PCP ia meter escutas em desumidificadores mas mudaram para ares condicionados porque traduziram mal fax de Moscovo e pensavam que a humidade faz a força
10 agosto, 2012
Fundador da FNAC nega acusações.
Depois de acusar o PCP de ter usado aparelhos de ar condicionado da antiga FNAC para espionar gabinetes do Governo, Zita Seabra explicou hoje que este não era o plano inicial do então seu partido. «A ideia original era meter os microfones em desumidificadores. Mas o Comité Central recebeu um fax do Partido Comunista da URSS (PCUS) e alguém traduziu ‘A humidade faz a força’ em vez de ‘A unidade faz a força’», contou a ex-militante comunista, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Seabra revelou que, por causa deste erro de tradução, passou a ser proibido arejar as divisões da sede do PCP na Rua Soeiro Pereira Gomes, a qual ficou consequentemente com os tetos e as paredes cheios de manchas negras e um desagradável cheiro a bolor. «O cheiro era muito intenso, mas na altura havia uns renovadores a dizer que ele era causado pela ortodoxia ideológica ditada por Moscovo e toda a gente ficou mais preocupada em mandá-los para a Sibéria do que em abrir as janelas», relatou a editora livreira, que desvendou ainda que as elites soviéticas chegaram a ser consultadas sobre o problema, mas que «a resposta do Konstantin Chernenko, então secretário-geral do PCUS, foi que não eram umas manchinhas que lhe iam tirar o sono, e depois veio o Gorbachev para o lugar dele».
Quem já negou as insinuações e denúncias de Zita Seabra foi Alexandre Alves, fundador da FNAC. Segundo o empresário, só quem nunca teve um aparelho fabricado pela sua empresa é que poderia fazer este tipo de acusações, uma vez que, se alguma intenção houvesse ao instalar estes equipamentos em gabinete governamentais, seria impedir toda e qualquer conversa no seu interior, devido ao barulho insuportável que eles faziam.
Depois de acusar o PCP de ter usado aparelhos de ar condicionado da antiga FNAC para espionar gabinetes do Governo, Zita Seabra explicou hoje que este não era o plano inicial do então seu partido. «A ideia original era meter os microfones em desumidificadores. Mas o Comité Central recebeu um fax do Partido Comunista da URSS (PCUS) e alguém traduziu ‘A humidade faz a força’ em vez de ‘A unidade faz a força’», contou a ex-militante comunista, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Zita não confia no ar condicionado [foto E. Calhau]
Seabra revelou que, por causa deste erro de tradução, passou a ser proibido arejar as divisões da sede do PCP na Rua Soeiro Pereira Gomes, a qual ficou consequentemente com os tetos e as paredes cheios de manchas negras e um desagradável cheiro a bolor. «O cheiro era muito intenso, mas na altura havia uns renovadores a dizer que ele era causado pela ortodoxia ideológica ditada por Moscovo e toda a gente ficou mais preocupada em mandá-los para a Sibéria do que em abrir as janelas», relatou a editora livreira, que desvendou ainda que as elites soviéticas chegaram a ser consultadas sobre o problema, mas que «a resposta do Konstantin Chernenko, então secretário-geral do PCUS, foi que não eram umas manchinhas que lhe iam tirar o sono, e depois veio o Gorbachev para o lugar dele».
Quem já negou as insinuações e denúncias de Zita Seabra foi Alexandre Alves, fundador da FNAC. Segundo o empresário, só quem nunca teve um aparelho fabricado pela sua empresa é que poderia fazer este tipo de acusações, uma vez que, se alguma intenção houvesse ao instalar estes equipamentos em gabinete governamentais, seria impedir toda e qualquer conversa no seu interior, devido ao barulho insuportável que eles faziam.
Etiquetas: Nacional