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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

JOVENS PREOCUPADOS COM O SEU FUTURO ?


Ontem ocorreu um «meeting» de cerca de 800 jovens no Centro Comercial Vasco da Gama no Parque das Nações que segundo o director do centro comercial não houve "vandalismo ou furtos" no interior do shopping. Mas houve necessidade de a PSP intervir devido a desentendimentos entre alguns jovens. Um elemento da PSP recordou que há cerca de um mês houve um outro, também no Parque das Nações, em que participaram cerca de mil jovens. Todos os «meets» foram pacíficos e "nunca evoluíram para desacatos".

Sensatamente a polícia pretende "estudar o fenómeno, do ponto de vista sociológico e policial". Realmente, há motivos para os jovens se preocuparem com o seu futuro e quererem assumir a sua responsabilidade de contribuir para construir uma sociedade diferente da herdada das gerações anteriores dominada pelo dinheiro e pela corrupção e exploração que ele gera. Oxalá que as boas intenções da PSP na abordagem do problema seja conseguida ordem, civismo, sem fenómenos anti-sociais próprios das manifestações de massa. É bom que os jovens pensem no seu futuro e se preparem para criar uma nova sociedade, mais justa, solidária, pacífica, isto é, focada na felicidade das pessoas e não dominada pelo dinheiro, nem corrupta e exploradora dos pobres como é a actual.

Se o «estudo sociológico» prometido pela PSP, confirmar este objectivo, convém evitar repressão violenta e não hostilizar. Porque, se houver repressão e violência, então o espírito de luta poderá acirrar-se e ir numa via errada, podendo causar danos pessoais e patrimoniais, que geram divisionismo com ódios, vinganças fraccionadoras, como se vê hoje na partidocracia que nos explora e esmaga com austeridades crescentes para alimentar corruptos e incompetentes que apenas sabem explorar ilimitadamente os mais desfavorecidos. Não pode ser perdido de vista o que aconteceu com BPN, com BES e com a crise que nos tem esmagado com uma austeridade sem fim.

Os jovens, para criarem uma sociedade mais adequada à melhor qualidade de vida das pessoas não precisam de conselhos de velhos, porque, entre si, haverá pensadores realistas e sensatos que saberão ouvir todas as opiniões para, depois, formar a sua estratégia, a qual deve evitar radicalismos e aventuras. Devem evitar deixar-se amordaçar pelos poderes económicos, sociais e políticos actuais, os quais não deixam fazer qualquer alteração por mínima que seja, por recearem que lhes vá cercear o Poder de que usam e abusam.

É agradável descortinar sinais de mudanças sociais orientadas para um futuro melhor das actuais gerações jovens. No movimento sinusoidal da Natureza, da Física, estamos no momento de as civilizações pararem a degradação de que vêm sofrendo e começarem uma fase de progresso na vida dos seres humanos.

A João Soares 22-08-2014
Imagem de arquivo.

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

COMBATER O DESEMPREGO JOVEM


O desemprego constitui uma crise com várias facetas negativas, desde o desaproveitamento do recurso mais precioso de um Estado, às condições de carência em que vive a população vítima dele. Quando afecta jovens no início de vida activa, os efeitos são mais dramáticos porque se perde a melhor idade para a motivação, a aprendizagem de métodos de trabalho, a inovação, a criatividade e a conjugação em actividades colectivas para um objectivo comum. Os jovens que não conseguem emprego no seu país e que têm valor e desejo de «obter o pão com o suor do seu rosto» desenvolvendo uma actividade económica que lhes garanta a vida independente, auto-suficiente, acabam por emigrar indo dar a sua energia, vontade e saber a países alheios.

Para se criar emprego é preciso desenvolver actividades económicas, empresas, o que exige financiamento inicial e projectos de produção de produtos ou serviços que satisfaçam necessidades de clientes, consumidores.

Para a generalidade dos nossos políticos, a criação das condições necessárias para o emprego compensador, pela obtenção do retorno dos utilizadores de produtos e serviços, não é bem claro e, muitas vezes, não passa de retórica cheia de generalidades inócuas.

Esperemos que os esforços agora esboçados conduzam a efeitos positivos:

- Europa debate flagelo do desemprego jovem (com vídeo)
- Álvaro Santos Pereira: "Medidas de combate ao desemprego jovem terão que ter efeito já"
- Ministro daEconomia pede investimento do BEI para ajudar a combater desemprego jovem
- Ministro da Economia em Paris na terça-feira para discutir desemprego jovem

Imagem de arquivo

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domingo, 10 de março de 2013

Jovens com presente difícil e futuro incerto


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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pensões dos futuros reformados

Duas notícias que interessam sobremaneira aos cidadãos com idades inferiores a 40 anos:

OCDE prevê cortes de 20 a 25% nas pensões dos futuros reformados

Medidas adoptadas por Portugal não garantem sustentabilidade do sistema de pensões

As perspectivas são muito sombrias e fazem pensar a fundo nas palavras ditas pelo Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa, no 10 de Junho:

Precisamos de ideias novas que nos dêem um horizonte de futuro. Precisamos de alternativas. Há sempre alternativas. (…)
A arrogância do pensamento inevitável é o contrário da liberdade. E nestes estranhos dias, duros e difíceis, podemos prescindir de tudo, mas não podemos prescindir nem da Liberdade nem do Futuro.
O futuro, Minhas Senhoras e Meus Senhores, está no reforço da sociedade e na valorização do conhecimento, está numa sociedade que se organiza com base no conhecimento. (…)
O heroísmo a que somos chamados é, hoje, o heroísmo das coisas básicas e simples – oportunidades, emprego, segurança, liberdade. O heroísmo de um país normal, assente no trabalho e no ensino. (…)
Chegou o tempo de dar um rumo novo à nossa história.
Portugal tem de se organizar dentro de si, não para se fechar, mas para se abrir, para alcançar uma presença forte fora de si.
Não conseguiremos ser alguém na Europa e no mundo, se formos ninguém em nós.
Não é por sermos um país pequeno que devem ser pequenas as nossas ambições. O tamanho não conta; o que conta, e muito, é o conhecimento e a ciência.


