O King Lizards é um grupo de sócios crítico, atento e empenhado em construir um Sporting melhor.
Propomo-vos o seguinte manifesto para discussão de todos os sportinguistas interessados no futuro do clube.
Eventuais discordâncias, alterações e apoios deverão ser submetidos em forma de comentário, acompanhados do respectivo contacto para discussão no blog.
Queremos dinamizar um movimento que dê a cara, de modo formalizado, pela luta por eleições o mais brevemente possível.
Em função da discussão que este Manifesto suscitar poderá posteriormente nascer um movimento formal de apoio a uma candidatura que venha a surgir.
SPORTING SEMPRE!!!!
PS- Se possível, deixem um contacto com as vossas apreciações. Iremos fazer uma síntese de todas elas e reformular o documento em função disso. Mas, poderá haver a necessidade de ir debatendo/clarificando esta ou aquela ideia em concreto com o(s) seu(s) autor(es). Se se justificar poderemos também vir a criar um Forum para este efeito. Agradecimentos antecipados.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2006
Alternativas I
A entrevista do Presidente interino do Sporting vai certamente merecer uma análise e discussão amplas e cuidadas aqui no KL e noutras sedes. Aqui vão alguns dados para ir refletindo...
A presidência de Sousa Cintra culminou um processo dramático de desagregação do clube. Muitos adivinhavam na altura um fim sem glória. Surge então o chamado "Projecto Roquette" como tentativa de salvar o clube. A execução do projecto ficou aquém das expectativas (como já aqui referi antes), os propósitos de Roquette não são atingidos e o seu mentor demite-se. Dias da Cunha assume interinamente a presidência do clube. Deveriam seguir-se eleições. Mais ninguém aparece a disputar o lugar. O "projecto" de Dias da Cunha consiste em concluir o "Projecto Roquette". Dias da Cunha concorre às eleições com base nesse propósito e, na prática, todo este processo transforma-se numa legitimação da cooptação do presidente interino. A situação do Sporting agrava-se, o presidente interino demite-se, nas circunstâncias que todos conhecemos, o projecto Roquette/Dias da Cunha fica por se concretizar e Filipe Soares Franco é cooptado. Quando todos esperávamos saber a data das eleições, eis que Filipe Soares Franco nos vem agora revelar que tem afinal um projecto.
Poderemos talvez chamar-lhe "Projecto Roquette/Cunha/Franco".
O "projecto" que ontem nos foi, de forma meio desastrada, parcialmente revelado será, presume-se, submetido à Assembleia Geral, mas, na prática, algumas ideias de fundo estão já a ser levadas à prática. Franco, um presidente interino não legitimado por qualquer eleição, já começou, na prática, a pôr o seu "projecto" em marcha. São várias as medidas a implementar nos próximos 30-60 dias (segundo disse o próprio Presidente interino na sua entrevista.) Se a AG se manifestar a favor do "Projecto Roquette/Cunha/Franco" e destas medidas --que ele já está a colocar em prática antes de para isso ser legitimado-- Soares Franco ameaça avançar com a candidatura à presidência do Sporting. Como nenhuma outra candidatura séria se perfila no horizonte e a actual direcção dispõe da capacidade para executar este simulacro de projecto, a candidatura de Soares Franco afigura-se como a forma de legitimar mais uma vez uma cooptação. Para ficar tudo, portanto, na mesma. Esta a fórmula encontrada pela oligarquia para se perpetuar: ganhar por sucessivas faltas de comparência!
Como o Sporting é paixão e uma paixão não se discute, por mim anuncio desde já, solenemente, que a consumar-se este cenário, não legitimarei nunca mais este simulacro de democracia sportinguista. Será o divórcio. Basta!
Mas, deixo para já esta nota: a variável aqui chama-se "alternativa." Este o problema sobre o qual todos devemos seriamente refletir quando "desancamos" na actual direcção.
A presidência de Sousa Cintra culminou um processo dramático de desagregação do clube. Muitos adivinhavam na altura um fim sem glória. Surge então o chamado "Projecto Roquette" como tentativa de salvar o clube. A execução do projecto ficou aquém das expectativas (como já aqui referi antes), os propósitos de Roquette não são atingidos e o seu mentor demite-se. Dias da Cunha assume interinamente a presidência do clube. Deveriam seguir-se eleições. Mais ninguém aparece a disputar o lugar. O "projecto" de Dias da Cunha consiste em concluir o "Projecto Roquette". Dias da Cunha concorre às eleições com base nesse propósito e, na prática, todo este processo transforma-se numa legitimação da cooptação do presidente interino. A situação do Sporting agrava-se, o presidente interino demite-se, nas circunstâncias que todos conhecemos, o projecto Roquette/Dias da Cunha fica por se concretizar e Filipe Soares Franco é cooptado. Quando todos esperávamos saber a data das eleições, eis que Filipe Soares Franco nos vem agora revelar que tem afinal um projecto.
Poderemos talvez chamar-lhe "Projecto Roquette/Cunha/Franco".
O "projecto" que ontem nos foi, de forma meio desastrada, parcialmente revelado será, presume-se, submetido à Assembleia Geral, mas, na prática, algumas ideias de fundo estão já a ser levadas à prática. Franco, um presidente interino não legitimado por qualquer eleição, já começou, na prática, a pôr o seu "projecto" em marcha. São várias as medidas a implementar nos próximos 30-60 dias (segundo disse o próprio Presidente interino na sua entrevista.) Se a AG se manifestar a favor do "Projecto Roquette/Cunha/Franco" e destas medidas --que ele já está a colocar em prática antes de para isso ser legitimado-- Soares Franco ameaça avançar com a candidatura à presidência do Sporting. Como nenhuma outra candidatura séria se perfila no horizonte e a actual direcção dispõe da capacidade para executar este simulacro de projecto, a candidatura de Soares Franco afigura-se como a forma de legitimar mais uma vez uma cooptação. Para ficar tudo, portanto, na mesma. Esta a fórmula encontrada pela oligarquia para se perpetuar: ganhar por sucessivas faltas de comparência!
Como o Sporting é paixão e uma paixão não se discute, por mim anuncio desde já, solenemente, que a consumar-se este cenário, não legitimarei nunca mais este simulacro de democracia sportinguista. Será o divórcio. Basta!
Mas, deixo para já esta nota: a variável aqui chama-se "alternativa." Este o problema sobre o qual todos devemos seriamente refletir quando "desancamos" na actual direcção.
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