Recriação da Secretaria da Comunicação é avaliada de forma positiva pela imprensa

Governador Fábio Mitidieri

Jornalista Aline Aragão

Radialista Rozendo Aragão

Jornalista Jozaito Lima

Alex Carvalho - Presidente do Sindicato dos Radialistas

Cleon Menezes - Secretário da Comunicação

Legenda da foto: Jornalista Mayusane Matsunae

Fotos: Arthuro Paganini

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 31 de Janeiro de 2023

Recriação da Secretaria da Comunicação é avaliada de forma positiva pela imprensa

Tema foi abordado durante café da manhã com os comunicadores do estado nesta terça-feira, 31, durante apresentação do balanço do primeiro mês de gestão

Representantes de órgãos de imprensa e comunicadores de Sergipe se reuniram nesta terça-feira, 31, em um café da manhã com o governador Fábio Mitidieri e seu secretariado. Estiveram em pauta os 30 primeiros dias da gestão, com um balanço das ações de governo até o momento. Entre as iniciativas destacadas esteve a recriação de uma pasta com status de secretaria especificamente voltada à Comunicação.

A Secretaria Especial da Comunicação Social (Secom), que integra a Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC), é considerada um órgão estratégico para a estrutura orgânico-administrativa do governo. De acordo com o governador, sua recriação tem o propósito de aproximar a administração e as organizações de imprensa, a fim de garantir informações mais precisas e transparentes à população.

“Os profissionais da comunicação têm uma missão diária de levar informações para os sergipanos. Então, o que a gente quer, através desse bate-papo, é poder apresentar um pouco do que o governo tem feito nesses 30 dias iniciais, e também os nossos desafios. É mostrar para a sociedade que todos estamos empenhados em trabalhar. O slogan que a gente usa, 'O futuro começa agora', não é uma expressão solta, mas é feita de ações e realizações”, resumiu Mitidieri.

O secretário da Comunicação, Cleon Nascimento, destacou a relevância da imprensa para o fortalecimento das políticas de Estado. “Abordamos hoje os 30 primeiros dias de trabalho do governo, e a imprensa é o meio para que isso seja divulgado. Queremos estar próximos, conversar mais, para que consigamos ouvir as demandas da imprensa e, consequentemente, a demanda de sociedade, além de pensar como responder a isso. Então, para nós, esse evento é a consolidação de um trabalho que começou de forma acelerada. Com 30 dias já temos diversas coisas para anunciar. É um panorama do que vem sendo feito, para que a gente consiga executar aquilo que é nossa sina: fazer Sergipe avançar”, salientou.

Categoria

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor), Milton Alves Júnior, a reativação da Secretaria da Comunicação contempla os anseios da categoria. A medida, segundo Milton, representa a escuta ativa da gestão em relação aos pleitos dos profissionais.

“É uma ação que gera empregos para jornalistas, repórteres fotográficos e cinematográficos, produtores, radialistas, publicitários, designers e outros profissionais. Então, este evento mostra o interesse da gestão em dialogar com a imprensa e apresentar o cenário. É um momento de apresentar os desafios, os erros que ainda existem e que podem, de forma coletiva, ser solucionados com o Estado e a imprensa trabalhando juntos. Visualizar uma imprensa livre, recebida pelo Governo, mostra uma mudança de comportamento que vínhamos pleiteando ao longo dos últimos anos”, frisou.

Segundo o presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Alex Carvalho, o momento é de renovação para o cenário da comunicação no estado. “A gente percebe o começo de uma reconstrução com o retorno da Secretaria da Comunicação. Era o sonho dos Sindicatos dos Radialistas e dos Jornalistas. Fomos recepcionados pela equipe da Secom, e saí muito satisfeito quando vi tantos jornalistas, radialistas e publicitários naquela casa. É uma ação que abre o mercado de trabalho. E encontros como este, com os comunicadores, estreitam a relação com a imprensa. Só temos aplausos e agradecimentos ao Governo de Sergipe”, enfatizou.

