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terça-feira, 13 de abril de 2010

«Lápis Azul» ataca na blogosfera?

Eles andam aí...

Durante a tarde de hoje, sensivelmente entre as 16h50 e as 18h50, este blogue - por razões que desconheço mas que posso imaginar - esteve indisponível.

Sempre que alguém procurava aceder ao link, aparecia o seguinte aviso:

«O blogue foi removido
Lamentamos, mas o blogue em jornalprivado.blogspot.com foi removido. Este endereço não é válido para blogues novos.»

Sem querer entrar em conjecturas conspirativas, direi apenas que o incidente é estranho e preocupante. E, tendo recorrido a amigos que dominam o meio melhor que eu, foi unânime a consideração em «não haver explicação plausível»...

Os «coronéis» da blogosfera, como os da censura fascista, andam por aí - ao que me dizem. E recomendam-me «cuidados»...

Fica o «aviso à navegação»!
António Manuel Pinho

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ainda o "caso Mário Crespo"

Pequena contribuição para
a história da censura em Portugal

Frederico Duarte Carvalho*

Para mim, o "caso Mário Crespo" não é novidade. Conheci Mário Crespo há cerca de 10 anos, em Outubro de 1999, quando ele estava na "prateleira" do canal do Estado, RTP. Nessa altura, como repórter do "Tal&Qual", andava eu a investigar alguns detalhes de um caso que estava a causar polémica nos EUA e que envolvia um importante político norte-americano e luso-descendente, Tony Coelho, então chefe da campanha da candidatura presidencial de Al Gore. Coelho estava envolvido numa investigação devido às suspeitas de esbajamento de dinheiros públicos durante a altura tempo em que esteve em Lisboa como chefe da delegação dos EUA na Expo98...

Soube então que, Mário Crespo, ex-correspondente da RTP em Washington, fizera uma reportagem sobre a figura de Tony Coelho, em 1996, na altura em que o político luso-descendente fora nomeado para representar os EUA em Lisboa, onde recordou escândalos passados onde Coelho estivera envolvido. Uma reportagem para a qual Crespo entrevistou algumas personalidades políticas portuguesas que passaram pelos EUA nessa altura, mas que se mostraram muito incomodadas com as perguntas do jornalista, sobretudo o então ministro socialista António Vitorino. Vai daí, escrevi esta reportagem... (...)

*Jornalista

Ler mais em:

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Contra a censura e o pensamento único

O Jornal de Notícias censurou um artigo de opinião de Mário Crespo, um dos mais prestigiados jornalistas portugueses, sob alegações dúbias e supostamente «éticas». Já se sabia que o discurso da «ética» e os dislates «deontológicos» sempre serviram para - na ausência dos coronéis do lápis azul - amordaçar jornalistas e vozes incómodas. O JN coloca-se, assim, na fila dos reverentes e obrigados bajuladores do Primeiro-ministro

O Fim da Linha
Mário Crespo*

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.

O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro SilvaPereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e umexecutivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurantede um hotel em Lisboa.

Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramenteouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamentereferenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de(“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissionalimpreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. Adefunta alma mater de tanto saber em Portugal.Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, norestaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feitochegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.

Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódiocomentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre osquais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismolivre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há umgrau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistemade colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado.Sem essa dialéctica só há monólogos.

Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes domomento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamadosa validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, nomeio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é maupara qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios sãotidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dosexecutores acríticos venerandos e obrigados.

Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes oscontraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos dedemência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”.Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com oexecutivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedadeinsalubre.

Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos mediacomo tinha em 2009.

O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.

O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.

O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira edeixou de ser “um problema”.

Foi-se o “problema” que era o Director do Público.

Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a serresolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro deEstado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela dacomunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em diade Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.

Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

*Jornalista

(Artigo originalmente redigido para ser publicacado ontem, 1 de Fevereiro de 2010)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Um direito democrático

«Nós, cidadãos portugueses em plena posse dos nossos direitos cívicos, conscientes de que se celebra a 5 de Outubro de 2010 o Centenário da Implantação da República em Portugal e tendo em conta que o simbolismo da data justifica as celebrações previstas, pretendemos também fazer notar que tal evocação não estará completa se não for acompanhada de uma discussão sobre a legitimidade e os efeitos da implantação desse regime.

De facto, a actual redacção do artigo 288.º, alínea b), da Constituição da República Portuguesa constitui uma diminuição intolerável da democracia ao impor, como única forma de governo, o republicanismo.


É que a democracia, enquanto componente fundamental e intrínseca de um Estado de direito, não se confina à forma republicana de governo.

Com efeito, o republicanismo não é a única forma de democracia. A democracia admite outras formas de governo, como seja a monarquia. Tanto assim é que há, até no contexto europeu onde Portugal se insere, estados de direito democráticos onde vigora a monarquia.

Nesta senda, restringir a forma de governo ao governo republicano é diminuir a qualidade da democracia e é condicionar a liberdade de escolha dos cidadãos.

