Andei uns dias afastado. Na verdade nem me lembrei que tinha aqui um blog para cuidar. A minha sorte é que ainda ninguém deu por ele e, se depois disso, alguém por aqui passar e se der ao trabalho de ler estas linhas, o intervalo de tempo entre elas não será relevante no contexto deste diário de adaptação à blogosfera. Portanto, sou um alienígena que por breves mergulhos, procura descobrir este mundo estranho. A minha página continua anónima. Óptimo. Vou ter tempo de aprefeiçoar o estilo, antes de me lançar aos tubarões.

Como se costuma dizer, isto vai. Devagar mas vai. Já aprendi a alterar o aspecto gráfico da página, sem pedir ajuda de ninguém. Estou todo inchado. Afinal sou mais esperto do que pensava. É certo que levei algumas horas a perceber como é que isto funcionava, mas isso agora não vem ao caso. A humanidade também levou uma carrada de anos para chegar onde chegou e ainda não aprendeu nada. Aliás, vendo bem as coisas, eu andei aqui às voltas com a linguagem html como outros andaram com os hieróglifos do antigo Egipto. Também encontrei a minha pedra de Roseta.

Pois. Isto de ter um blog exige algumas responsabilidades. Não é o mesmo que fazer um filho, não cresce sozinho. É preciso olhar por ele, pelo blog, porque há muitos filhos que não tiveram ninguém a olhar por eles e nem por isso deixam de ser uns grandes filhos da mãe. Adiante. Ter um blog dá trabalho, e eu para trabalho já me basta o que tenho. Mas enfim, lá vou puxando lustro ao ego escrevendo umas coisitas, só para mostrar que a casa está habitada e assim, evitar receber uma ordem de despejo. Mas não pensem que já desisti da blogosfera. Nada disso. Ando a ler umas coisitas e, como leio devagarinho, vou levar algum tempo a perceber como esta coisa funciona. Se alguem me puder ajudar... josemendes@radio.fm

Caramba, estou maravilhado! Esta coisa é fantástica. Não admira que haja por aí tantos parvos a arrotar postas de pescada na blogosfera! Portanto esperem pela pancada. De qualquer forma vou ver se arranjo um nome engraçado para uma blogocoisa onde possa dizer mal de toda a gente sem saberem que sou eu (a bem da verdade, vocês também não sabem quem eu sou). Vou por a cabecinha a pensar. Se vos cheirar a queimado não se admirem, são só os ácaros. É que a minha cabeça tem pouco uso (mas também não sou o único).

Cá estou eu acabadinho de chegar à blogosfera. A avaliar pela casinha, não está nada mau, não senhor. A decoração é modesta, resta ver se funciona. Para o caso de alguem ler estas linhas, o nome da coisa, não significa que eu tenha um ego do tamanho de um comboio, não senhor. Significa isso sim, que eu tenho uma imaginação do tamanho de uma cabeça de alfinete. E como os nomes engraçados já foram todos inventados, restou-me registar aqui o meu nome, à cautela, não vá eu ficar famoso ou alguém lembrar-se do mesmo. É que josemendes há por aí a dar com um pau. E agora que já escrevi aqui algumas asneiras, vou ver como a coisa fica e já volto.