Roubaram-me uma guitarra igual, uma Ibanez Artcore AM73T , se virem alguma por aí avisem-me, não deve haver muitas a circular!
sexta-feira, maio 25
segunda-feira, maio 21
Carlos Barreto "In Loko"
Num percurso permanente de novas cores e ambientes, Barretto sentiu a necessidade de alargar o núcleo duro, passando de trio a sexteto, com a inclusão de piano eléctrico fender-rhodes (Bernardo Sassetti é um entusiasta deste instrumento), trompete (com componentes electrónicos por João Moreira) e percussões (o talentoso Hugo Menezes) criando assim uma música orgânica, ritmicamente pujante, em que o elemento “efeito electrónico” estará na ordem do dia, deixando muita liberdade para cada um se expressar.
O projecto In Loko é o resultado de uma busca incessante das ideias de Barretto na tentativa de aproximação às correntes estéticas musicais actuais, sem perder de vista a acessibilidade de ouvidos menos informados.
Contrabaixo, Efeitos electrónicos Carlos Barretto
Piano fender-rhodes, Bernardo Sassetti
Percussionista (convidado especial), Hugo Menezes
Trompete, Efeitos electrónicos, João Moreira
Bateria e Percussões, José Salgueiro
Guitarra eléctrica, Efeitos electrónicos, Mário Delgado
Contrabaixo, Efeitos electrónicos Carlos Barretto
Piano fender-rhodes, Bernardo Sassetti
Percussionista (convidado especial), Hugo Menezes
Trompete, Efeitos electrónicos, João Moreira
Bateria e Percussões, José Salgueiro
Guitarra eléctrica, Efeitos electrónicos, Mário Delgado
Foi mesmo muito bom, muito groove muito psicadélico, muito muito...jazz do melhor Made in Portugal!!!
sexta-feira, maio 18
The Cinematic Orchestra
Para aqueles fins de tarde solarengos na esplanada, algures numa praia no meio do nada, a beber uma Bohemia de pressão bem fresquinha!!!
http://www.myspace.com/thecinematicorchestras
quinta-feira, maio 17
quarta-feira, maio 16
segunda-feira, maio 14
terça-feira, maio 8
Natureza: biodiversidade e geodiversidade
A reestruturação do ICN poderia ter sido feita sem mudar o nome
original, sintético, coerente, expressivo e mais correcto.
O Presidente da República encorajou, no seu discurso do 25 de Abril,
os jovens a não se resignarem. Já não sou jovem, mas escrevo porque
não me resigno com a mudança de nome do Instituto da Conservação da
Natureza (ICN) para Instituto da Conservação da Natureza e da
Biodiversidade (ICNB) estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 136/07.
Biodiversidade é uma forma de dizer, numa só palavra, diversidade
biológica, ou seja, o conjunto dos seres vivos. É, para muitos, a
parte mais visível da natureza, mas não é, seguramente, a mais
importante. Outra parte, com idêntica importância, é a
geodiversidade, sendo esta entendida como o conjunto das rochas, dos
minerais e das suas expressões no subsolo e nas paisagens.
original, sintético, coerente, expressivo e mais correcto.
O Presidente da República encorajou, no seu discurso do 25 de Abril,
os jovens a não se resignarem. Já não sou jovem, mas escrevo porque
não me resigno com a mudança de nome do Instituto da Conservação da
Natureza (ICN) para Instituto da Conservação da Natureza e da
Biodiversidade (ICNB) estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 136/07.
Biodiversidade é uma forma de dizer, numa só palavra, diversidade
biológica, ou seja, o conjunto dos seres vivos. É, para muitos, a
parte mais visível da natureza, mas não é, seguramente, a mais
importante. Outra parte, com idêntica importância, é a
geodiversidade, sendo esta entendida como o conjunto das rochas, dos
minerais e das suas expressões no subsolo e nas paisagens.
