sexta-feira, 19 de março de 2010

Pê de Pai

Título Pê de Pai | Autor(es) Isabel Martins, Bernardo Carvalho (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Planeta Tangerina | Data de edição 2006 | Área Temática Família, Afectos, Jogo, Humor | ISBN 972-99410-7-6

Explorando as potencialidades de sentido da imagem e das sugestões metafóricas do texto, este é um livro que olha de perto a relação de cumplicidade entre pai e filho e que convida filhos e pais a descobrirem-se juntos ao virar de cada página.
O livro Pê de Pai desenvolve-se a partir da associação da figura paterna a um conjunto de actividades que envolvem interacção e proximidade (em alguns casos verdadeira cumplicidade) com o filho. Texto e imagem, estreitamente articulados, resultam num jogo de afectos e afinidades entre pai e filho, valorizando a importância do primeiro na vida do segundo. O pai é, pois, alvo de uma perspectivação sui generis que exalta as suas qualidades em resultado da visão particular, subjectiva e afectiva, da criança. A técnica utilizada, tanto ao nível do texto como da ilustração, aposta numa poética da sugestão, promovendo a participação do leitor na descoberta dos sentidos do livro que, mais do que contar uma história, é um hino às relações afectivas entre pais e filhos.
Este livro é recomendado para o jardim de infância, destinado a ler em voz alta/contar/ trabalhar na sala de aula. Tambem recomendado para o 1º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais.
Bernardo Carvalho recebeu uma Menção Especial no Prémio Nacional de Ilustração 2006.

A Janela Redonda dispõe de um powerpoint deste livro, assim como de propostas de exploração por pais e educadores. Se pretenderem recebê-los, por favor envie-nos um e-mail para geral@janelaredonda.pt

quarta-feira, 17 de março de 2010

Hora do Conto

A Pura Leitura (Telheiro - junto ao restaurante Carloto) está a organizar a Hora do Conto com apresentação do livro "Porque é que não posso fazer o que quero?", no dia 27 de Março pelas 16h.
Mais um livrinho na colecção de Filosofia para Crianças, escrito por Oscar Brenifier, para ajudar os mais novos a compreender as suas questões.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CONFAP quer penalizar famílias cujos filhos sejam violentos na escola

O tema da indisciplina é um tema que me toca bastante. Dou aulas e convivo com essa realidade no dia-a-dia.
Pior que a indisciplina é a violência. Não sei se direi que os alunos hoje em dia são muito mais indisciplinados que no meu tempo. Mas uma coisa é certa: saem muito mais impunes e têm plena consciência disso.
A esse propósito, saiu hoje um artigo que achei interessante e por isso decidi colocá-lo aqui:


A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) entregou, na quinta-feira, no Ministério da Educação uma proposta para incluir na revisão do estatuto do aluno medidas que penalizem os pais cujos filhos se envolvam em actos de violência nas escolas. Em declarações à TSF, o presidente da CONFAP, Albino Almeida defendeu penas como o fim dos apoios sociais que as famílias possam estar a receber.
«A proposta visa que os pais recebam, através de regulamentos internos, a indicação das escolas de que se não comparecerem e não se responsabilizarem pelos seus filhos, poderão ter consequências no plano dos apoios que recebem, nomeadamente subsídios. Se os pais não tiverem esses subsídios, devem decretar trabalho social na própria escola, por exemplo, até chegar às multas. Tudo depende da situação económica», explicou Albino Almeida. O representante da CONFAP revelou ainda que a associação tem acolhido a preocupação de alguns pais, que transmitem principalmente o medo de que os filhos saiam da escola sozinhos. «É muito grave que um aluno possa sair da escola sem que ninguém controle essa situação. Essa é a primeira preocupação que os pais nos transmitem», salientou. Contactado pela TSF, o Ministério da Educação afirmou que ainda é cedo para dizer o que pensa, uma vez que a posição da CONFAP só foi entregue na quinta-feira. Esta proposta da CONFAP surje na sequência do que aconteceu em Mirandela, onde se suspeita do suicídio de uma criança de 12 anos por não suportar mais as agressões de que era alvo na escola. Para Albino Almeida, esta escola «falhou» no que respeita à segurança das crianças e jovens pois «se o aluno estava na escola, não devia ter podido sair, muito menos numa situação em que está desesperado e precisa do apoio de um adulto».