sábado, 30 de abril de 2011
Lyoto Machida vence Randy Couture
Mae tobi geri.
Esse é o nome do golpe fulminante que o brasileiro desferiu no começo do segundo round, para selar sua vitória com um dos maiores nocautes da história do UFC.
O oponente era ninguém menos do que o Capitão América, um homem que deteve os citurões dos pesos pesado e meio pesado do UFC, e que está no UFC Hall of Fame.
No primeiro assalto, Lyoto já se mostrara muito superior, acertando bons contra-golpes, sem entretanto balançar o oponente. Randy acertou apenas um cruzado de esquerda, e tentou derrubar, sem sucesso.
No segundo round, logo de cara Lyoto acertou uma boa sequência que marcou o rosto do americano. Em seguida...
Machida jogou a perna esquerda como finta, pulando, e emendou um mae tobi geri (mae geri pulando) de perna direita.
Nocaute. Fulminante.
A alegria de ver o representante do karate Tradicional/JKA vencer foi imensa, mas ao mesmo tempo veio uma tristeza ao ver uma lenda do esporte cair.
Randy sempre será uma lenda. Independente dessa luta. Só para variar, esse grande atleta que antes de mais nada é um grande ser humano - e só pessoas de imensa grandeza sabem aceitar a derrota - enalteceu o adversário, dizendo para Machida: "great shot" - "grande golpe".
Depois, com um sorriso, ele disse: " eu sempre disse que queria lutar com o Lyoto. Acho que quando eu disse isso eu ainda tinha todos os dentes..."
Não era brincadeira, o chute do brasileiro tirou um dente da frente do norte-americano.
Para Randy agora é aproveitar os louros da aposentadoria mais que merecida de um homem que há muito tempo já não tinha mais nada para provar a ninguém. Ele lutava apenas pelo prazer de lutar, pelo gosto do desafio, e por isso escolhia adversários tão difíceis quanto Lyoto, Belfort, Tim Sylvia ou Brock Lesnar.
Couture se aposenta como um grande samurai.
Lyoto, agora, definitiva e irremediavelmente voltou ao caminho do título. Eu apostaria que ele faz apenas mais uma luta, e se vencer já vai disputar o cinturão. Isso se dana não resolver colocá-lo logo na próxima, mas isso eu acho bem difícil.
Só para constar, o brasileiro Cézar Mutante estava no córner de Couture, provando que está com a moral em alta dentro da Xtreme Couture.
OSS!
PS: Só para evitar disse me disse, ou alguém dizer que foi o Steven Segal quem ensinou o chute para ele, como foi noticiado no Globo, vai aí um trecho da entrevista que o próprio Lyoto concedeu ao site da Tatame:
Tatame: "E de onde você tirou esse chute? Você tinha treinado?"
Lyoto: "Esse chute existe no Caratê, é o Kanku Dai. Quando iniciei a preparação, logo após a cirurgia da hérnia, a minha preparação estava um pouco limitada, então meu pai (Yoshizo) me passou alguns chutes para treinar, e falou para usar nos sparrings às vezes, mas sempre com muito cuidado porque esse é um chute que machuca, é como uma cotovelada. Quando cheguei ao Canadá me encontrei com o Steven Seagal e ele falou “Lyoto, esse chute vai entrar”. Mas eu não estava preocupado em fazer ou não, se pintasse a oportunidade eu ia fazer. Vim mais relaxado para o segundo round, soltei o chute e ele encaixou. Não foi nada “do nada”."
http://www.tatame.com.br/2011/05/01/Lyoto-Machida
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Viajando amanhã de manhã para o Brasileiro JKA
Amanhã estarei embarcando para Arujá, SP, para o treinamento da Seleção Brasileira JKA. Na sexta e sábado, haverá curso com sensei Imura (5 vezes campeão mundial JKA de kata individual e por equipes), e no domingo, o XXII Campeonato Brasileiro JKA.