No meu tempo de escola ainda se aprendia que a natureza abarcava três
reinos: o reino animal, o reino vegetal e o reino mineral. A
biodiversidade abrange os dois primeiros, e a geodiversidade o
terceiro. Estando assente, e bem, que biodiversidade é parte
integrante da natureza, a designação agora decretada para este
importante organismo do Estado é, no mínimo, desnecessária e
redundante. Esta redundância vem de trás. Ficou consagrada em 2001 na
Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da
Biodiversidade, na sequência da Convenção sobre a Diversidade
Biológica (Conferência do Rio, 1992). O nome vem daí, mas custa-me a
crer que, num organismo onde trabalham mais de quarenta biólogos e
uma quinzena de arquitectos paisagistas, ninguém tenha chamado a
atenção do legislador para esta aparente ingenuidade que,
cientificamente, raia o ridículo - a menos que alguém me explique
aquilo que me parece inexplicável. Está fora de causa qualquer juízo
crítico à reestruturação deste instituto, mas ela poderia ter sido
feita sem mudar o nome original, que era sintético, coerente,
expressivo e, por isso, mais correcto.
Retirar a biodiversidade da natureza é o mesmo que retirar o sobreiro
do conjunto das árvores, o bacalhau do dos peixes, o papagaio do das
aves, os morcegos do dos mamíferos, os jornais do da comunicação
social e por aí adiante, num nunca mais acabar de exemplos
disparatados. Ao enfatizar a componente biológica, a nova designação
do ex-ICN torna mais evidente a subestima que, lamentavelmente, a
nossa administração tem manifestado pelos valores da geologia. Como
se a paisagem e a civilização não dependessem do substrato geológico.
Os governantes deveriam estar mais elucidados sobre o papel da
geodiversidade na civilização moderna, na prospecção e exploração das
matérias-primas metálicas e não metálicas, dos combustíveis fósseis e
nucleares, das águas subterrâneas, para não falar no conhecimento dos
riscos sísmico e vulcânico ou no dos terrenos sobre os quais se
edificam barragens, pontes e outras grandes obras de engenharia. É
que, apesar de na quinta das 10 opções estratégicas aprovadas em 2001
se propor "desenvolver em todo o território nacional acções
específicas de conservação e gestão de espécies e habitats, bem como
de salvaguarda e valorização do património paisagístico e dos
elementos notáveis do património geológico, geomorfológico e
palentológico", nem o decreto-lei que lhe deu seguimento, nem a
Portaria n.º 530/07, que lhe fixa os estatutos, têm um artigo, uma
alínea, uma palavra referente à componente geológica da natureza. Mas
tem meia centena de referências à biodiversidade. Esta pouquíssima
importância dada à geodiversidade por este instituto fica, aliás, bem
demonstrada pelo número de geólogos que ali trabalham, menos do que
os dedos de uma mão entre 180 técnicos superiores. Que país é este
que tem na geodiversidade (mármores, granitos, cobre, zinco,
volfrâmio, estanho) a maior fonte de riqueza e a subestima na
instituição que seria suposto zelar por ela? É o mesmo país que
extinguiu, em 2003, o Instituto Geológico e Mineiro. Valha-nos Santa
Bárbara!
A. M. Galopim de Carvalho
Geólogo
Público (5/Maio/2007)
segunda-feira, maio 7
Lagoa de Albufeira
VOZES DO MAR
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d'oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d'epopeias? Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz, ó mar amigo?...
... Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
Florbela Espanca
Poesia Completa
Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2000
sexta-feira, maio 4
quinta-feira, maio 3
quarta-feira, maio 2
On the road...
O Sul
O Sol o sul o sal
as mãos de alguém ao sol
o sal do sul ao sol
o sol em mãos de sul
e mãos de sal ao sol
e sal do sul em mãos de sol
e mãos de sul ao sol
um sol de sal ao sul
o sol ao sul
o sal ao sol
o sal o sol
e mãos de sul sem sol nem sal
Para quando enfim no sul
ao sol
uma mão cheia de sal?
Ruy Duarte de Carvaho,"Chão de Oferta", Lavra. Poesia reunida 1970 / 2000
Subscrever:
Mensagens (Atom)