Abertura

Seja na mídia impressa, sonora, televisiva ou web, o retorno da Secretaria da Comunicação à estrutura do governo causou impacto positivo entre os profissionais. “O governador já começa com uma relação muito boa com a imprensa, que a gente espera que perdure. Este bate-papo é uma oportunidade para que possamos apresentar questionamentos e para que ele possa mostrar seu trabalho. E a recriação da Secom é fundamental, porque torna possível ter acesso às informações de forma mais fluida”, opinou o radialista Rozendo Aragão, da Rádio Cultura.

A jornalista Aline Aragão, repórter da TV Atalaia, concordou. “É bastante benéfico ter uma aproximação dos gestores, do governador, com os profissionais de imprensa, para mostrar o que tem sido feito nesses 30 primeiros dias. E é importantíssima a recriação da Secom, porque não dá para imaginar um estado sem uma Secretaria da Comunicação. O governador está de parabéns pela iniciativa”, sinalizou.

Na visão da jornalista Mayusane Matsunae, do Jornal da Cidade, ações como o café da manhã permitem uma prestação de contas à população. “Espero que momentos como este sejam rotineiros. Essa explanação sobre os 30 dias de governo é uma oportunidade de o público saber como está sendo o trabalho da gestão. O jornalismo é um canal de transparência. Então, se há diálogo e abertura, a população vai ficar sabendo o que está acontecendo. E a recriação da Secom torna mais fácil para a imprensa, para termos acesso às informações”, disse.

De acordo com o jornalista Jozailto Lima, do Portal JL Política, tanto o convite do governador à imprensa quanto o retorno da Secretaria da Comunicação são um indicativo de respeito à democracia. “Este momento tem uma significação muito alta, em tempos em que a comunicação tem sido travada e em que as pessoas estão distribuindo notícias falsas. Nesse contexto, alguém que faça um balanço de 30 dias e convide a imprensa à interlocução é digno de nota. Inclusive, porque há muito que dizer desse período. O governo de Fábio parece-nos muito movimentado, em busca de soluções para Sergipe. E a recriação da Secom é mais um fato a colaborar. Nenhum governo pode prescindir de uma secretaria própria para a comunicação, porque ela é a base de tudo”, finalizou.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

Pesquisadores da UFS encontram fóssil inédito de dinossauro em Sergipe

Legenda da foto: Fóssil dentário tem aproximadamente 2cm - (Crédito da foto: Arquivo pessoal de Alexandre Liparini).

Crédito da foto: Josafá Neto/Rádio UFS 

Publicação compartilhada do site F5 NEWS, de 2 de janeiro de 2023

Pesquisadores da UFS encontram fóssil inédito de dinossauro em Sergipe

Fóssil de um dente foi encontrado na zona rural de Japoatã, no leste sergipano  

Por F5 News

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) informou, nesta quarta-feira (9), que pesquisadores da instituição encontraram o primeiro registro fóssil documentado de dinossauros em Sergipe, em formações geológicas. O fóssil tem apenas dois centímetros, com características dentárias na forma e na textura. Cientistas estimam que a idade do registro seja de aproximadamente 145 milhões de anos.

O fóssil foi encontrado em um afloramento de rochas na zona rural de Japoatã, município do leste Sergipano, e identificado pelos pesquisadores do Laboratório de Paleontologia da UFS. 

De acordo com a Universidade, a confirmação foi possível após a realização de análises microscópicas no Laboratório de Paleontologia. A origem do material fóssil pertence à família spinosauridae. Os primeiros resultados do estudo foram publicados no Journal of South American Earth Sciences.

“Apesar do tamanho pequeno, o fóssil encontrado possui características específicas que permitiram a identificação, como o grau e a direção da curvatura que o dente forma e uma ornamentação chamada de flautas na coroa do dente,” explica o professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alexandre Liparini, que à época da descoberta ensinava no Departamento de Biologia da UFS.