Mais uma vez sentirei o frio na barriga antes de pisar no koto para lutar. Mais uma vez, o nervosismo que antecede o combate, a incerteza, a tentativa de fazer o melhor, dar tudo de si.
O título é importante? Sim, claro, dizer que não é seria hipocrisia. Mas digo sem hesitar: ainda mais importante do que o título e a medalha dourada é conseguir se superar. Competir é, antes de mais nada, a busca da superação; é ir além do que se julga possível; é dominar os medos, conter a ansiedade, sufocar a raiva, e conseguir raciocinar com clareza mesmo com toda a pressão do campeonato sobre você; é não ter raiva do adversário, e tentar vencê-lo de forma limpa.
Competir tem que ser mais do que simplesmente vencer. Pelo menos no karate, na JKA, os fins não podem justificar os meios. Os meios, na verdade, justificam os fins.
Esse domingo, mais uma vez, lutarei.
OSS...
Mais uma vez sentirei o frio na barriga antes de pisar no koto para lutar. Mais uma vez, o nervosismo que antecede o combate, a incerteza, a tentativa de fazer o melhor, dar tudo de si.
O título é importante? Sim, claro, dizer que não é seria hipocrisia. Mas digo sem hesitar: ainda mais importante do que o título e a medalha dourada é conseguir se superar. Competir é, antes de mais nada, a busca da superação; é ir além do que se julga possível; é dominar os medos, conter a ansiedade, sufocar a raiva, e conseguir raciocinar com clareza mesmo com toda a pressão do campeonato sobre você; é não ter raiva do adversário, e tentar vencê-lo de forma limpa.
Competir tem que ser mais do que simplesmente vencer. Pelo menos no karate, na JKA, os fins não podem justificar os meios. Os meios, na verdade, justificam os fins.
Esse domingo, mais uma vez, lutarei.
OSS...
domingo, 24 de abril de 2011
Um pedaço da história do karatê brasileiro
Segue abaixo um texto que encontrei na Internet, escrito pelo sensei Laerte, um dos heróis brasileiros que chegaram à semi-final do campeonato mundial JKA do Egito, realizado em 1983.
“Fui um dos integrantes da equipe que ficou em 4º. no Mundial do Egito em 83.
Para registro histórico, diga-se:
1. Na época, a Confederação de Pugilismo dava pouco apoio ao karatê, um simples departamento na CBP;
2. Destinaram verba apenas para 4 atletas, sendo 2 de São Paulo e 2 do Rio;
3. Fui designado como delegado. Eu era presidente da Federação Paulista de Karatê e foi esta entidade que pagou minha passagem. Por via das dúvidas, levei meu kimono, mesmo sabendo que nem estávamos inscritos como equipe, pois a orientação dos professores é de que os atletas participassem apenas nos individuais 'para ganhar experiência';
4. Os atletas convocados, Ronaldo Carlos, Ugo Arrigoni, Johannes Freiberg e Robson Maciel tinham nível mais que suficiente para um mundial. Mas eram apenas esse 4 e não levamos árbitro (isso é importante), nem médico, nem técnico;
5. Lá, consegui inscrever o Brasil nas competições por equipe, por influência do Prof. Nishiyama. E decidi participar, apesar de não estar em minha melhor forma, pois era presidente da FPK e já não treinava com o mesmo afinco de quando era competidor. Mesmo já tendo vencido o Robson e o Johannes em competições oficiais algum tempo antes, eu, sem dúvida, era o menos preparado dos 5 para uma competição daquele nível;
6. Só perdemos para a equipe do Japão, considerado o 'dream team' do karatê na época;
7. Não disputamos a 3ª. colocação com o Egito, pois Johannes, Ronaldo e Ugo estavam feridos nas provas por equipe (contra Inglaterra e Japão) e também nas provas individuais. Ugo lutou contra o Japão já ferido e feriu-se ainda mais (costelas partidas);
8. Tivéssemos mais atletas e uma equipe completa, sem dúvida poderíamos ter voltado com a 3ª. colocação, pois, como eu disse, vencer a equipe japonesa naquela época era quase impensável. Mas não sei qual teria sido o resultado contra o Japão caso estivessem presentes atletas como Ricardo Delia, Enio Vezulli, Flavio Costa, Caribé, Jacaré e tantos outros que aqui ficaram.