Dado que dos autores dos erros que deram origem à crise não se pode esperar a meia volta no sistema que evite nova crise, compete aos jovens com menos de 40 anos prepararem-se para construir o sistema em que terão de viver e passar a sua velhice. Convém que se consciencializem da sua responsabilidade na construção e gestão do futuro da sua geração e dos seus descendentes, enfim um mundo melhor do que o actual.
É conveniente olhar para os bons exemplos que vêm do exterior como, por exemplo a Islândia.

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Jovens que querem crescer e mudar o mundo

Várias vezes aqui se referiu que a esperança de mudanças para um mundo melhor reside nos jovens e, agora, sentimos o prazer de ver que o Jornal de Notícias traz um sinal de jovens que querem crescer e dizem




Foto de Miguel Gonçalves


Deve ser lido e divulgado.

A iniciativa merece todo o apoio.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Gerações à rasca

Transcrição de texto (Recebido por e-mail de amigo em 08-12-2011)

UM DIA, ISTO TINHA DE ACONTECER
Mia Couto

Existe uma geração à rasca?

Existe mais do que uma! Certamente!

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Portugueses muito válidos

Em reforço da ideia do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon de que a deve investir-se na preparação da juventude para realizar com o máximo de competência a gestão do mundo de amanhã, seguem-se exemplos nacionais, dignos de realce de jovens e «menos jovens» que se têm destacado internacionalmente, como pessoas muito superiores à média da «geração à rasca». Para evitar demasiada extensão deste post indicam-se os links e faz-se uma pequena referência à notícia.

Predadores da Antárctida “dão” prémio internacional a cientista português
O biólogo José Xavier, investigador do Instituto do Mar da Universidade de Coimbra, depois de 12 anos a estudar albatrozes, focas, pinguins e outros predadores na Antárctida, e de ter ajudado a divulgar as regiões polares, acaba de ser nomeado o vencedor do Prémio Internacional Martha T. Muse 2011 para a Ciência e Política na Antárctida.

Dupla do Porto ganha prémio internacional em Medicina de Reprodução
Os investigadores da Faculdade de Medicina do Porto e do Centro de Estudos e Tratamento da Infertilidade (CETI) Henrique Almeida e João Luís Silva Carvalho tornaram-se hoje os primeiros portugueses a receberem o galardão “Grant For Fertility Innovation”, que distingue com um milhão de euros projectos inovadores sobre medicina da reprodução. Foram distinguidos por um projecto que desvenda novos mecanismos para aumentar taxas de reprodução em casais inférteis.

Físico Nuno Peres vence prémio Ciência
O físico português Nuno Peres, da Universidade do Minho foi distinguido com o Prémio Ciência 2011, segundo anunciou a Fundação Calouste Gulbenkian. Nuno Peres é professor na Universidade do Minho e colabora com os investigadores da Universidade de Manchester, em Inglaterra, que receberam o Nobel da Física de 2010.

Ricardo Bak Gordon vence Prémio Ibérico de Arquitectura 2011
O arquitecto português Ricardo Bak Gordon (n. 1967, Lisboa) venceu, ex-aqueo com a dupla espanhola Luis Mansilla e Tuñón, o Prémio FAD 2011, na categoria Arquitectura, com o projecto “2 Casas em Santa Isabel”, construídas em Campo de Ourique, em Lisboa.

Nove licenciados e uma missão: inventar futuro para Querença
Para inverter a tendência para o despovoamento do interior do Algarve, um grupo de nove finalistas universitários seleccionados pela Universidade do Algarve apresentou-se na aldeia de Querença, concelho de Loulé. Ali vão viver e trabalhar nos próximos nove meses, cada um com a sua missão, com o objectivo global de dar nova vida a uma terra que está a definhar.

Matemática dá ouro a Portugal
Miguel Santos, 16 anos, estudante do 10º ano da Escola Secundária de Alcanena, conquistou uma medalha de ouro, em Amesterdão, Holanda, um feito inédito para a selecção nacional por ter sido o melhor resultado individual de sempre nas Olimpíadas Internacionais de Matemática.
Dos seis elementos que compunham a selecção portuguesa a estas Olimpíadas, apenas dois não receberam qualquer distinção individual.
Na competição conquistaram medalhas de bronze os estudantes do 12.º ano Raul Penaguião, da Escola Secundária Santa Maria, de Sintra, e João Santos, da Escola Secundária da Maia, com 17 e 18 anos, respectivamente.
Luís Duarte, estudante do 10.º ano na Escola Secundária de Alcains, ainda com 15 anos, arrebatou uma menção honrosa.

Olímpiadas da Física: "Não esperava ganhar"
Simão Meneses João, aluno do 11º ano da Escola Secundária Jaime Moniz do Funchal (Madeira), no evento, organizado pela Sociedade Portuguesa de Física, recebeu o primeiro prémio, no escalão B, das XXVII Olimpíadas Nacionais da Física, ficando assim pré-seleccionado para uma formação específica na Escola Quark (Coimbra).
Além de Simão, ficaram ainda apurados para esta formação de preparação para as Olimpíadas Internacionais de 2012, na Estónia, mais 19 alunos do 11º ano, de todo o País.

