Segundo notícia de hoje mesmo, Sérgio Silva, o tal fulano que ia injectar não sei quantos milhões no clube axadrezado, acaba, ele próprio, por ser condenado ao xadrez por dois anos, com pena suspensa, por burla e falsificação. Esta pena surge no âmbito de um processo relativo a um negócio de automóveis.
Custa perceber como é que homens crescidinhos como deverão ser, presumo, os dirigentes do Boavista, acreditaram na boa fé deste indivíduo, caíram em toda esta fantasia que nem uns patinhos e foram logo a correr, todos contentes, dar grande publicidade ao "milagre", com entrevistas, comunicados e conferências de imprensa.
Acene-se-lhes com o "milagre", meta-se-lhes uns holofotes e uns microfones à frente e esta rapaziada não resiste. O estilo e a fórmula não enganam: são dirigentes desportivos portugueses, com certeza, no seu melhor!
Depois, atrás de tudo isto, vêm as lágrimas da "massa associativa" que tinha ido, contudo, a correr votar nestes anjinhos...
Mas olhem que em Portugal, em matéria de vigarices e de personagens de idoneidade duvidosa que passam como cometas pelos clubes, em matéria de cantos de sereia, de contos do vigário, de holofotes e de microfones, o Boavista, os seus dirigentes e a sua massa associativa estão até muito bem acompanhados...
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