Há mais de quatro anos, o município decidiu fechar e tornar pago o «parque de estacionamento da Praça de Touros» na área vizinha da PSP Trânsito e, embora a «bilheteira» pudesse ter sido colocada dez metros ao lado e a entrada e saída efectuar-se pelo arruamento ao lado Leste da Praça, foi mais uma vez usado o habitual desrespeito pelos peões e cortado totalmente o passeio com a instalação do contentor que abrigava o portageiro.
Como, passados dois anos, verificaram que o parqueamento não tinha clientes foi desactivado mas a casota lá continua, há dois anos, como foi denunciado em 5 de Março de 2010, a lesar os direitos dos peões que, em tempo de chuva, têm que meter os sapatos na água quer contornem por um ou por outro lado aquele obstáculo.
Aquele alerta tal como o do parágrafo 1. de 24 de Novembro de 2011 e de e-mails posteriores não obtiveram reacção nem resposta.
Agora, que ao parque está a ser cortada uma grande parte do espaço para benefício da PSP, julga-se que será oportuno recompor o passeio, libertá-lo da «edificação» sobre ele construída abusivamente e devolvê-lo à sua função de ser utilizado pelos peões.
Mas o desrespeito pelos peões constata-se em mais casos de mau estado do piso dos passeios e de postes de iluminação, sinalização e publicidade que, por não terem sido colocados junto a um dos lados, dificultam a movimentação de carrinhos de bebé e de cadeiras de rodas.
Imagem de arquivo
Rapidinhas de História #8
Há 6 horas
2 comentários:
Este problema vai merecer referência no Ondas3.
Caro OLima,
Obrigado pelo seu interesse por este caso. Ele merece, realmente, ser devidamente salientado e é estranho que os diversos jornais que são distribuídos gratuitamente na área não abordem o assunto do desprezo a que vêm sendo votados os espaços públicos. Até parece que tais jornais se julgam no dever de defender as «pieguices» de quem os patrocina, que parecem ser os poderes político, económico e financeiro.
Há pouco, ao percorrer algumas ruas da parte antiga, deparei com passeios com buracos e grandes ondulações do piso. Seria interessante fotografar alguns casos com uma régua sobre a depressão e, na parte mais funda desta, uma outra régua com graduação bem visível, colocada na vertical, para se ver a dimensão do desnível.
O caso aqui apresentado dos cortes no passeio causam acentuado incómodo a quem por ali passa, nomeadamente estudantes da escola contígua ao parque de estacionamento que, em dias de muita chuva, dificilmente evitam molhar os pés. E a situação não traz benefício para ninguém!!!
Abraço
João
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