Prémio IBM para físico de 27 anos
Aos 27, Samuel Martins, investigador do Instituto Superior Técnico, recebeu o Prémio Científico IBM, no valor de 15 mil euros, pelo trabalho sobre aceleração de partículas com recurso a plasma (gás de partículas carregadas electricamente). Aos 16 anos "queria ser médico", mas o interesse pela Ciência acabou por conduzi-lo à Física.

Português 'inventa' escudo magnético para naves
O jovem investigador Luís Gargaté, do Instituto Superior Técnico, testou a hipótese de utilizar um campo magnético e um plasma para produzir um escudo protector para naves espaciais. Em laboratório já é possível fazê-lo
Juntamente com colegas do Rutherford Appleton Laboratory, em Inglaterra, Luís Gargaté já conseguiu mostrar a viabilidade do conceito. Em Rutherford foram feitas experiências à escala laboratorial, coroadas de sucesso. A equipa chama-lhes mini-magnestosferas, e funcionam. A descoberta foi publicada na Plasma Physics and Controled Fusion.

NOTA: Para mais casos merecedores de realce sugere-se a visita do blog Do Miradouro e faça-se uma pesquisa de «jovens», «valor».
Felizmente, haverá mais casos de reconhecido mérito, mas muitos mais convém surgirem em todos os sectores: na economia, na gestão pública, na Justiça, no Ensino, etc. 

Este espaço está ao dispor da colaboração dos visitantes que enviem por e-mail os seus textos com a indicação do URL da origem.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Jovens são os responsáveis de amanhã

«É preciso investir na juventude» para estimular a formação dos futuros dirigentes da humanidade. Já aqui foram referidas várias notícias de que se indicam os links, após a transcrição do seguinte artigo do Diário de Notícias.

JUVENTUDE. Ban Ki-Moon apela a investimento na 'geração Facebook'
Diário de Notícias. 25-07-2011. por Lusa

O secretário-geral das Nações Unidas apelou hoje aos governos para que invistam na juventude, lembrando que a 'geração Facebook' é constituída pelos líderes do futuro.

Ban Ki-Moon considerou que a crise económica mundial e as medidas de austeridade "restringem as oportunidades" dos mais jovens e recordou aos governos que "não investir na juventude é criar uma falsa economia", noticia a Efe. A comunidade internacional "deve trabalhar para alargar o horizonte de oportunidade dos mais jovens e responder às suas legítimas pretensões de um trabalho digno e decente", afirmou o responsável da ONU, durante um encontro de alto nível a propósito do Ano Internacional da Juventude.

Ban Ki-Moon aludiu ainda à capacidade de liderar a mudança mostrada pela 'geração Facebook', como apelidou os jovens, pelo uso das redes sociais para conseguir alterações mobilizar massas e conquistar alterações sociais. "A geração Facebook está a mostrar uma determinação crescente para mudar o nosso mundo e uma capacidade para fazer com que as coisas se modifiquem", sublinhou. Acrescentou que os jovens são quem tem a "energia e coragem" necessárias para que o mundo enfrente "os assuntos mais complicados que tem pela frente".

O secretário-geral da ONU recordou que os jovens estiveram no centro da mudança que ocorreu desde o norte de África ao Médio Oriente. Centenas de jovens, representantes governamentais e de organizações juvenis estão reunidos a partir de hoje nas Nações Unidas para o encontro "Juventude: Diálogo e Entendimento Mútuo". O encontro de hoje na sede da ONU iniciou-se com um minuto de silêncio em memória pelas vítimas do duplo atentado terrorista na Noruega.

Sobre o mesmo tema:

Físico Nuno Peres vence prémio Ciência
Ricardo Bak Gordon vence Prémio Ibérico de Arquitectura 2011
Olimpíadas da Física: "Não esperava ganhar"
Cientistas portuguesas recebem incentivo
Matemática dá ouro a Portugal
Músico português na Orquestra do Youtube
"Jovens tremendamente abertos ao voluntariado"
Jovens preenchem tempos livres a ajudar em associações
ONU alerta para consequências da crise económica e apela a "atenção especial" aos jovens
Ministro da Educação recebe aluno premiado nas Olimpíadas de Matemática

NOTA: Há valores entre os jovens. Há motivo de esperança no futuro. É necessário que os dirigentes de hoje saibam estimular os jovens para se tornarem obreiros válidos do mundo em que terão que viver.

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Escândalos e seus efeitos

Seguindo links encontrados esta manhã, cheguei ao artigo Os escândalos que fizeram os ministros sair antes de tempo, do PÚBLICO (04-04-2003) que refere as saídas antecipadas de vários ministros – Isaltino Morais, Miguel Cadilhe, Murteira Nabo, Armando Vara, Leonor Beleza, Arlindo Carvalho, Veiga Simão, Carlos Borrego, Jorge Coelho, Walter Rosa e Francisco Sousa Tavares.

Recentemente, a arrogância do Governo e os brandos costumes da população e da Comunicação Social, não conduziram a que as crises havidas levassem a tais efeitos.

Curiosamente, as saídas referidas, não deixaram cicatrizes nos atingidos e, presentemente, há sinais de pelo menos um deles mostrar interesse no próximo governo, estando já a dar palpites para algumas decisões na sua área de interesse. O poder é uma droga a que é difícil resistir e que obnubila o espírito de tal forma que deixam de perceber que os tempos e as circunstâncias mudaram e são necessárias soluções novas concretizadas por gente jovem sem os vícios e as manhas do passado mas com criatividade e capacidade de inovação.

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domingo, 5 de junho de 2011

Jovens em destaque

Neste espaço, procura-se dar especial relevo a jovens que se distinguem em qualquer actividade útil para o futuro do País e da humanidade. O mundo de amanhã depende dos jovens de hoje e dele serão beneficiárias as gerações mais novas e as que hão-de vir.

