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24.2.10

Benfica - Hertha: Mais um aviso europeu...

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Não surpreende mais uma goleada. Não – como já havia explicado após a primeira mão – que este Hertha seja tão fraco como se vende por aí, mas porque, não só o Benfica é superior, como tinha, na circunstância específica, todas as condições para acentuar ainda mais esse desequilíbrio qualitativo. Motivo principal? A antecipação do tal jogo com o Leiria. Graças à folga no fim de semana, o Benfica teve todas as condições para se apresentar fresco e forte no jogo. Ao contrário do Hertha, que esteve, na Luz, bem abaixo do que havia sucedido há menos de 1 semana. Fica mais um marco do poder encarnado em 09/10, com uma exibição plena de qualidade e que serve de aviso, mais um, para todos aqueles que ainda visitarão a Luz nesta temporada...

Na máxima força
Jogar na “máxima força”, para este Benfica, não implica forçosamente ter toda a gente disponível. Implica, isso sim, ter alguns dos mais fundamentais no onze e... a 100%. Foi isso que se viu, por exemplo, com Aimar e Di Maria, rapidissimos na reacção e capazes de emprestar ao jogo grande intensidade e capacidade de desequilíbrio. Por isso, pode perfeitamente dizer-se que este foi um Benfica na “máxima força” aquele que se apresentou frente ao Hertha. A consequência? Um futebol fortíssimo e num ritmo transcendente para as possibilidades dos alemães.

Um Hertha adormecido
O aviso para quem visita a Luz é claro. Ou o jogo é bem preparado e a equipa se apresenta pronta para fazer, bem, o que precisa, ou então o mais provável é ser... atropelada. Foi isso que aconteceu com o Hertha. Na verdade, não era possível exigir-se muito para uma equipa que jogava o 3º jogo em 5 dias, mas também parece evidente que os jogadores não aprenderam muito do que conseguiram na primeira mão. É que se o Benfica esteve muito mais forte e intenso, o Hertha não soube encaminhar o jogo nas oportunidades que teve para o fazer. A ideia teria de passar sempre por uma tentativa de iniciar as jogadas de forma longa e preparando as segundas bolas, para evitar que o Benfica subisse e pressionasse. Isso não foi feito e, como se não bastasse, a equipa demorou sempre tempo demais a subir no campo, acabando por facilitar a tarefa do Benfica, que tentava encostar os alemães. Assim... 4 foram poucos.

Aimar e a sobrecarga competitiva
É certo que a melhoria foi colectiva, mas há uma individualidade que, por motivos já amplamente explicados, faz toda a diferença: Aimar. O 10 é a personalização da própria equipa, quer no seu potencial, quer naquela que é a grande ameaça para a recta final: a sobrecarga competitiva. Quando o Benfica joga apenas 1 vez por semana, e volto a este tema, tudo é perfeito. Todos são capazes de jogar no seu pleno, lúcidos e rápidos no pensamento, e com o seu 10, peça vital em todos os momentos do jogo, na plenitude das suas capacidades. Quando há mais jogos... a diferença vê-se, quer em Aimar – tantas vezes mesmo indisponível – quer na generalidade da equipa.O problema, está bom de ver, é que a época vai ser decidida em semanas que, na sua maioria, terão duas competições e onde não dará para grandes poupanças.

Caberá a Jesus o desafio de ser capaz de gerir esta problemática e encaminhar a equipa para um rendimento que consiga os melhores resultados. Perceber que “melhores resultados” não é sinónimo de “maiores goleadas” talvez seja o inicio da solução...



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19.2.10

Hertha - Benfica: Valeu o resultado, mas ficou o susto

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Se a expectativa de um jogo fácil, contra uma equipa fraca, era exagerada, ela provou-se completamente falaciosa. Na verdade, o Benfica trouxe de Berlim um bom resultado, que, não deixando de ser merecido, foi, no entanto, bem mais sofrido do que as antevisões sugeriam. Aliás, o que resulta, para além da factualidade do desfecho, é um sinal de alerta para a segunda mão. O que se viu em Berlim justifica cautelas acrescidas para o planeamento do próximo jogo, porque, se o Hertha parte com imensas desvantagens, elas não serão assim tantas que permitam ao Benfica confiar num “piloto automático”.

