Ausência

Imagem aleatória pra ilustrar o post haha'

Oi gente!

Ultimamente o blog tem andado fraquinho de postagens, não só porque eu e a Karina andamos ocupadas, mas também porque o blog irá ganhar um layout novo, e nós iremos reformular algumas colunas e nos programar melhor também.
É isso aí, logo nós voltaremos com as resenhas e os posts normais, e claro, com as visitas nos blogs que gostamos.

Uma boa semana pra todos!

Quotes: Precisamos Falar Sobre o Kevin

Olá, pessoal! Depois de uma semana fora estou de volta com nossa linda coluna de quotes que hoje aparece com um livro igualmente lindo: Precisamos Falar Sobre o Kevin, um dos melhores livros que já li até hoje (um dos motivos pelos quais ainda não fiz uma resenha dele). Sem mais conversa, vamos aos quotes maravilhosos.

“Por mais espezinhado que tenha sido o conceito, na década de sessenta, a integridade é uma qualidade que, acabei me dando conta, anda surpreendentemente escassa, hoje em dia.”                                                                                                                                                                                                                   – pgn. 17

“Para muitos casais em conflito, essa coisa de ocuparem lados opostos é algo sem uma forma definida, o que os separa é uma espécie de divisória, uma abstração – um incidente ou ressentimento difuso, uma luta imaterial pelo poder dotada de vida própria: teias de aranha. Talvez, em momentos de reconciliação, para esses casais a irrealidade da linha que os separa contribua para sua dissolução. Olhe, consigo vê-los dizer, não sem certo ciúme, não há nada no quarto; podemos nos tocar através do ar fino que existe entre nós. Mas, no nosso caso, o que nos separava era muito tangível e, se não estivesse no quarto, podia entrar a quando quisesse, com as próprias pernas.”                                                                                                                     – pgn. 22

“Que sorte temos quando somos poupados daquilo que achamos que queremos!”                                                                                                                  – pgn. 50

“Essa é a natureza do ressentimento, a objeção que não podemos exprimir. É o silencio, mais que a queixa, o que torna a emoção tão tóxica, como os venenos que o organismo não expele na urina.”                                                                                                                                                                                                – pgn. 70

“Ah, eu sei que não dá pra viver a vida inteira aturdido – a necessidade de compreender, ou ao menos de fingir que compreendemos, é grande demais -, mas eu mesma descobri ser a vasta e branca perplexidade um lugar abençoadamente calmo em minha mente.”                                                                                                                                                                                                     - pgns. 85/86

“(...) as expectativas são perigosas quando são ao mesmo tempo grandes e amorfas.”                                                                                                        – pgn. 101

“Saturados de revelações, se pudéssemos, voltaríamos no tempo, mas não há como não conhecer o cânone terrível, não há como voltar ao mundo abençoadamente insípido da infância(...).”                                                                                                                                                                                                     – pgn. 177

“E há uma liberação na apatia, uma liberdade selvagem, estonteante, com a qual é quase possível se embriagar. Você consegue fazer qualquer coisa.”                                                                                                                                   – pgn. 178

“Há algo de suspeito em qualquer afirmação que precise ser dita duas vezes.”                                                                                                                   – pgn. 210

“De modo que a aniquilação é uma espécie de preguiça. Mas, ainda assim, fornece as satisfações do agir: eu destruo, portanto eu sou. Além do mais, para a maior parte das pessoas, construir é um ato tendo, concentrado, compacto, ao passo que o vandalismo oferece liberação; é preciso ser um excelente artista para dar expressão positiva ao abandono. A destruição, além da intimidade, tem dono; é uma apropriação.”                                                                                                                       – pgn. 292

“Todos os intangíveis da vida, os troços realmente bons mas realmente fugazes que fazem a vida valer a pena – os americanos parecem acreditar que todos eles podem ser obtidos filiando-se a um grupo, fazendo uma assinatura, entrando numa dieta especial, indo a sessões de aromaterapia. Não é apenas uma questão de acharem que podem comprar tudo; o problema é que os americanos acham que, seguindo as instruções do rótulo, o produto tem que funcionar. E aí, quando o produto não funciona e eles percebem que continuam infelizes, embora o direito à felicidade esteja previsto na Constituição, processam Deus e o mundo.”                                                                                                                                                                   – pgn. 326

Espero que tenham gostado dos quotes tanto quanto eu e que eles os incentivem a ler esse livro maravilhosamente chocante! Ah, e para quem o leu: não se esqueçam de citar aí embaixo os que não coloquei, mas que vocês também gostaram.

Banda do Mês: Legião Urbana

Olá pessoal! Finalmente voltei ao blog, mas outro dia dou um ‘oi’ melhor para vocês, por que o post de hoje me deixou empolgadíssima e estou mais do que interessada em falar sobre a banda maravilhosa que vocês escolheram para ser homenageada aqui esse mês: Legião Urbana.

O Legião Urbana foi formado em 1982, em Brasília, logo após o fim do Aborto Elétrico – antiga banda de Renato com Ico Ouro-Preto, Fê Lemos, Flávio Lemos. Depois de algumas pequenas mudanças em sua formação, a banda chegou logo à sua formação definitiva: Renato Russo (vocal), Marcelo Bonfá (bateria) e Dado Villa-Lobos (guitarra), que não mudaria até o fim da banda.

O primeiro álbum deles foi lançado três anos depois da formação da banda, intitulado Legião Urbana. Em um dos lados do disco, as músicas criticavam a sociedade e a política brasileira, já o outro continha apenas canções de amor. No ano seguinte veio o Dois, seguido por Que País É Este (1987), As Quatro Estações (1989), V (1991), O Descobrimento do Brasil (1994), A Tempestade (1996) e, por fim, Uma Outra Estação (1997).

Com o tempo a banda foi ganhando fãs e emplacou várias músicas nas rádios, chegando a ter onze músicas de um mesmo álbum tocando incessantemente nas rádios.

A história da banda foi marcada pelos altos e baixos da vida de Renato (quem compunha a maior parte das músicas). O fim da banda foi oficializado alguns dias após a morte de Renato por conta do HIV.

O Legião é uma daquelas bandas que serão eternizadas aqui no Brasil, com seu rock típico dos anos 80 e suas letras fabulosas. Convenhamos, todos sabemos que o quê a mais do Legião está em suas letras. Renato sabia transformar prosa em música. Temos Faroeste Caboclo e Eduardo e Mônica aí para comprovar este fato. Mas não era apenas isso que ele sabia fazer, Sr. Russo também sabia abordar a política, a desigualdade social, o preconceito e o amor (em todas as suas formas) como ninguém. O homem era um gênio que morreu cedo como muitos outros nomes do meio musical. 

Mas, claro, não estou desmerecendo nem um pouco os outros dois integrantes que também eram de máxima importância para a banda. Afinal, uma banda não é composta por apenas um integrante, mas sempre tem alguém que se destaca mais do que os outros.

É difícil escolher apenas 10 das várias músicas deles, mas separei algumas das minhas favoritas para vocês:

- Pais e Filhos;

- Eduardo e Mônica;

- Índios;

- Tempo Perdido;

- Será;

- Geração Coca-Cola;

- Giz;

- Conexão Amazônica;

- Que País É Este?;

- Faroeste Caboclo.

Bom, espero que tenham gostado do post de hoje, sobre uma das bandas nacionais mais influentes e, particularmente, uma das minhas favoritas. Espero também que dêem uma chance ao Legião e, caso já conheça, me diga que músicas posso ter esquecido em minha listinha.