Vários casos têm sido salientados e hoje não podemos deixar de referir o do estudante Simão Meneses João, aluno do 11º ano da Escola Secundária Jaime Moniz do Funchal (Madeira), que recebeu ontem o primeiro prémio, no escalão B, das XXVII Olimpíadas Nacionais da Física, ficando assim pré-seleccionado para uma formação específica na Escola Quark (Coimbra).

Como todo o homem de valor, o Simão é uma pessoa humilde, não tendo tempo nem disposição para se envaidecer e disse “Fiquei surpreendido porque achei que exigissem mais de nós nestas provas”, afirmando que “não esperava ganhar o primeiro prémio”.

Mas felizmente nas camadas mais jovens há gente muito válida para fazer progredir Portugal, assim os alquimistas do Poder o permitam. Além de Simão, ficaram ainda apurados para esta formação de preparação para as Olimpíadas Internacionais de 2012, na Estónia, mais 19 alunos do 11º ano, de todo o País.

No escalão A, no qual participam alunos do 9º ano, João Moreira, Diogo Flávio e Duarte Magano, alunos do Colégio Luso-Francês (Porto) foram os vencedores, que, ao contrário de Simão consideraram a prova “muito mais difícil do que se esperava”.

Explico a expressão «alquimistas do Poder». Alquimistas eram um tipo de «cientistas» que pretendiam transformar em ouro qualquer substância, como o caso do «Atílio» de uma novela brasileira que teve muita publicidade entre nós e que, com a sua monomania, passava todo o tempo na sua «tulha».

Os nossos governantes usam a alquimia para transformar jovens incapazes, sem preparação, inúteis, em milionários, nomeando-os assessores de gabinetes de Governo e de autarquias e dirigentes de instituições, serviços, fundações e organizações que mais não fazem do que servir para a alquimia do amiguismo que transforma os impostos dos portugueses em fortunas dos «boys» que nada produzem, nem impediram os erros que levaram à crise grave que estamos sofrendo.

Há quem sugira que, no acordo ortográfico, se introduza o termo de acessores, com C, que são aqueles que têm acesso , sem mérito nem concurso, nem merecimento a não ser o de família e de compadrio, a grande fortuna em pouco tempo, em prejuízo do País, dos portugueses que pagam impostos, directos e indirectos.

Outro efeito da tendência alquimista, e talvez ainda mais grave, é o de transformarem os indivíduos mais geniais, como estes de que agora se fala, em emigrantes de sucesso para benefício de Países bem governados, e não do nosso.

Imagem do Correio da Manhã

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Jovens perante o futuro de Portugal

A JSD apresentou ontem, no Porto, medidas destinadas a «cortar 1.577 milhões de euros na despesa do Estado»:
- privatizar a RTP,
- encerrar os Governos civis,
- diminuir o investimento em consultoria, assim como na publicidade e
- suspender algumas obras públicas como o TGV e o novo aeroporto.

Muito mais podia ser aditado a esta lista e será bom que se debrucem na situação dos institutos e empresas públicas citadas em «dezenas de institutos públicos que podem ser extintos» e sugiram soluções concretas para restaurar Portugal.

Para um septuagenário, o futuro é curto e sem exigir grandes preocupações, porque o fusível pode queimar-se a qualquer momento mas, para um jovem, o futuro merece muita atenção e não deve ser menosprezado porque corresponde a muitas décadas de vida.

Por isso, a Juventude deve usar do seu direito e dever de cidadania para influenciar por todas as formas ao seu alcance, a reestruturação de Portugal para o seu desenvolvimento e modernização a fim de poder ombrear com os seus parceiros na competitividade no máximo de sectores da economia, da ciência, da tecnologia, etc. Não se cansem de alertar, sugerir, propor, criticar de forma construtiva, enfim, contribuir para um futuro melhor para os portugueses de amanhã.

Nem tudo precisa de ser inventado, pois há bons exemplos em países desenvolvidos e nossos parceiros na UE, basta adaptar à nossa idiossincrasia, às nossas melhores tradições, ao nosso povo, que deve ser sempre considerado o principal factor, o principal alvo da Governação.

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sábado, 22 de janeiro de 2011

Cientistas portugueses em destaque

Do pântano putrefacto em que o País tem sido lançado, cada vez com aspectos mais negativos da parte de quem devia servir de exemplo e incentivo, surgem exemplos de jovens, que acabam por ser os nenúfares que sobressaem do lamaçal.

A notícia «Cientistas portuguesas recebem incentivo» mostra o caso de três jovens já doutoradas no campo das ciências da saúde, que receberam, na Academia de Ciências de Lisboa, as Medalhas de Honra L"Óréal Portugal para as Mulheres na Ciência 2010, acompanhadas de um prémio pecuniário de 20 mil euros. Foram seleccionadas por um júri de um conjunto de 70.

Vale a pena ler todo o texto da notícia, para se ter uma ideia da investigação a que as premiadas se dedicam. A elas desejamos os maiores êxitos para seu prazer e benefício e tamám para a melhor saúde do ser humano.

Cientistas portuguesas recebem incentivo
 Jornal de Notícias. 18-01-2011. Por Eduarda Ferreira

Pesquisas cujos resultados podem vir a ter aplicações na área da saúde constituem o foco do trabalho das três jovens que recebem as Medalhas de Honra L"Óréal Portugal para as Mulheres na Ciência 2010, acompanhadas de um prémio pecuniário de 20 mil euros.

As suas candidaturas saíram de um conjunto de 70, analisadas por um júri a que presidiu Alexandre Quintanilha. Hoje, terça-feira, Joana Marques, Liliana Bernardino e Sílvia Barbeiro recebem a distinção, criada no âmbito internacional há mais de uma dezena de anos pela empresa de cosmética e a que se associam, em Portugal, a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Comissão Nacional da UNESCO.