Congelar depois de marcar
Marcar cedo provou-se uma bênção. De facto, o golo de Di Maria fez o Benfica tirar partido da sua melhor fase no jogo e fica por saber o que aconteceria se tal não tivesse sucedido. É que, alguns minutos depois do 0-1, o Hertha apoderou-se do jogo, chegou ao empate e ameaçou mesmo passar para a frente. Valeu, depois, a dupla alteração de Jesus, porque, no meio de tanto frio, os alemães pareciam estar demasiado quentes para o Benfica.

No que ao Benfica diz respeito, o grande problema, que conduziu à perda do domínio das operações, esteve no meio campo. Enquanto o Hertha – e isto repetiu-se nos minutos iniciais – tentou organizar, saindo em posse, o Benfica tirou vantagem. Isto porque a previsibilidade dava-lhe tempo para se posicionar e, em bloco, pressionar. Quando o Hertha passou a iniciar longo e dar maior importância às segundas bolas para o inicio das jogadas, os alemães passaram a levar vantagem, valendo ao Benfica o notável jogo posicional da sua linha mais recuada para manter, ainda assim, a bola longe da baliza de Julio César. Tudo isto porque, no meio, houve, para além do mérito do Hertha em termos de posse, uma grande diferença de reactividade e agressividade entre as 2 equipas. Como já abordei no passado, não é coincidência verificar quem era o 10...

A importância das substituições
De novo importante este capítulo, de novo bem o treinador. Quando a equipa está em dificuldades é que se deve mexer e não o contrário. Foi isso que fez Jesus, ainda que talvez com alguns minutos de atraso. A mudança permitiu mudar peças contraproducentes e, por outro lado, mexer com o lado mental da equipa e do jogo. Muito importante e um alívio para o que se estava a verificar naquele inicio de segunda parte...

Martins e Ramires, dois casos a reflectir
Este jogo não poderia ser mais claro sobre Martins. Fantástico passe, com o pé esquerdo, na origem do golo. Aimar faria aquele passe com o pior pé? Duvido sequer que o tentasse. Depois, no entanto, quando o jogo ganhou velocidade no meio, quando era preciso agir e reagir primeiro, Martins viu o jogo passar-lhe à frente dos olhos e o Benfica sentiu bem essa sua incapacidade, até na diferença que trouxe Aimar.

Sobre Ramires também já venho falando desde há muito. Antes da sua chegada. Um jogador sobrevalorizado em muitos aspectos – já o era no Cruzeiro – mas fortíssimo em termos de transição e reacção. É por isso que o jogo de Berlim deve merecer reflexão. Tinha tudo para ser o jogo de Ramires, entregue à luta pela posse de bola e, depois, explodindo em transição. Não foi, não se conseguiu impor num jogo que tinha tudo para ser seu e isso deve fazer reflectir quem comanda o processo. Talvez, numa altura em que tanto se planeia recuperar e descansar, fosse melhor olhar para Ramires como um caso a precisar de especial atenção. Porque em condições normais, e num jogo destes, vale bem mais do que o que se viu...

Hertha, uma desvalorização sintomática
É curioso ver a forma como uma equipa da Bundesliga é amplamente desvalorizada pela comunicação social portuguesa. Fala-se do Hertha, e isto não é num sitio ou dois, como se de uma equipa sem qualquer nível se tratasse. Ora, isto vindo de quem regularmente aborda elogiosamente os níveis qualitativos de certos emblemas internos, é no mínimo sintomático... Sintomático de uma enorme falta de noção sobre os reais níveis qualitativos das equipas e, sobretudo, do actual estado do futebol português em comparação com algumas ligas europeias. Os níveis colectivos são outro assunto, mas a nível individual, quantas equipas acham que em Portugal se podem equiparar ao Hertha?!

