segunda-feira, março 05, 2012

Ser ou não Descartável


Há muito tempo que não me sentia tão incomodado como hoje. 

Mas há sempre uma altura em que temos de dizer basta. Em que achamos que os outros ultrapassaram o limite do que achamos tolerável.

Acho que estamos como estamos como país, porque continuamos a ter demasiadas pessoas incompetentes em lugares importantes (começa logo no presidente da república...), e que por ignorância e vaidade, são capazes de fazer os maiores disparates e, infelizmente, raramente pagam pela sua ousadia.

Isso faz com que os maus exemplos proliferem um pouco por todo o lado e que existam por aí tantas pessoas capazes de delapidar o que é de todos, quase sempre por ignorância. Mais grave é quando o fazem nas costas de quem sabe e se preocupa pela preservação desse mesmo património, não sei se por despeito, medo ou por outra coisa qualquer.

Sei que deve ser difícil perceberem onde quero chegar, mas não acho importante ser mais concreto. Apenas queria dizer que há muito tempo que não questionava tanto tudo o que rodeia...

O óleo é de Mark Horst.

4 comentários:

  1. Oh Luís, embora o leia atentamente, nunca comento. Nem estou registado, mas verifiquei que agora tem a caixa aberta a todos, embora moderada.

    Penso que sei ao que se refere. Ou pelo menos não andarei muito longe. Mas a culpa é sua, devia escolher melhor as pessoas com quem se relaciona, no meio associativo, cheio de pavões incompetentes, que não sabem o que andam a fazer, por isso é que a maior parte das colectividades estão pela rua da amargura.

    Carlos Santana

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  2. Custa tanto assistir à incompetência.
    Um abraço

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  3. não faço ideia onde o Carlos quer chegar.

    pavões existem em todo o lado, e nem precisam de palco, podem levar um banco de casa, para subirem e fazer-se notar.

    por isso algum associativismo também será vitima deles, naturalmente:)

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  4. se custa, Elvira.

    e custa de todas as maneiras. é por isso que estamos como estamos, as pessoas acham que podem fazer o que querem com aquilo que é de todos.

    se querem fazer disparates, façam-no com o seu dinheiro e em sua casa.

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