O intuito do prémio é o de incentivar, também através de uma dotação de 20 mil euros cada, o trabalho de mulheres com menos de 35 anos e já doutoradas no campo das ciências da saúde. A cerimónia de entrega decorre, ao fim da tarde, na Academia de Ciências de Lisboa.

O foco do trabalho de Joana Marques, desenvolvido no Serviço de Genética da Faculdade de Medicina do Porto, consiste em estudar quais os genes capazes de transformar células comuns em células pluripotentes (estas podem entrar na formação de qualquer órgão e esse poder reside naturalmente apenas nas células estaminais embrionárias.)

Uma simples célula da pele poderia, assim, facilitar utilizações terapêuticas, substituindo as embrionárias, cuja manipulação continua a levantar objecções religiosas, éticas e dificuldades técnicas. Joana Marques centra a sua pesquisa no mecanismo pelo qual alguns genes ligam e desligam a capacidade de pluripotência de algumas células.


É da matemática que parte e é a questões da área da saúde que Sílvia Barbeiro quer chegar. Esta investigadora estuda o comportamento do osso, a sua adaptação a estímulos externos e a forma como ele se regenera ou não perante condições distintas do crescimento celular .

A osteoporose e a forma como esta se instala e pode ou não ser contrariada é um dos aspectos da investigação. Mas esta estende-se também à compreensão da melhor forma de substituir articulações, fazer implantes ortopédicos ou reabilitar doentes cuja estrutura da zona facial ou do crânio tenha sido alvo de destruição. No seu estudo, Sílvia Barbeiro não cria apenas modelos que incorporem cálculos sobre materiais, mas também factores como a dinâmica a que eles são sujeitos na sua estrutura.


 Os neurónios são a "matéria prima" da pesquisa de Liliana Bernardino, inserida num laboratório em que é estudado o papel de alguns fármacos na formação de neurónios.

Esta jovem investigadora dedica-se mais à função da molécula histamina. Ela está implicada na diferenciação de células estaminais em neurónios, mas também está associada ao desencadear de processos inflamatórios. Liliana Bernardino procura entender estes mecanismos, mas o seu alvo específico é tentar descobrir se e como se pode levar a histamina também a reparar ou substituir neurónios lesados, o que seria um passo para a compreensão de doenças neurodegenerativas, por exemplo do envelhecimento.

Imagens DR, do JN

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Jovens devem ser apoiados e estimulados

Transcrição seguida de NOTA:

ONU alerta para consequências da crise económica e apela a "atenção especial" aos jovens
Ionline. Por Cláudia Garcia, Publicado em 12 de Agosto de 2010

O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou hoje para as consequências da atual situação social e económica nos jovens, apelando a uma "atenção especial" às necessidades deste grupo.

Numa mensagem a propósito do Dia Internacional da Juventude, que se assinala hoje, Ban Ki-moon defende que "deve ser dada uma importância primordial às necessidades dos mais jovens", exortando mesmo os estados-membros a "aumentarem os seus investimentos nos jovens".

"A situação social e económica em que hoje vivemos justifica que se preste uma atenção especial aos mais jovens. Oitenta e sete por cento das pessoas com idades compreendidas entre os 15 e 24 anos vivem em países em desenvolvimento", lê-se na missiva.

O secretário geral da ONU sublinha que a crise económica teve "um impacto desproporcionado nos jovens", que perderam o emprego, têm de lutar por encontrar um, "ainda que seja mal remunerado", e viram limitado o acesso à educação.

"Este é um imperativo moral e uma necessidade de desenvolvimento. Mas é também uma oportunidade. A energia dos jovens pode estimular as economias mais débeis", escreve o responsável, apontando os importantes contributos dos jovens na luta contra a pobreza, propagação de doenças ou alterações climáticas.

Também hoje, na sala da Assembleia Geral das Nações Unidas, é lançado o Ano Internacional da Juventude, que termina a 11 de agosto de 2011, dedicado ao tema "diálogo e compreensão mútua".

Este ano tem como objetivo promover ideais de paz, respeito pelos direitos humanos e solidariedade entre gerações, culturas, religiões e civilizações.

Atualmente existem em todo o Mundo mais de 1,2 milhares de milhões de jovens, com idades entre os 15 e os 24 anos e que representam cerca de 18 por cento da população mundial.
Oitenta e sete por cento dos jovens que enfrentam problemas de acesso limitado a recursos, cuidados de saúde, educação, formação, emprego e oportunidades económicas vivem em países em desenvolvimento.

NOTA: Este texto vem ao encontro das repetidas referências aqui feitas aos jovens e ao seu papel na construção do mundo melhor. A eles deve ser dado todo o apoio positivo para os preparar para tal missão. E eles devem exigir esse apoio apresentando iniciativas positivas e intenções bem fundamentadas que justifiquem tal exigência. Não devem esquecer de que a sua preparação depende mais de cada um do que da ajuda exterior. O Jorge Nogueiro, 17 anos, aluno da Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança que fez brilhante figura nas Olimpíadas da Química no Japão, é bem o exemplo de que o conhecimento mais significativo é adquirido por iniciativa própria, fora da escola, tendo por base o que esta ensina.

Imagem da Net.

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sábado, 10 de julho de 2010

Jovens hoje, adultos responsáveis amanhã

Tenho aqui dado realce a todos os casos em que jovens responsáveis desejam preparar um mundo melhor, aquele mundo em que irão viver. Pretendem preparar a cama em que se vão deitar.