Outros fósseis de animais do porte de dinossauros já tinham sido encontrados no território sergipano anteriormente, ainda nos anos 1990, desde lagartos gigantes do grupo dos mosassauros - répteis marinhos contemporâneos aos dinossauros que viveram há pelo menos 65 milhões de anos -, identificados em Nossa Senhora do Socorro, até tubarões e moluscos que viveram há cerca de 100 milhões de ano, em Laranjeiras.

Com a descoberta dos pesquisadores da UFS, agora Sergipe se junta a São Paulo, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Minas Gerais e Goiás como os únicos estados brasileiros que, até então, possuem registros de fósseis de dinossauros em formações geológicas. 

Segundo a instituição, além da interpretação paleontológica de vertebrados, o material fóssil também está sendo preparado para análises complementares no Laboratório de Progeologia da UFS, com foco na paleogeografia, que busca reconstituir os ambientes geológicos do passado.

“No momento que entendermos as duas relações, vamos compreender a rota que esses animais estavam seguindo em termos de migração e as mudanças do planeta nesse intervalo de tempo de mais de 140 milhões de anos”, ressalta o professor de Geologia da UFS, Antônio Jorge Garcia.

Texto e imagens reproduzidos do site: f5news.com.br

Ano do Centenário de Carlos Gomes de Carvalho Leite: 20/02/1923 - 20/02/2023

Artigo compartilhado do Facebook/Miguel Lessa, de 20 de janeiro de 2023

Ano do Centenário de Carlos Gomes de Carvalho Leite: 20/02/1923 - 20/02/2023

Em 20 de fevereiro de 1923 nascia Carlos Gomes de Carvalho Leite, filho mais novo de Dr. Leonardo Gomes de Carvalho Leite e Dona Maria Delmira de Faria Leite.

Carlinhos como era chamado por seus irmãos nasceu e foi criado numa grande família, tão grande que já nascera tendo alguns sobrinhos e sobrinhas. 

Como se dizia antigamente, foi a raspa do tacho, pois sua mãe já o teve com seus 44 anos de idade e seu pai às vésperas de completar 50 anos. Pois sim, o Dr. Leonardo Gomes de Carvalho Leite completa neste ano de 2023 os seu 150 anos, pois este nasceu aos idos dos anos de 1873.

Apesar de ser a raspa do tacho, teve uma vida mais duradoura que seus pais. Dona Marocas, como era conhecida sua mãe, morreu aos 60 anos e seu pai aos 80 anos, já o caçula da família chegou aos 94 anos, falecendo de em 2017.

Carlos Gomes de Carvalho Leite, Dr. Carlos para uns, Professor Carlos para outros ou simplesmente Carlinhos para muitos, foi uma criança feliz e essa felicidade está descrita em seu livro "Memórias de Infância", um adolescente responsável com suas obrigações e um homem digno, respeitoso e temente à Deus. 

No pós guerra foi cursar direito na faculdade de direito em Maceió onde conheceu sua futura consorte. 

Casou-se com D. Maria Luiza Lessa de Carvalho Leite com quem teve dois filhos, Luiz Leonardo Gomes de Carvalho Leite e Miguel Carlos Lessa de Carvalho Leite, convivendo com a esposa por quase 57 anos até o falecido desta em 2007.

Por onde passou foi respeitado e adorado por seus pares da justiça ou por seus alunos. 

Depois de passar 10 anos longe de sua querida esposa na resistiu as saudades e atirou-se de volta aos braços da amada que o esperava saudosa na casa do Pai. 

No momento de sua partida só lhe faltou o ar tão necessário para vida, uma simples parada cardiorrespiratória. Assim como Deus lhe deu Ele tirou.