9. Pelas circunstâncias, a quarta colocação foi um grande feito, pois nada se esperava do grupo, muito menos a participação em equipe.
10. Só para constar, das lutas que fiz perdi para o Mori e um atleta inglês que não recordo o nome, tendo vencido o campeão canadense na luta de abertura. Mas, na equipe inglesa, todos eram campeões nacionais ou europeus. Fortíssima equipe que, se tivesse passado por nós, daria trabalho para o japoneses, assim como a equipe alemã deu na final;
11. Acredito que mesmo com os melhores atletas, seria difícil superar os japoneses, até porque os árbitros só viam os golpes deles e não apenas contra o Brasil.”
Esse relato é um pedaço importante da história do karatê brasileiro e mundial. Tentarei, dentro do possível, colecionar e publicar histórias como essa no blog, sempre na página principal, e depois migrando para a página “karatê histórico”.
Peço àqueles que conheçam histórias desses personagens da época de ouro do karatê brasileiro que entrem em contato através do blog ou do email: jaymesandall@ig.com.br
OSS!
“Fui um dos integrantes da equipe que ficou em 4º. no Mundial do Egito em 83.
Para registro histórico, diga-se:
1. Na época, a Confederação de Pugilismo dava pouco apoio ao karatê, um simples departamento na CBP;
2. Destinaram verba apenas para 4 atletas, sendo 2 de São Paulo e 2 do Rio;
3. Fui designado como delegado. Eu era presidente da Federação Paulista de Karatê e foi esta entidade que pagou minha passagem. Por via das dúvidas, levei meu kimono, mesmo sabendo que nem estávamos inscritos como equipe, pois a orientação dos professores é de que os atletas participassem apenas nos individuais 'para ganhar experiência';
4. Os atletas convocados, Ronaldo Carlos, Ugo Arrigoni, Johannes Freiberg e Robson Maciel tinham nível mais que suficiente para um mundial. Mas eram apenas esse 4 e não levamos árbitro (isso é importante), nem médico, nem técnico;
5. Lá, consegui inscrever o Brasil nas competições por equipe, por influência do Prof. Nishiyama. E decidi participar, apesar de não estar em minha melhor forma, pois era presidente da FPK e já não treinava com o mesmo afinco de quando era competidor. Mesmo já tendo vencido o Robson e o Johannes em competições oficiais algum tempo antes, eu, sem dúvida, era o menos preparado dos 5 para uma competição daquele nível;
6. Só perdemos para a equipe do Japão, considerado o 'dream team' do karatê na época;
7. Não disputamos a 3ª. colocação com o Egito, pois Johannes, Ronaldo e Ugo estavam feridos nas provas por equipe (contra Inglaterra e Japão) e também nas provas individuais. Ugo lutou contra o Japão já ferido e feriu-se ainda mais (costelas partidas);
8. Tivéssemos mais atletas e uma equipe completa, sem dúvida poderíamos ter voltado com a 3ª. colocação, pois, como eu disse, vencer a equipe japonesa naquela época era quase impensável. Mas não sei qual teria sido o resultado contra o Japão caso estivessem presentes atletas como Ricardo Delia, Enio Vezulli, Flavio Costa, Caribé, Jacaré e tantos outros que aqui ficaram.
9. Pelas circunstâncias, a quarta colocação foi um grande feito, pois nada se esperava do grupo, muito menos a participação em equipe.