Agora surge no DN a notícia «Jovens preenchem tempos livres a ajudar em associações» em que vemos que «o movimento associativo tem cada vez mais influência em Portugal, como provam as 340 associações criadas no ano passado (existem 1613 no País) e a crescente aposta do Governo nas organizações juvenis e estudantis».

Cerca de um milhão de jovens têm dedicado parte do seu tempo livre para ajudar, realizando trabalho meritório em prol das escolas, das pessoas carenciadas, da formação cívica entre tantas outras áreas em que actuam, sempre em regime de voluntariado.

Há associações que trabalham também no sector social: "todos os meses recolhemos roupa para depois entregarmos aos sem-abrigo no Campo Grande." Outras trabalham muito com populações carenciadas, filhos de imigrantes, mas não só, pois também tem vários portugueses. "Apostamos essencialmente na música e no desporto como forma destes jovens se relacionarem com pessoas de outras nacionalidades, de outras raças".

Ajudar não é apenas dar esmola mas principalmente a facilitar a resolução de problemas e de situações. Estas actividades contribuem também para o objectivo de melhorar a forma como os jovens se relacionam, desenvolver o sentido de responsabilidade, a capacidade de liderança de comunicar directamente com outras pessoas, de interagir com a comunidade.

Estas actividades têm potencialidades que complementam o trabalho social das escolas e a educação recebida em família, preparando os futuros adultos para uma vida em que não sejam vítimas do apego patológico ao dinheiro como deus único na vida, gerador de crises graves, como infelizmente hoje acontece. O voluntariado merece apoio e aplauso.

Imagem do Diário de Notícias.

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sábado, 19 de junho de 2010

Maestrina Joana Carneiro distinguida nos EUA

É sempre com prazer poder aqui publicar casos excepcionais que deixam bem vista a imagem de Portugal no Mundo. Esta notícia aparece de forma a realçar a excepcionalidade desta nossa artista.

Maestrina Joana Carneiro distinguida com prémio nos EUA
Público. 19.06.2010. Por Lusa

Prémio Helen M. Thompson pelo seu "talento excepcional".

A maestrina Joana Carneiro, directora musical da Berkeley Simphony, nos Estados Unidos, recebeu o prémio Helen M. Thompson, pelo seu “talento excepcional”, mostrando-se “muito comovida” com a distinção, por ter sido atribuída “ao fim de tão pouco tempo”.

Em comunicado, a Liga das Orquestras Americanas, que atribuiu esta distinção, refere que o prémio “reconhece o empenho de Joana Carneiro em alargar a comunidade base da Berkeley Simphony e a tradição da orquestra, ao apresentar trabalhos de compositores do nosso tempo”.

Contactada pela Lusa, Joana Carneiro mostrou-se comovida com a distinção e empenhada em continuar o trabalho que tem desenvolvido: “É um prémio que me comove muito porque foi atribuído ao fim de muito pouco tempo à frente de uma orquestra americana e é um grande incentivo para nós continuarmos e continuarmos a sonhar muito alto em Berkeley.” (...)


Para ler a notícia completa faça clic no título da mesma. Se quiser saber mais acerca da nossa exímia maestrina, consulte os seguintes links:

- http://vodpod.com/watch/1301099-maestrina-joana-carneiro
- http://www.publico.pt/Cultura/maestrina-joana-carneiro-e-a-nova-directora-musical-da-orquestra-sinfonica-de-berkeley_1356255
- http://ww1.rtp.pt/antena2/images/articles/451/Joana Carneiro.pdf
- http://www.google.pt/search?q=maestrina+joana+carneiro&hl=pt-PT&prmd=n&source=univ&tbs=nws:1&tbo=u&ei=s4YcTPD3G4OP4gbfweCyDg&sa=X&oi=news_group&ct=title&resnum=4&ved=0CCYQsQQwAw
- http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1597449

Imagem da Internet.

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sábado, 12 de junho de 2010

Situação a precisar de boa terapia

Transcrição seguida de NOTA:
Insustentável
Jornal de Notícias 12-06-2010. Por Pedro Baldaia

O presidente da República considera que a situação do país é "insustentável", enquanto o primeiro-ministro considera que não, que é apenas "difícil, como no resto da Europa. Quem tem razão é Cavaco, mas Sócrates dá uma ajuda, porque de facto a situação é insustentável em toda a Europa. Tem razão Sócrates quando destaca do discurso presidencial o apelo à união, ao compromisso, entre políticos, patrões e trabalhadores, para tirar este país desta crise onde cresceu.

O país não entrou em crise, o país tem-se desenvolvido em crise. Em crise de valores, em crise de justiça social, em perda de legitimidade da classe política. É insustentável sair desta crise económica sem cuidar de construir outro país. É insustentável manter esta Europa sem fazer dela uma federação com direitos e obrigações iguais para todos.

Temos de ser mais exigentes na produção de riqueza e na sua distribuição, sem demagogias, mas também sem medo de ser politicamente incorrecto e exigir que os especuladores que acumulam não possam esconder a cara atrás das leis do mercado.

É insustentável que os próximos governos se limitem a fazer o que fizeram todos os governos desde que Portugal aderiu à União Europeia. Não chega receber de Bruxelas e despejar pelo país. São precisas ideias. Ideias que não tiveram Cavaco, Guterres, Durão, Santana e Sócrates. Uns melhor e outros pior, limitaram-se a conduzir a direito.

É preciso gente nova, gente que não tenha medo de perder eleições na tentativa de ganhar um país mais justo e solidário.

NOTA: Uma interessante abordagem do problema. Neste blog podem ser encontrados textos que dão mais amplitude à análise da situação «insustentável». Podem ser pesquisados pelas palavras: ruptura, jovens, código, crise, reestruturação, governar, interesses nacionais, etc.