De resto nada lhe faltou e nesse momento em que festejamos seu centenário, quero agradecer todo o carinho que os patentes lhe deram em vida, agradeço aos verdadeiros amigos, aos eternos alunos e por fim agradecer a alguns estranhos que cuidaram com dedicação e carinho nos seus últimos anos de vida, estranhos que marcaram sua passagem e que hoje consideramos parte da família. 

Procurei não citar nomes para não ser ingrato com alguém. 

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Miguel Lessa

Editora Alese inaugura com o lançamento do livro ‘Euclides Paes Mendonça’

Luciano Bispo entrega à população o 

primeiro livro da Editora Alese

O presidente do Conselho Editorial  da Editora Alese, 

Igor Albuquerque

Legenda da foto: Jorge Carvalho do Nascimento é o Editor Chefe da Editora Chefe

Fotos: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese

Publicação compartilhada do site da ALESE, de 20 de janeiro de 2023 

Estreia: Editora Alese inaugura com o lançamento do livro ‘Euclides Paes Mendonça’

Por Stephanie Macêdo/Agência de Notícias Alese

A Editora Alese estreou com o lançamento da obra literária ‘Euclides Paes Mendonça: um político do passado’. O presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), deputado Luciano Bispo, destacou que a obra literária passa a ser a primeira lançada pela Editora do Poder Legislativo e que representa relevância, por tema, apesar de ter acontecido há muitas décadas, ainda ser frequente nas rodas de conversa políticas e também entre os cidadãos da cidade de Itabaiana e em todo o estado de Sergipe. A solenidade de lançamento da obra literária, de autoria do escritor itabaianense, ocupante da cadeira de número 25 da Academia Sergipana de Letras, Vladimir Souza Carvalho, ocorreu na noite de ontem, 18, na na Biblioteca Pública Epiphaneo Dória.

“Euclides Paes Mendonça é da minha terra, foi um grande político para Itabaiana e para Sergipe, ele contribuiu para o desenvolvimento do estado. Amava demais Itabaiana, batalhou para o crescimento do município, para que crescesse de forma adiantada e organizada. Importante que a sua trajetória de vida e política seja eternizada nessa obra literária”, declarou o presidente.

O presidente do Conselho Editorial  da Editora Alese, Igor Albuquerque, destacou importância da primeira impressão, que tece ensaios, crônicas e anedotas sobre a vida do empreendedor e político sergipano, Euclides Paes Mendonça.

” É um dia muito importante, não só para as letras, para a literatura, como para a Assembleia Legislativa de Sergipe. A sua Editora, que foi criada ainda na gestão do presidente Luciano Bispo, e chega a entregar, antes do final de sua gestão, a  obra de um escritor experiente, um magistrado, um professor, que é desembargador federal no Tribunal Regional Federal do Recife, Dr. Vladimir. Ele orgulha a magistratura federal e também as letras sergipanas, e a Academia Sergipana de Letras, da qual ele é integrante, assim como eu tive a oportunidade de ser recentemente integrado àquela Casa. E esta obra, além de ser a primeira da editora, é uma obra que narra ocorrência de um crime que marcou o País na ocasião. E o Dr Vladimir, dada sua expertise, e dado o seu talento próprio para este tipo de escrita, certamente brinda não somente a Assembleia como toda a sociedade sergipana com uma obra de altíssimo relevo e grande qualidade”, declarou Albuquerque.

O autor da obra, Vladimir Souza Carvalho, revela que literatura traz ao lume a trajetória de Euclides, os prós e os contras, e se transforma num livro que, quem for agora mergulhar na história sergipana de 1945 a 1964, terá, evidentemente, onde buscar maior conteúdo sobre o falecido homenageado no livro.

“A  figura de Euclides Paes Mendonça não pode ficar desprezada, esquecida ou omitida por qualquer apontamento que se faça sobre a história de Sergipe neste período. Então, é neste sentido, que a maior pretensão do livro é justamente esta, de trazer ao lume a figura de Euclides, não só como aquele homem de que se acusa muita coisa, mas também o homem que fez muita coisa boa, tem os seus defeitos e as suas virtudes, e se integrou de uma forma tal à história sergipana que não pode ficar relegado a um plano secundário”, externou o escritor.