10. Só para constar, das lutas que fiz perdi para o Mori e um atleta inglês que não recordo o nome, tendo vencido o campeão canadense na luta de abertura. Mas, na equipe inglesa, todos eram campeões nacionais ou europeus. Fortíssima equipe que, se tivesse passado por nós, daria trabalho para o japoneses, assim como a equipe alemã deu na final;
11. Acredito que mesmo com os melhores atletas, seria difícil superar os japoneses, até porque os árbitros só viam os golpes deles e não apenas contra o Brasil.”
Esse relato é um pedaço importante da história do karatê brasileiro e mundial. Tentarei, dentro do possível, colecionar e publicar histórias como essa no blog, sempre na página principal, e depois migrando para a página “karatê histórico”.
Peço àqueles que conheçam histórias desses personagens da época de ouro do karatê brasileiro que entrem em contato através do blog ou do email: jaymesandall@ig.com.br
OSS!
domingo, 17 de abril de 2011
Cézar Mutante vence em 13 segundos!
Com um nocaute impressionante, Cézar Mutante Ferreira venceu a luta de ontem, realizada em Denver, EUA. No tempo em que ficamos juntos em Vegas, tivemos oportunidade de treinar várias vezes. Muito talentoso, Cézar aprendia rápido, e incorporava várias coisas ao seu jogo já diversificado. Entre outras coisas, treinamos bastante o sobrepasso do karate Shotokan, quando deslocamos a perna de trás, sem mover a guarda, encurtando a distância antes de mergulhar o gyako tsuki. No link, dá para ver que o nocaute foi exatamente isso. Um sobrepasso, seguido de gyako jodan, fulminante. Lindo nocaute!! Parabéns a esse guerreiro, que muitas outras conquistas possam vir. OSS! http://www.ustream.tv/recorded/14084875
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Cézar Mutante lutará amanhã
Cézar "Mutante" Ferreira - grande amigo e pessoa que tem ajudado muito nos treinos do Vitor Belfort, nos últimos anos - vai lutar nesse sábado, em Denver, EUA. Tive a oportunidade de ficar com ele no mês que passei em Vegas esse ano, e conheci esse grande guerreiro, que antes de tudo é uma excelente pessoa. Cézar tem como background a capoeira, arte que praticou por muitos anos antes de sequer pensar em lutar MMA. Nessa época, sua paixão era rodar o Brasil atrás das melhores rodas de capoeira, onde o couro comia, e só os melhores se davam bem. Com toda essa base da arte marcial brasileira, ele se movimenta muito bem dentro do octagon, e com os treinos extenuantes de boxe e muay thay, além do jiu-jitsu afiadíssimo, ele é uma grande aposta para a luta de amanhã. Fica aqui a torcida para que o Brasil vença mais esse duelo, provando que somos, definitivamente, o país da luta. OSS.
terça-feira, 5 de abril de 2011
O que está acontecendo?
Sou um defensor ferrenho das competições de karate. Acredito que é a melhor forma de divulgar a nossa arte marcial, e de estimular as pessoas a procurarem a luta. Creio ser um estímulo também para os praticantes, para que treinem todos os dias, visando um objetivo. Mais importante, as competições criam oportunidades únicas de trocas de experiências com outros mestres e outros praticantes. Nas competições, você pode se testar, tentar acertar sem ser acertado, bater com toda a força, sabendo que o oponente vai fazer o mesmo. Há ainda o fator psicológico, ter que fazer um kata ou lutar contra um desconhecido em frente a um público. Tudo isso, na minha opinião, contribui para o crescimento de um carateca. Por outro lado, me pergunto: o que está acontecendo?
Tenho visto, ao longo dos anos como atleta, situações controversas dentro dos kotos de competição. Professores gritando contra os árbitros, algumas vezes palavras ofensivas, ou berrando “instruções” para seus pupilos, mandando que dêem “porrada” nos adversários porque os juízes não estão dando os pontos que eles (os professores) acham que deveriam ser marcados (sempre a favor de seus pupilos, é claro); torcedores que se portam como se fosse uma competição de futebol ou qualquer outro esporte que não o karate Shotokan; pais exaltados, exigindo que seus filhos vençam o torneio. Mas o pior são alguns dos próprios atletas, que tentam de tudo para obter a vitória. Inclusive, e principalmente, acusar um golpe que recebam no rosto.
