Fácil, talvez seja excessivo. Afinal estamos a falar da Champions. Mas se era importante ganhar, o Apoel não deveria ser seguramente o impedimento. Apesar do ambiente, apesar da vontade. E não foi. Não foi mas esteve perto de ser, porque o Porto, sendo sempre superior, voltou a revelar incapacidade no último terço. Incapacidade criativa e conclusiva. Um mal que, a par de alguns momentos individuais deve preocupar numa época de grandes exigências. Enfim, para já vale a vitória, que era mesmo o mais importante.
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A vontade do Apoel não dava para tudo. Sobretudo ao nível da segurança em posse revelou, tal como no Dragão, enormes problemas. Problemas que deveriam ter, bem mais cedo, garantido a vitória. Mas isso não aconteceu e não aconteceu porque, primeiro, não há na equipa portista um entrosamento no último terço que permita a fluidez que se espera, e, depois, não houve também nervo para concluir da melhor maneira jogadas de golo eminente que foram acontecendo. O resultado foi o passar do tempo e o aumentar do risco.
A organização mantém-se muito boa. Sem bola, o pressing não tem a excelência de outros tempos, mas mantém-se com agressividade e competência suficiente. Isto quando tem Falcao a 9. Com bola, os problemas são maiores. O entrosamento do trio ofensivo não é ainda o melhor e terá de evoluir tal como aconteceu na época anterior. Mas o problema não se esgota aí. Na linha média, Jesualdo não encontrou ainda um jogador que ofereça rendimento global (com e sem bola) para a meia direita e, do outro lado, Meireles está irreconhecível, perdendo-se assim grande parte da qualidade criativa. Outra qualidade da equipa está normalmente nos laterais. Mas, como se não bastasse, a ausência de Fucile também vem retirar arrojo ofensivo.
O Porto não é nem nunca será uma má equipa. Será sempre uma boa equipa, bem organizada e que sabe o que quer de todos os momentos do jogo.O problema, tal como já referi noutras ocasiões, é que ao Porto exige-se sempre mais. Exige-se a excelência. Jesualdo tem conseguido evoluções fantásticas em vários jogadores, atenuando perdas individuais sucessivas. Este ano, porém, vejo tudo mais difícil. A excelência, isto é...
A organização mantém-se muito boa. Sem bola, o pressing não tem a excelência de outros tempos, mas mantém-se com agressividade e competência suficiente. Isto quando tem Falcao a 9. Com bola, os problemas são maiores. O entrosamento do trio ofensivo não é ainda o melhor e terá de evoluir tal como aconteceu na época anterior. Mas o problema não se esgota aí. Na linha média, Jesualdo não encontrou ainda um jogador que ofereça rendimento global (com e sem bola) para a meia direita e, do outro lado, Meireles está irreconhecível, perdendo-se assim grande parte da qualidade criativa. Outra qualidade da equipa está normalmente nos laterais. Mas, como se não bastasse, a ausência de Fucile também vem retirar arrojo ofensivo.
O Porto não é nem nunca será uma má equipa. Será sempre uma boa equipa, bem organizada e que sabe o que quer de todos os momentos do jogo.O problema, tal como já referi noutras ocasiões, é que ao Porto exige-se sempre mais. Exige-se a excelência. Jesualdo tem conseguido evoluções fantásticas em vários jogadores, atenuando perdas individuais sucessivas. Este ano, porém, vejo tudo mais difícil. A excelência, isto é...
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