De todo o modo, e se sempre houve qualidade individual bem superior ao valor que lhe era atribuído, é inegável que em termos colectivos, o Hertha se apresentou muito melhor do que nas anteriores amostras, frente ao Sporting. Sobretudo em 2 aspectos. Primeiro na atitude dos seus jogadores, muito mais reactivos e agressivos. Depois, no jogo apoiado que revelaram, sobretudo sobre a sua ala esquerda. Várias jogadas ao primeiro e segundo toque, com triangulações rápidas e mudanças de flanco. Não foi fácil para o pressing do Benfica nessa zona e o Hertha tem muito mérito nisso. Fica-me, no entanto, a dúvida sobre se terão a mesma disponibilidade mental no segundo jogo...

Calendário e Marselha
Primeiro um referência para o calendário. O Benfica é melhor equipa, vive um momento mais forte e leva agora também um resultado favorável para sua casa. Como se isto já não fosse suficiente, ainda há o calendário. Fantástico para o Benfica jogar na Terça, uma vantagem enorme. Para lá de não jogar a meio dos dois jogos, ainda vê o adversário realizar o terceiro jogo em... 5 dias!
Entretanto, tendo o Benfica a eliminatória bem encaminhada, o seu potencial adversário está praticamente definido. O Marselha. Uma grande e entusiasmante eliminatória em perspectiva...



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2.10.09

Sporting - Hertha: Vitória e assobios

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Vitória com assobios. Algo que aparentemente não faz sentido, mas que no caso do Sporting e, em particular na Europa, é tudo menos original. De facto foi um jogo pouco inspirado da parte do Sporting, sem rasgo nem nervo, aparentando pouca motivação para fazer mais. Os motivos que encontro são vários, mas o que julgo ser mais importante dizer é que, ao contrário de outros jogos, este não me pareceu particularmente preocupante em relação ao Sporting.

Sintetizando, houve, a meu ver, 4 motivos para o frouxo futebol leonino. Erros individuais, incapacidade do pressing, o efeito de uma vantagem conseguida cedo e, finalmente, pouca capacidade no último terço.

Começando pelo primeiro, os erros individuais. Importa sublinhar o efeito do arrastamento de Miguel Veloso para a esquerda, com Adrien bastante inseguro ao nível da posse a trazer uma perda evidente de qualidade da mesma. Depois há que reforçar casos como Moutinho, Liedson, Vukcevic e Abel, bastante erráticos para aquilo que é costume. A este problema de ordem individual e que se agigantou com o aproximar dos minutos finais, há que acrescentar a saída de Matias Fernandez, um dos mais assertivos jogadores do Sporting neste aspecto.

O segundo motivo, a incapacidade do pressing. Foi isto que fez com que o Hertha tivesse mais tempo de posse de bola do que seria desejável e que impediu o Sporting de ter o domínio do jogo. Há em parte demérito do Sporting por alguma falta de agressividade em certos lances, mas há também mérito do Hertha e em especial de Raphael (o melhor em campo, a milhas dos outros) que saiu várias vezes de zonas de pressão bem criadas pelo Sporting. Apesar disto, e é bom que se diga, a posse do Hertha foi sempre relativamente bem controlada pelo Sporting que apenas permitiu meias distâncias. Pode não parecer, mas é um dado importante tendo em conta a insegurança que a equipa vem sentindo neste plano.

O terceiro motivo, o efeito de um golo cedo. Na verdade há um conjunto de factores que poderá ter contribuído para a pouca intensidade que os jogadores colocaram na partida. Primeiro essa ausência de pressão com o golo de Adrien, depois o facto do ambiente também não ser propriamente intenso e, finalmente, a própria motivação que o jogo e o adversário nunca trouxeram.