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Criança estimulada e apoiada sobressai

Por várias vezes têm sido aqui exaltados casos exemplares de gente jovem, por se tratar de uma luz de esperança quanto ao Portugal de amanhã. Entre as camadas etárias mais jovens existem valores que devem se devidamente apoiados e estimulados para efectuarem a indispensável ruptura com o marasmo que nos tem molestado e criarem estruturas modernas de progresso, para felicidade das pessoas, toda a sociedade.


Transcreve-se o artigo seguinte que merece cuidada meditação principalmente sobre a actuação dos pais e da professora.

Escritora aos nove anos
Jornal de Notícias. 08-06-2010. Por Eduardo Pinto

Um texto escrito na aula teve o elogio da professora. Um estímulo que culminou com publicação de um livro.

Tudo começou com uma história escrita numa ficha de avaliação. Mafalda Dinis tinha 7 anos. Chamava--se "Eu sou um palhaço". A professora Cátia Carvalho gostou e leu-a à turma. De então para cá não parou de escrever e no sábado apresentou publicamente o seu primeiro livro: "A grande máquina do tempo", editado pela Temas Originais.

Mafalda vive em Vila Real. Foi no Dolce Vita Douro que apresentou o livro, para uma assistência que num ápice esgotou a centena de exemplares que os pais tiveram de adquirir à editora. "E mais que houvesse", realçou o pai, Sérgio Dinis.

O livro tem 60 páginas e 22 histórias, mas a que dá corpo ao título refere-se a "um grupo de cientistas loucos que juntaram peças velhas e construíram uma máquina do tempo. Viajaram para trás e encontraram iberos e romanos entre outras coisas", contou. Apesar de terem enviado os textos para várias editoras, só a Temas Originais de Coimbra é que decidiu fazer a edição.
A pequena escritora admite que a paixão pelas letras surgiu cedo. Muito por "culpa" dos escritores graúdos, "que têm muita criatividade", António Mota e Sophia de Mello Breyner.

"Escrevo no computador ou nos cadernos da escola. Quando tenho preguiça, a minha mãe é a secretária, porque eu demoro muito a escrever à mão", contou, ao JN. A mãe, Emília Dinis, confirma: "Às vezes é difícil acompanhar o raciocínio dela. Algumas ideias parecem ser avançadas para a idade. Têm sempre moral da história e que faz pensar".

Mafalda é aluna do 4.º ano no Colégio Moderno de São José, em Vila Real, e assume o seu desejo de "ser escritora" quando for grande. Já se aventurou no campo da poesia e o próximo livro poderá ser em verso. "Acho que vou conseguir. Se trabalhar, consigo", assumiu.

O pai está orgulhoso, mas, sobretudo, "satisfeito". Porque vê compensado "o bom ambiente familiar". Sérgio Dinis deixa um apelo a outros pais: "Se um filho der qualquer sinal de capacidade para determinada área deve ser acompanhado logo para o ajudar a desenvolver a sua vocação".

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Jovens ao poder

Decidir, planear, programar, é uma actividade de previsão, portanto, não para ontem nem para hoje, é para amanhã, para o futuro. A preparação do futuro deve, por isso, ser tarefa de quem o vai viver, dos jovens e não dos idosos em fim de carreira. Há poucas semanas antes das eleições para um partido, em conversa de várias pessoas, havia quem defendesse o mais jovem por estar menos contaminado das manhas e vícios vulgarizados na vida política partidária em que são ignorados os objectivos nacionais e se argumenta apenas em ganhos de votos.

Mas houve quem quisesse defender que era precisa mais experiência, ao que o outro respondia que experiência, neste caso, só significa viciação nas manhas e tricas mesquinhas da vida inter-partidária, ambição, egoísmo, arrogância, desejo de enriquecimento mas, pelo contrário, é precisa capacidade de inovação, sentido prático na análise dos problemas com vista a melhorar a vida dos portugueses, e porque os jovens de hoje serão os que beneficiarão ou sofrerão as consequências das boas ou más decisões de hoje.

Então que sejam os jovens a avançar para tomarem as rédeas do poder e começarem por se preparar para o utilizar da melhor forma para bem do País. Que o façam ponderadamente, sem aventureirismos loucos, mas com capacidade para arriscar de forma bem calculada, investindo para obter resultados necessários, úteis e remuneradores, isto é com rentabilidade para o desenvolvimento do País.

Tem aqui sido feito a apologia da geração com menos de 40 e tem sido dado realce a casos de jovens com valor, para criar esperança no Portugal de amanhã, num momento em que as pessoas carecem dessa virtude.

Agora é motivo de regozijo o título da notícia Cameron é o mais jovem primeiro-ministro desde 1812, não pela sua posição no leque partidário, mas apenas pela juventude. Quando se tem dedicação ao País, aos interesses nacionais, a cor política tem pouco peso e isso foi verificado por decisões do governo trabalhista mais de direita do que as tomadas no mesmo tema pela primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher. É que, numa democracia bem consolidada, acima dos interesses dos partidos estão os interesses nacionais, os quais devem ser avaliados conforme as circunstâncias condicionantes e determinantes. Um grande investimento que há meia dúzia de anos poderia ter sido uma óptima disposição, hoje se bem avaliado pode ser considerado um erro crasso, como o de um pobre comprar para ostentação um carro Aston Martin ou um Ferrari, a prestações.

A David Cameron, com 43 anos, desejamos o maior êxito para que o seu exemplo de sucesso seja estímulo aos jovens e motivo de esperança de um futuro melhor.

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Enfrentar a crise. Dois exemplos

O mau comportamento da sociedade, especialmente dos empresários com a complacência dos governantes, deu lugar a uma crise mundial que começou por ser financeira e económica e acaba por esmagar todos os sectores da vida, desde o ambiente natural até aos mínimos pormenores da nossa actividade.

