Estes tempos de crise são bons para os "recém-convertidos" à solidariedadezinha (especialmente se houver por ali um câmara de televisão à espreita...).
Falo de todos aqueles que precisam de publicidade para os seus negócios ou para o seu ego e tornam públicas as suas "dádivas". Os restaurantes (claro que há excepções...) foram os primeiros a colocarem-se em bicos de pés para ajudar os pobres com as "sobras" das refeições, mas depois de terem feito as contas, afinal parece que sobra pouca comida...
Poderia continuar a dar exemplos, mas para quê?
A boa prática da solidariedade, mesmo em instituições históricas (como a Cruz Vermelha e Cáritas, por exemplo), suplanta todas as "aventuras" promocionais que nos lembram que ainda há quem acredite que com um bom cheque se pode "comprar" o céu, como na Idade Média.
As coisas quando se fazem com o coração, fazem-se anonimamente, sem se estar à espera de obter qualquer dividendo.
Subscrevo inteiramente, Luís.
ResponderEliminar"As coisas quando se fazem com o coração, fazem-se anonimamente, sem se estar à espera de obter qualquer dividendo." Concordo inteiramente. A caridadezinha é sempre um fingimento.
ResponderEliminarUm beijo, Luís.
"Que a tua mão esquerda não saiba o que faz a direita."
ResponderEliminarÉ uma frase do Antigo ou Novo Testamento, não sei bem, e que se aplica aqui perfeitamente.
Há sempre forma de sermos solidários sem sermos exibicionistas...
Abraço
Concordo plenamente! Estamos numa era em que mais vale parecê-lo que sê-lo. É uma tristeza!
ResponderEliminarCompletamente de acordo.
ResponderEliminarBeijinho Luís
essa generosidade que sai do coração é cada vez mais rara, luís... um beijinho.
ResponderEliminarNo meu blog Um Jeito Manso escrevi no outro dia sobre um tema que se relaciona com solidariedade: o voluntariado.
ResponderEliminarhttp://umjeitomanso.blogspot.com/2010/12/voluntariado-sempre-mas-ainda-mais-em.html
Penso que, quem não conhece a realidade do voluntariado, a confunde, por vezes, com caridadezinha, e, dessa forma, não a valoriza. Ora, penso que, nos tempos difíceis que vamos atravessar, seria bom que nos dispuséssemos a dar algo de nós a quem de nós precisar (mas fazendo-o de forma organizada e sem show off - porque quem precisa de ajuda, não gosta de publicidade).
Há uma barreira que é difícil ultrapassar: quem precisa de ajuda, tem dificuldade em pedi-la; quem quer ajudar, muitas vezes não sabe como fazê-lo.
tens toda a razão, G.
ResponderEliminargrato, Helena.
ResponderEliminare estes tempos são tanto da "caridadezinha", Graça...
ResponderEliminarsem qualquer dúvida, Rosa.
ResponderEliminarsério, M. Maria Maio?
ResponderEliminar:))
sim, Alice.
ResponderEliminarcada vez há menos gente capaz de dar sem receber...
é mesmo, Carol.
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