Finalmente, o mais importante de todos os motivos, porque é o mais crónico. A falta de capacidade no último terço. Na verdade este problema pode extender-se a todo o processo ofensivo. O Sporting precisa objectivamente de ter soluções mais sistematizadas para fazer a bola entrar no bloco contrário e, muito importante, fazê-lo em concordância com o potencial dos seus jogadores. Matías Fernandez já foi um caso bastante abordado, mas julgo que, embora ainda longe do óptimo, a sua integração tem sido crescente. O caso mais flagrante, porém, é Vukcevic. É um jogador que não traz nada em termos de organização ofensiva neste momento, agarrando-se demasiado à linha, não criando jogadas de envolvência e terminando repetidamente em situações de aperto junto da bandeirola de canto. Paulo Bento tem de encontrar outra solução para este jogador que é forte sobretudo em situações onde possa “ter baliza”. Ou na frente, ou, talvez, na direita. Finalmente, e porque nem tudo é mau, Caicedo este bem melhor do que nas outras aparições, dando indícios de que, afinal, pode ser uma solução útil.
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13.5.09

Bundesliga: decidido golo a golo!

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Na Alemanha jogou-se mais uma jornada da recta final da Bundesliga. Ninguém tropeçou e, a 2 jogos do fim, começa a fazer sentido contar golos. É que por este andar Bayern e Wolfsburgo vão disputar o título no “Goal difference” (não confundir com “Goal average”!!). Para já, os bávaros levam 2 golos a menos e ontem ganharam ambos por 3-0. Nota ainda para o Hertha que também se manteve na luta ao ganhar ao colônia. No caso dos de Berlim, o cenário de vitória passa mesmo pela recuperação de pontos...

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24.10.08

Hertha - Benfica: Foi bom, o ponto

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Bom resultado – Neste modelo de grupos, um empate fora é, quase sempre, um bom resultado. Isto porque 5 a 6 pontos costumam ser suficientes para garantir o apuramento, ficando assim por garantir 4 a 5 pontos, com 2 jogos em casa. Não desfazendo este raciocínio mais calculista, há que dizer que este foi um jogo em que se esperaria outra capacidade do Benfica, sobretudo depois de se ter conseguido adiantar no marcador. Esse é, portanto, o lado negativo deste “bom resultado”. Frente a um adversário com um futebol interessante mas sem grande poderio, esperava-se que o Benfica soubesse gerir melhor um jogo que até lhe correu bem. Isso não aconteceu e a verdade é que o empate acaba por ser mesmo um bom resultado para as incidências do jogo.