Para lhe fazer face, impõem-se medidas drásticas, dirigidas às causa primárias, às estruturas e instituições mal delineadas para apoiar a vida dos comuns mortais. Estamos num momento em que se justificam mudanças semelhantes às que outrora definiram o aparecimento de novas épocas históricas. Da parte dos governantes não se está a ver nada de realmente novo, dadas as incapacidades de os ocupantes do Poder se afastarem das rotinas que conduziram à crise dramática que estamos suportando e, por outro lado, a denominada democracia condiciona as decisões, porque sendo os interesses dos partidos mais imperativos do que os nacionais, por receio da perda de votos em eleições futuras.

Mas como a crise afecta todos e a actividade governamental deve ser considerada lateral (marginal) em relação à actividade da população e da livre iniciativa, já aparecem sinais de que os agentes económicos, pala mão de pessoas mais esclarecidas e com iniciativa menos condicionada, estão a tomar medidas ajustadas à mudança.

1º Exemplo. A Associação de Kiwicultores de Portugal (APK) em Santa Maria da Feira, lembrando a escassez de kiwis no mercado ibérico e que no concelho se regista uma das maiores taxas de desemprego do país e, atendendo às boas condições para a sua produção, sugere que a plantação de kiwis pode transformar-se, para algumas famílias, numa forma de obter rendimento extra ou até numa oportunidade para a criação de novos postos de trabalho.

Tal ideia está na origem de um Plano de Promoção de Plantações de Kiwi que a APK, em parceria com a Câmara, pretende implementar no concelho. Tal produção, além de poder ser encarada como "uma segunda actividade e fonte de receita familiar", contribuirá para a fixar população nas desertificadas zonas rurais e para exportação.

Trata-se de uma iniciativa genial que explora um nicho do mercado com boas perspectivas de êxito. Portugal precisa de mais iniciativas explorando outras ideias e oportunidades em diversos sectores, nomeadamnente as novas tecnologias e as energias renováveis, hoje muito apoiadas. Porém, como o móbil é a saída da crise e, portanto, o sucesso, não deve entrar-se em aventuras insensatas que apenas sirvam para destruir recursos. Esta ideia parece bem pensada e ter em conta os factores essenciais para o êxito. Apareçam outras!

2º Exemplo. Um produtor de laranjas do Algarve com propriedade situada na freguesia da Luz de Tavira, com site na Internet e a fazer publicidade directa por e-mail esclarece que a quinta produz várias espécies de fruta com possibilidade de fornecer fruta da época durante todo o ano, produzida sem tratamentos químicos, totalmente natural, e que entrega ao domicilio dentro de 24 horas após a colheita, a um preço atractivo por dispensar os demorados e encarecedores circuitos de distribuição

O URL do site é WWW.LARANJADOALGARVE . COM

Estes dois exemplos são muito positivos e faço-lhes referência por evidenciarem que as pessoas têm que aprender com a crise e criar sistemas de rendimento que gerem condições de vida desafogada e um futuro seguro e sustentável. Já aqui têm sido publicados posts a realçar atitude de jovens que levam a ter esperança no futuro. Mas é indispensável que esse punhado de gente válida aumente, alastre e se transforme numa «multidão» de muitos milhares de jovens válidos e empreendedores. Portugal precisa do dinamismo da juventude.

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sábado, 13 de março de 2010

Geração com menos de 40

Ao longo de mais de 40 meses de existência, este blogue tem abordado, por várias vezes, casos de sucesso de jovens em vários sectores da vida prática, aproveitando para estimular toda a juventude para a sua valorização pessoal, a aprendizagem da gestão dos recursos à sua disposição (a vida, o tempo, o saber, e algumas «ferramentas» e matérias primas) com vista à felicidade própria e ao desenvolvimento da sociedade, quer nacional quer global.

Costumo dizer que é lógico que um septuagenário não se sinta muito interessado em preservar e melhorar o ambiente, porque poucos anos poderá beneficiar de qualquer melhoria que venha a ser obtida. Mas, pelo contrário, um jovem tem todos os motivos para preparar o ambiente, as tecnologias, o relacionamento entre as pessoas, a justiça social, a gestão dos recursos próprios e nacionais, o desenvolvimento do País, porque isso irá condicionar toda a sua vida que espera venha durar muitos anos.

Por estas razões, não podia deixar de aqui focar a notícia «Sucessos da geração com menos de 40» que se refere à conferência "Portugal abaixo dos Quarenta - Sonhando uma história com futuro", organizada pelo Centro Universitário Padre António Vieira (CUPAV), da Companhia de Jesus, em Lisboa, e a que vão assistir mais de 700 pessoas.

Apesar de a iniciativa ser organizada pelos jesuítas, "não é uma conferência de religião nem sobre religião", mas de "partilha de experiências de vida" e reflexão. Será interessante a troca de experiências de jovens válidos com histórias de sucesso a estimular a iniciativa, a criatividade, o sentido de responsabilidade e a capacidade de decisão necessários para o sucesso.

Portugal tem muito a esperar dos seus jovens para a vida económica, para a função pública e para a política, onde são cada vez mais indispensáveis pessoas bem preparadas, motivadas, honestas, impolutas capazes de fazer renascer valores éticos e patrióticos há muito menosprezados.

Não podem nem devem esperar ser guiados pelas gerações mais antigas porque essas já mostraram os fracassos repetidos em que afundaram o País. Há que evitar a repetição de tantos erros graves. É preciso escolher novos caminhos seguros que se dirijam ao sucesso e à justiça social.

Imagem da Internet

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