O doutor em História e Filosofia da Educação, Jorge Carvalho do Nascimento que também é o Editor Chefe da Editora Chefe destacou que o primeiro livro da editora da Casa teve incentivo do presidente do Poder, deputado Luciano Bispo, e que obras como essas devem continuar a compor os caminhos da editora.

“É um prazer da editora poder estrear com a publicação que conta com uma página tão importante da história de Sergipe como foi a de Euclides Paes Mendonça, obra que conta a trajetória política do político, num episódio que mexeu com a vida dos sergipanos. A satisfação é redobrada por escritor ter dedicado  vida para a estudar política de Sergipe, e a vida de Itabaiana, que é o escritor Vladimir, membro da Academia Sergipana de Letras. Ele nos brinda com a obra que havia necessidade nos estudos da história de Sergipe. Tenho esperanças fundadas que a editora possa continuar oferecendo a população do Estado trabalhos com a importante igual a vida de Euclides Paes Mendonça”, revelou Jorge Carvalho.

Texto e imagens reproduzidos do site: al.se.leg.br

Cadeia produtiva da gastronomia sergipana expõe potencialidades...

Expositoras da Casa de Farinha, de Itabaiana

Dilva de Souza Santos, doceira e catadora de mangaba

Daniel Henrique Cardoso, produtor de mel

Maria Josilene de Oliveira,doceira de Brejo Grande

Maria Selma Santos, artesã produtora de renda irlandesa

Crédito das fotos: Erick O'hara/Secom

Publicação compartilhada do site do GOVERNO DE SERGIPE, de 21 de Janeiro de 2023

Cadeia produtiva da gastronomia sergipana expõe potencialidades para fortalecimento do turismo

Produtores e artesãos de municípios sergipanos mostraram seus trabalhos na Expo Verão 2023, na Orla da Atalaia, em ação voltada ao fomento dos setores econômicos

Mangaba, amendoim, tapioca, coco, mariscos. São diversas as matérias-primas que formam a base da gastronomia sergipana, com técnicas, tradições e trabalhos que resistem ao tempo, às gerações e vislumbram destaque não só dentro, mas fora do estado também.

Estes e outros elementos culinários têm criado, ao longo de décadas, identidade, memória, afetividade e reconhecimento do que significa a gastronomia sergipana, sobretudo para os próprios sergipanos, além de atrair turistas pelo aconchego que o alimento preparado com história, dedicação e amor traz a quem conhece e experimenta.

Essas potencialidades da gastronomia de Sergipe têm sido apresentadas, por diversos protagonistas de municípios sergipanos, na Feira da Cadeia Produtiva do Turismo Gastronômico, que acontece no sábado e domingo, 21 e 22, na Expo Verão, na Orla da Atalaia, em Aracaju.

Inovação ao tradicional

A doceira Maria Josilene de Oliveira, do município de Brejo Grande, já produz doces típicos há 22 anos na região do Baixo São Francisco e é conhecida na região por atuar no comércio junto aos turistas que visitam a foz do Rio São Francisco. Sempre buscando inovar, ela costuma acrescentar novos elementos às já tradicionais cocadas, bolos e doces em compota.

“Antes eu fazia apenas os doces básicos, mas com o tempo vamos estudando e colocando novos ingredientes, como o amendoim, maracujá, mandioca, aproveitando, claro, tudo o que o solo do nosso estado nos dá”, ressalta.

Do agreste sergipano, o produtor de mel Daniel Henrique Cardoso busca sair da obviedade do uso do mel e almeja emplacar o alimento na gastronomia nacional e internacional.