Estratégia – O Hertha, como a maioria das equipas alemãs, é uma formação que se sente bem melhor a atacar do que a defender, criando muitas dificuldades no último terço de terreno onde faz chegar muitas unidades, mas sendo vulnerável defensivamente, particularmente pelos desequilíbrios provocados por essa “sede” ofensiva. Quique, sempre dentro do seu 4-4-2 clássico, terá entendido que a transição ofensiva seria a melhor forma de trazer um bom resultado da Alemanha e, para tal, colocou 2 extremos velozes capazes de dar largura e profundidade ao ataque, ao mesmo tempo que definiu uma zona de pressão alta, na expectativa de explorar algumas lacunas germânicas na saída de bola.
Se é verdade que o Benfica conseguiu o seu golo em transição, explorando a profundidade, tal como era estrategicamente pretendido por Quique, é também bom dizer-se que foram raros os momentos em que o Benfica o conseguiu fazer. Encontro 2 motivos para esta escassez. O primeiro tem a ver com a pouca capacidade do pressing encarnado para criar problemas ao primeiro momento de construção germânico. O segundo com alguma deficiência na saída em transição, com o primeiro passe a não lateralizar de imediato o jogo, um comportamento sistematizado pelo seu treinador.
Sem controlo – Há um dado estatístico que me parece sintomático neste inicio de época. Em 5 jogos oficiais, fora da Luz, o Benfica nunca ficou sem sofrer golos (9 golos sofridos). Este é um dado que encontra reflexo no que se tem visto no campo, e Berlim não foi excepção. É que o Benfica vem revelando uma grande incapacidade para controlar os seus jogos, particularmente nos momentos em que é fundamental fazê-lo por estar com resultado favorável (nos 5 jogos, tem 1 vitória, mas só num não esteve a ganhar). Um motivo que tem sido apontado por quase todos é a incapacidade para a equipa gerir melhor a posse de bola. É um facto que o Benfica revela essa incapacidade, mas parece-me redutor falar em individualidades quando é o próprio modelo que não privilegia a capacidade de ser forte em posse. Em construcção o Benfica não consegue criar apoios e linhas de passe que consigam envolver o adversário e isso resulta nas perdas de bola que se assistiram no final da primeira parte, numa incapacidade que já venho identificando desde a pré temporada.
Se o Benfica não consegue controlar pela posse, teria de fazê-lo pela eficácia da sua organização defensiva. Mas isso também não vem sucedendo (ontem, tal como em Matosinhos). A equipa parece demasiado dependente da eficácia da primeira fase do seu pressing e quando esta não funciona o meio campo revela francas dificuldades em impedir que o jogo chegue até à sua zona mais recuada. Aqui, tem de ser dito, o facto de se jogar com uma estrutura que tem apenas 1 linha de meio campo não ajuda, mas parece-me que pode e deve ser feito mais para contornar esta dificuldade evidente.
Substituições – Como é hábito, no final do jogo, conhecido o resultado, são feitas as criticas às decisões que foram tomadas durante a partida. Volto a bater na mesma tecla, é profundamente limitativo avaliar-se um treinador pelas substituições e os jogos não se ganham ou perdem apenas pelas substituições. Mas vamos a elas...
A entrada de Suazo fez todo o sentido, pelas razões estratégicas que apontei. É um jogador que, ao contrário de Cardozo, dá profundidade ofensiva e era isso que Quique pretendia. Fica por saber porque é que não jogou de inicio (provavelmente limitações físicas). Apesar de estar a ganhar, Quique pareceu mais disposto a dar outra força à sua transição, num momento em que se sabia que o Hertha iria correr mais riscos. A entrada de Martins tem esse propósito, dar mais qualidade à saída em transição. Entre Katsouranis e Binya (partindo do princípio que não havia problemas físicos), Quique terá optado por manter a combatividade do segundo. Pessoalmente acho questionável a decisão (sobretudo optar-se por Binya em vez de Katsouranis) mas também tenho dúvidas se terá sido por isso que o Benfica deixou fugir 2 pontos. É que, tal como escrevi antes, a incapacidade de controlar o jogo pela posse é um mal estrutural e não fruto da incapacidade de um outro jogador.
De uma coisa estou certo. Se o Benfica tivesse feito o segundo todos elogiariam a sagacidade do treinador e, se tivesse tirado um extremo para colocar Martins e tivesse empatado, no final, seria criticado por ter sido defensivo. Era certinho...

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20.12.07

André Lima - Ainda uma oportunidade

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Foi uma das revelações do Brasileirão 2007. André Lima apareceu como suplente do experiente Dodo no Botafogo mas a verdade é que a sua eficácia acabou por torná-lo numa figura de proa do “Fogão” e à jornada 20 era já máximo goleador da prova. O avançado despertou o interesse do Hertha de Berlim que o levou para o futebol Alemão. De lá para cá, o Botafogo nunca mais foi o mesmo, caindo na classificação do campeonato brasileiro e, por seu lado, André Lima também não conseguiu o impacto pretendido no futebol Alemão. Com Janeiro à porta o futuro do avançado volta a ser incerto, equacionando-se o abandono, pelo menos momentâneo, da aventura Alemã.

André Lima é de facto um avançado muito interessante e de grande potencial. Jogador de área, alto (1,85m) e possante, André Lima destaca-se pela sua capacidade finalizadora, tanto no jogo aéreo, como pela certeza do seu pé direito. Mas este jogador de apenas 22 anos tem junta ainda uma técnica bastante apreciável, funcionando muito bem nas combinações na zona exterior da área.
Revelado no modesto Madureira, André Lima está ainda longe de ser uma figura de proa do futebol brasileiro, tendo como imagem de marca essas curtas 20 jornadas do Brasileirão 2007. Um valor interessante e, digo eu, ainda uma oportunidade para quem gosta de ser veículo para a revelação de estrelas emergentes...

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