Para obstar a esta situação e com vista ao reforço da democracia, propõe-se com a presente iniciativa que "a forma republicana de governo", consagrada na alínea b) do artigo 288.º da Lei Fundamental, seja substituída pela expressão "a forma democrática de governo". »

http://www.peticaopublica.com/?pi=PPM


Quem tem medo da vontade popular?

Concerteza que assino. Não por qualquer convicção monárquica pessoal (de que nunca me apercebi), mas para garantir um direito democrático que reside no respeito pela opinião do Outro. E que, no caso em apreço, pode permitir o cumprimento de uma promessa da 1ª República, nomeadamente, abrir a possibilidade democrática de os portugueses se pronunciarem sobre o regime e o tipo de organização do Estado que querem para Portugal.

António Manuel Pinho

domingo, 10 de janeiro de 2010

Blogue autonomiza-se




Por razões práticas e relevantes, o blogue que sustentou o projecto Semanário Privado (SP), autonomiza-se agora como pólo de expressão de um punhado de jornalistas e cidadãos, passando a chamar-se Jornal PRIVADO, iniciando a partir de hoje nova jornada de combate pela LIBERDADE DE EXPRESSÃO e pela DEMOCRACIA.

A intenção central é não comprometer o projecto SP com o blogue, obviamente com critérios editoriais autónomos, e vice-versa.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fim ao terror


Em memória de
RACHEL CORRIE
... e em solidariedade com o povo da Palestina
Ver mais em:


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Da sua casa sequestrada em El Aiun, Sahara Ocidental

Filhos de Aminetu Haidar lançam um apelo
às crianças e mães de todo o Mundo

«SALVEM A NOSSA MAMÃ!»


Os filhos de Aminetu Haidar lançam um clamor urgente "à infância e à consciência humana" para que apoiem a sua mãe e esta possa regressar a El Aiun e à casa de família. O texto tem data de 07-12-2009

«Em meu nome, Hayat El Kassimi, filha de Aminatu Haidar, de 15 anos de idade, e em nome do meu irmão, Mohamed el Kassimi, de 13 anos, lanço um apelo urgente a todas as crianças do mundo inteiro para que nos apoiem e, ao mesmo tempo, lanço um apelo a todas as mães para que apoiem a nossa mãe, uma mãe separada dos seus dois filhos e que está em greve de fome há 22 dias, para que ela possa regressar para o nosso lado e possamos viver juntos em estabilidade.

É doloroso para mim e para o meu irmão sabermos hoje da má notícia de que a nossa querida mamã decidiu deixar de tomar os seus medicamentos, o que é muito perigoso para ela .

Ajudem a nossa querida mamã, evitem a tragédia que se irá a repercutir de forma negativa na nossa situação física e psíquica.

QUEREMOS O REGRESO DA NOSSA MAMÃ!»

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Recorde-se que Amnistia Internacional em Espanha denunciou ontem, através de um porta-voz autorizado que, além de terem expulsado Aminatu Haidar para Espanha no passado dia 14 de de Novembro, e terem-lhe retirado a documentação necessária para viajar, «as autoridades marroquinas passaram a impedir o acesso à sua conta bancária dela e da sua família», após uma ordem das forças de segurança que "ordenaram ao banco que a bloqueie ".

A Amnistia Internacional Espanha tem também informações de que «se estariam a limitar a liberdade de movimentos» dos seus filhos e familiares, tendo empreendido uma acção urgente de recolha de assinaturas não só para que Aminetu Haidar possa regressar a El Aiun mas para que sejam respeitados os Direitos Humanos no Sahara Ocidental.

Informação distribuída pela Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental (08-12-2009)

Mais informação sobre Aminetu Haidar em:

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pelos Direitos Humanos!


Vigília de Solidariedade com
Aminetu Haidar
há 18 dias em greve de fome
pelo regresso ao Sahara Ocidental

Salvemos a vida desta mulher que apenas quer:
Regressar à sua pátria;
Juntar-se à sua família e aos seus dois filhos;
Que o seu povo possa decidir o destino num referendo
de autodeterminação livre.

Dado o grave estado de saúde de Aminetu Haidar, defensora dos Direitos Humanos saharaui, há 18 dias em greve de fome no aeroporto de Lanzarote, Canárias, pelo regresso à sua aterra natal, o Sahara Ocidental, de onde foi expulsa pelas autoridades marroquinas no passado dia 14 de Novembro;

A Amnistia Internacional - Portugal convoca todos defensores dos Direitos Humanos para uma VIGÍLIA de SOLIDARIEDADE com AMINETU HAIDAR, a realizar 5.ª Feira, dia 3 de Dezembro, entre as 18h30 e as 20h00, na Av. da Liberdade, frente ao Consulado na Espanha, junto ao monumento de Homenagem aos Mortos da 1.ª Guerra Mundial.

Através desta vigília, os participantes pretendem manifestar a sua solidariedade com a mulher saharaui e acompanhar Aminetu Haidar na defesa dos seus direitos e liberdades.