Já vi atletas que simulam knockdowns, que ficam felizes quando o rosto sangra, e que comemoraram como crianças uma vitória por desclassificação do adversário. É claro que há situações onde um lutador se excede, ou comete um erro e acerta o outro com muita força, causando um estrago. Ele pode ser desclassificado por isso, é normal, não é culpa de ninguém além dele mesmo, e o outro não tem nada a ver com isso. Mas daí a forçar uma situação, ou, pior, ficar feliz e radiante com isso...
Para mim, isso vai contra tudo o que aprendi dentro do karate, com meu sensei Ugo Arrigoni, e com feras como Flávio Costa, Ricardo Arrigoni, Newton Costa, Cláudio Caldas, Giuliano Lorenzoni, Christiano Arrigoni, e muitos atletas como Chinzô, Lyoto e Takê Machida, Alecssandro Jobson, Rafael Moreira, Helton Aragão, Eduardo Santos, Vinício Antony, Enobaldo Athaíde... e tantos outros. Para esses e muitos outros – não haveria espaço aqui para citar a todos – ganhar é muito mais do que uma decisão do árbitro, ser campeão é muito mais do que um troféu. É ganhar para si mesmo, é ser campeão dentro de seus padrões de “qualidade”.
Muito mais do que acumular títulos e premiações douradas, o que desejo do fundo do meu coração ao longo do meu tempo como atleta é conseguir lutar com honra, sempre.
OSS.
Tenho visto, ao longo dos anos como atleta, situações controversas dentro dos kotos de competição. Professores gritando contra os árbitros, algumas vezes palavras ofensivas, ou berrando “instruções” para seus pupilos, mandando que dêem “porrada” nos adversários porque os juízes não estão dando os pontos que eles (os professores) acham que deveriam ser marcados (sempre a favor de seus pupilos, é claro); torcedores que se portam como se fosse uma competição de futebol ou qualquer outro esporte que não o karate Shotokan; pais exaltados, exigindo que seus filhos vençam o torneio. Mas o pior são alguns dos próprios atletas, que tentam de tudo para obter a vitória. Inclusive, e principalmente, acusar um golpe que recebam no rosto.
Já vi atletas que simulam knockdowns, que ficam felizes quando o rosto sangra, e que comemoraram como crianças uma vitória por desclassificação do adversário. É claro que há situações onde um lutador se excede, ou comete um erro e acerta o outro com muita força, causando um estrago. Ele pode ser desclassificado por isso, é normal, não é culpa de ninguém além dele mesmo, e o outro não tem nada a ver com isso. Mas daí a forçar uma situação, ou, pior, ficar feliz e radiante com isso...
Para mim, isso vai contra tudo o que aprendi dentro do karate, com meu sensei Ugo Arrigoni, e com feras como Flávio Costa, Ricardo Arrigoni, Newton Costa, Cláudio Caldas, Giuliano Lorenzoni, Christiano Arrigoni, e muitos atletas como Chinzô, Lyoto e Takê Machida, Alecssandro Jobson, Rafael Moreira, Helton Aragão, Eduardo Santos, Vinício Antony, Enobaldo Athaíde... e tantos outros. Para esses e muitos outros – não haveria espaço aqui para citar a todos – ganhar é muito mais do que uma decisão do árbitro, ser campeão é muito mais do que um troféu. É ganhar para si mesmo, é ser campeão dentro de seus padrões de “qualidade”.
Muito mais do que acumular títulos e premiações douradas, o que desejo do fundo do meu coração ao longo do meu tempo como atleta é conseguir lutar com honra, sempre.
OSS.
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