“O pessoal só costuma procurar o mel como remédio, mas ele, além de ser um complemento alimentar que pode ser utilizado diariamente, de forma saudável, cada vez mais tem sido usado na culinária, em restaurantes e não só sem sobremesas, mas em pratos diversos. Envio o meu produto para locais no Brasil onde não existe uma forte produção e até para fora do país, como Portugal”, complementa.

História e resistência

Maior produtor de mangaba do Brasil – fruta símbolo do estado –, Sergipe acolhe há mais de uma década o projeto Rede Solidária de Mulheres, que reúne associações de catadoras de mangaba de municípios sergipanos, fortalecendo a manutenção da produção do fruto não só no estado, mas a ampliação da sua divulgação e consumo em âmbito nacional.

A catadora de mangaba Dilva de Souza Santos, de Estância, no sul de Sergipe, produz biscoitos, geleias, brigadeiro, tartaletes, pães de mel e compotas não só da mangaba, mas também de caju e jaca, duas outras frutas predominantes no estado de Sergipe.

“É um trabalho que vai além dos doces em si, essa parte é um complemento. Nossa função é preservar a cultura da mangaba, a existência dela como elemento cultural, gastronômico e como meio de sobrevivência de mulheres sergipanas, além de colocar em primeiro lugar, sempre, a questão ambiental”, explica.

Outro elemento cultural do estado que resiste, podendo ser encontrado em feiras, mercados, mas, sobretudo, nas ruas dos bairros mais populares, é o beiju molhado, que vem sempre acompanhado pelo pé de moleque, saroio, entre outros. A Casa de Farinha, em Itabaiana, no agreste do estado, é tradicional na produção e venda destes produtos, que já fazem parte da cultura sergipana.

“Nós produzimos para toda a região agreste e para a capital. Antes, eram produtos que apenas as pessoas de Sergipe gostavam, tinham costume de comprar, mas a cada dia notamos mais os turistas também se interessando por essas comidas”, acrescenta a produtora Elaine do Nascimento.

Outros expositores

A Feira da Cadeia Produtiva do Turismo Gastronômico é organizada pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), que realiza um trabalho, além da exposição, de consultoria e acompanhamento constante dos produtores e artesãos cadastrados, com o objetivo de contribuir para o impulsionamento destes elementos para fora do estado de Sergipe.

Além dos produtos da gastronomia sergipana, a feira também destacou a produção de artesanato local, como a renda irlandesa, o crochê, as artes feitas com palha, crochê, bordados e costuras em geral.

Participam da ação expositores dos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Campo do Brito, Divina Pastora, Estância, Indiaroba, Itabaiana, Laranjeiras, Pacatuba, Carmópolis, Japaratuba e Santana do São Francisco, que apresentam a diversidade da culinária e do artesanato sergipanos.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

Jornalista Antonio Vieira lança o livro A Vingança

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 19 de janeiro de 2023

Jornalista Antonio Vieira lança o livro A Vingança

O livro conta a história da saga dos personagens Luciano, Marta e Ubaldino

O livro romance A Vingança, de autoria do jornalista e professor Antonio Vieira de Araujo, será lançado, às 17 horas da próxima quinta-feira (26), no Museu da Gente Sergipana, centro de Aracaju

O livro conta a história da saga dos personagens Luciano, Marta e Ubaldino e tem como cenário o Nordeste dos tempos dos coronéis. Retrata costumes, comportamentos de um povo e a rica e única diversidade cultural da região nordestina, além de explorar a máxima de que os crimes contra a honra eram punidos com a morte.

– É nesse clima que que o sentimento não correspondido, a traição e o ciúme promovem as tragédias do coração e o mote de que cada crime tem a sua história. O jornalista acrescenta que a paixão obsessiva suprime o amor, dando lugar ao ódio, à vingança e à morte ao estimular a violência entre os indivíduos.

História de amor e ódio

E ele resume: “Esta é a história de amor e ódio entre dois homens e uma mulher que, em conflito, seguem um destino implacável, no qual viver significa matar”.