Com esta acção cívica, os participantes na vigília querem apelar ao Reino de Marrocos e a Espanha e ao Secretário-geral das Nações Unidas que deixem a cidadã Aminetu Haidar regressar à sua terra e à sua família.

A morte de Aminatu Haidar pode ser evitada desde que ela possa regressar a sua casa e isso só Espanha, o Reino de Marrocos e as Nações Unidas estão em condições de resolver.

Aminetu Haidar foi detida no aeroporto de El Aaiún, capital do Sahara Ocidental ocupado, quando regressava a casa no passado dia 13 de Novembro, vinda de Nova Iorque onde recebera o prémio “Coragem 2009”, atribuído pela Fundação Train, dos Estados Unidos. Foi submetida a tortura psicológica num duro interrogatório de mais de 24 horas em que não pôde contar com a assistência de nenhum advogado.

Posteriormente, a polícia marroquina retirou-lhe o passaporte e, contra sua vontade, meteu-a num avião com destino ao aeroporto de Lanzarote, com o que contou com o consentimento prévio das autoridades do Ministério de Negócios Estrangeiros do Governo de Espanha. Ao chegar ao aeroporto de Lanzarote, Aminetu foi obrigada a sair do avião e a entrar em território espanhol, sem contar com a documentação necessária para o fazer.
Apesar dos esforços que intentou para conseguir uma passagem de regresso a El Aaiún, as autoridades espanholas impedem-na de regressar a sua casa. Argumento: não possuir passaporte para o fazer!

Aminetu Haidar começa então uma greve de fome por tempo indefinido até que lhe permitam regressar e voltar a reencontrar-se com os seus dois filhos, em El Aaiún, com plenas garantias de segurança para ela e sua família.

Os participantes na vigília querem igualmente denunciar a violação, por parte do Governo de Espanha, do direito fundamental da activista Aminetu Haidar à livre circulação, direito consagrado pela Constituição Espanhola, pelo Convénio para a Protecção dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais do Conselho da Europa e pela Convenção Internacional de Direitos Civis e Políticos, firmada por Espanha e Marrocos. Direito que foi brutalmente infringido, como referiu recentemente o prestigiado Consejo General de la Abogacía Española (CGAE).

Aminetu, não estás só, a tua luta é a de todos nós!

Amnistia Internacional - Portugal
http://www.amnistia-internacional.pt/

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pelos Direitos Humanos!

Aminetu Haidar
Um grito à consciência
da Comunidade Internacional!

Aminetu Haidar — a militante dos Direitos Humanos no Sahara Ocidental a quem a imprensa internacional designa pela «Gandhi Saharaui» devido à resistência pacífica e determinação na utilização da arma da desobediência cívica contra a ocupação marroquina da sua pátria, está desde Domingo em greve da fome no Aeroporto de Lanzarote (Canárias) até que lhe permitam o seu regresso à cidade de El Aiun, de onde foi expulsa pelas autoridades de ocupação.

Presa ao início da tarde da passada sexta-feira, no Aeroporto de El Aaiun, capital do Sahara Ocidental ocupado, quando descia do avião oriundo proveniente das Canárias, Aminetu Haidar foi detida durante horas pelas forças de segurança marroquinas após o que foi expulsa para Lanzarote, não sem que antes as forças policiais lhe tivessem apreendido passaporte, telemóvel e alguns dos seus pertences.

Argumento das autoridades de ocupação: o facto da detida se recusar a declarar-se «marroquina» quando chegou ao aeroporto da sua cidade natal e onde reside junto com a sua família e os seus dois filhos.

Com esta declaração de coragem da sua nacionalidade saharaui e não marroquina, Aminetu quis, uma vez mais, reafirmar que o Sahara Ocidental é um território não autónomo pendente de descolonização que, embora ocupado pela força militar e policial do Reino de Marrocos, aguarda que a Comunidade Internacional aplique aquilo que dezenas de resoluções das e as Nações Unidas vêm consagrando há décadas: o efectivo exercício do direito à autodeterminação do povo do território da antiga colónia espanhola, que passa — tal como em Timor-Leste —, pela celebração de um referendo que inclua a independência entre as diferentes opções.

Fonte: Associação de Amizade Portugal –Sahara Ocidental

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Homens da Luta

Cortaram-lhes o «pio»

Estamos solidários!

Pela Liberdade de Imprensa

Pela Liberdade de Imprensa
CONTRA A MORDAÇA E A CRIMINALIZAÇÃO DE JORNALISTAS. A LIBERDADE NÃO SE DISCUTE!

Jornal PRIVADO, Informação Pública

Porque o JORNALISMO não é o mesmo que vender lentilhas. Porque um JORNAL deve ser a última trincheira da liberdade. E porque os JORNALISTAS não são moços de recados.


Escrevinhadores no activo

ANTÓNIO ALTE PINHO

ANTÓNIO PEDRO DORES

JOSÉ LEITE

JOSÉ PEDRO NAMORA

LUÍS FILIPE GUERRA

MÁRIO LESTON BANDEIRA

PEDRO QUARTIN GRAÇA


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