer o castanho, muito graças ao Oceano, que estava logo ali...

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