Uff dia começando com um cafe especial (muito trabalho) rs, porem tudo na paz de Deus, graças ne, ontem acho que consegui me segurar bem ... apesar de nao ter dormindo tao bem, hoje to bem, acho que dormir somente por 3 horas essa noite... estudando. aff
nem tive tempo de fazer nenhuma atividade.... sinto tanta falta da academia...ai ai
mais um dia terei tempo...
no mais...tudo bem, to bem to feliz...quase saindo da casa dos 90 é isso ai
galerinha...obrigada pelo comentario viu
amo todos.....
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Obesidade
Especialistas alertam sobre o crescimento mundial do estigma contra obesos
Publicada em 31/03/2011 às 11h59m
O Globo
NOVA YORK - Gordos são lentos, preguiçosos, só comem porcaria e ocupam muito espaço, atrapalhando os demais. No momento em que o mundo se preocupa em combater a obesidade como uma preocupante ameaça à saúde pública, alguns pesquisadores alertam sobre um efeito colateral da obesidade: cresce o estigma contra pessoas gordas, segundo reportagem do "New York Times".
- Autoimagem negativa e baixa autoestima não são a esperança que poderíamos exportar para ajudar as pessoas - disse Alexandra Brewis, diretora executiva da Escola de Evolução Humana e Mudanças Sociais da Universidade do Arizona, que recentemente concluiu uma pesquisa sobre peso e imagem corporal.
Entre as descobertas da pesquisa, está a de que a percepção negativa das pessoas acima do peso pode se tornar norma cultural em alguns países, incluindo lugares onde corpos maiores eram tradicionalmente vistos como atraentes, como Porto Rico e a Samoa Americana.
Os pesquisadores fizeram um teste para avaliar os diferentes graus de estigmatização com afirmações como 'pessoas estão acima do peso porque são preguiçosas' às quais os entrevistados deveriam responder verdadeiro ou falso. Estas entrevistas e questões na internet testaram as atitudes de 700 pessoas em 10 países.
Piadas e apelidos para gordos sempre existiram, mas o que parece ter mudado é a visão crítica da maioria das pessoas, que culpa quem está acima do peso. Um dos motivos pode ser o lema das campanhas de saúde pública que apresentam a obesidade como doença mas colocam o peso nos indivíduos e não nas razões sociais e econômicas para que a doença aconteça. No México, uma dessas campanhas mostra pessoas gordas comendo alimentos gordurosos.
Segundo Stephen McGarvey, professor da Brown University que estuda questões de saúde na Samoa Americana, há 25 anos a população apoiava corpos grandes, com exceção de mulheres jovens (e com estudos) que preferiam silhuetas magras.
- Políticas de saúde com foco em 'você pode mudar' ou 'isto é tudo sua culpa' podem ser muito contraproducentes - disse McGarvey, que acredita que é preciso determinar o quanto o estigma está afetando a vida das pessoas.
O que não ficou claro na pesquisa é o tamanho do estrago. Com apenas 700 pessoas, o estudo não é uma amostra representativa de cada país e reflete apenas um instantâneo das atitudes culturais desse tema. A pesquisa também não incluiu países árabes ou asiáticos. Na Índia, por exemplo, estar acima do peso ou obeso é prova de uma boa vida social e econômica, segundo Scott Lear, professor da Simon Fraser University, em Vancouver, que estuda obesidade infantil na Índia e no Canadá.
- O potencial de estigmatização existe porque sabemos que em países em desenvolvimento pessoas obesas têm dificuldade para casar e até para serem promovidas - disse.
Na província de Guangdong, na China, o menino Lu Zhihao, de 4 anos, mede 1,1m e pesa 62Kg - o ideal para uma criança desta idade, segundo especialistas, seria 17Kg. Aos três meses de idade Lu começou a engordar sem razão aparente e seus pais já procuraram vários médicos, mas a razão da sua obesidade permanece desconhecida. O menino tem dificuldades para caminhar, brincar e fazer outras atividades. A imprensa local diz que... tudo não passa de maus hábitos alimentares.