O livro tem apresentação do acadêmico, escritor, jornalista e professor, Jorge Carvalho do Nascimento, prefácio do jornalista Milton Alves, introdução da professora Débora Souza da Silva e a nota da aba é assinada pelo médico José Hamilton Maciel da Silva.

 Aos 74 anos, o sergipano de Neópolis, lança o seu primeiro romance, mas tem planos para outras publicações, como contos, peças teatrais e poesias. “A ideia é lançar uma coletânea com todas as obras, ainda este ano ou quem sabe, no próximo”, disse Antonio Vieira.

Antonio Vieira de Araujo é um jornalista conhecido em Aracaju, com anos de atuação na imprensa. Começou nos anos 70, como repórter e redator do jornal Gazeta de Sergipe e depois disso não parou mais: passou pela Rádio Difusora, TV. Atalaia, Rádio Atalaia, TV. Sergipe, Jornal Tribuna de Aracaju, Rádio Liberdade e Jornal da Cidade.

Ainda no jornalismo, foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Aracaju, secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Aracaju e fundador do jornal Diário Oficial da Prefeitura Municipal de Aracaju. Destacou-se ainda como professor da rede estadual de ensino e assumiu diversos cargos na administração estadual.

Lançamento do livro A Vingança

Dia: 26 de janeiro de 2023

Horário: 17h

Local: Museu da Gente Sergipana

Endereço: Avenida Ivo do Prado, n° 398.

Centro – Aracaju

Fonte e foto: Assessoria do autor

Texto e imagens reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

Árvore de Lágrimas: memorial às vítimas da covid -19 emociona visitantes

Douglas Campos

Vitor Correia

Gleidson Mateus

Fotos: Michel de Oliveira/Secom

Publicação compartilhada do site da PREFEITURA DE ARACAJU, de 17 de janeiro de 2023 

Árvore de Lágrimas: memorial às vítimas da covid-19 emociona visitantes

Agência Aracaju de Notícias

A Árvore de Lágrimas, o memorial às vítimas aracajuanas da covid-19, construído pela Prefeitura de Aracaju na praça Fausto Cardoso, no Centro, emociona que a visita. A estrutura, erguida sobre uma base de concreto em relevo com pontos de luz de LED em acrílicos que tomam forma semelhante a lágrimas, possui um QR Code que direciona para a lista de nomes das vítimas da doença, na capital sergipana. 

 O monumento atrai os transeuntes que passam pelo local, que é de intenso fluxo de pessoas, uma vez que se encontra em meio a uma região comercial, o calçadão da rua João Pessoa. Durante um passeio com o filho, Douglas Campos acessou a lista a partir da leitura do QR Code no memorial.

“Está é a primeira vez que estou vendo esta obra. Eu vim aqui no Natal, dar uma olhada na decoração, mas não tinha prestado atenção que esse monumento era voltado às vítimas da covid-19. Achei algo muito importante, porque nos faz lembrar, traz recordações grandes e é também uma forma de homenagear aqueles que se foram, vítimas desta doença. Dentro de três meses eu perdi meu avô e minha avó. Isso acalenta um pouco o coração da gente, quando vemos um monumento desses, voltado a eles. Achei o design interessante e a Prefeitura está de parabéns por lembrar das vítimas da covid”, disse.

Vitor Correia trabalha com atendimento ao cliente em uma loja do Calçadão da João Pessoa e também viu o monumento pela primeira vez. Para ele, a Árvore de Lágrimas emociona pelo impacto causado pelas perdas durante, principalmente, o período em que a pandemia fez mais vítimas na cidade. 

“Eu ainda não conhecia o monumento, mas achei bem representativo, pelo sentimento que esse idealista teve de representar o luto que todos tivemos. Vendo agora, fiquei surpreso e emocionado. É diferente, pelas características dessas árvores e vendo o significado se torna bem representativo e ainda mais emocionante. A lista de vítimas é grande e se algum familiar meu estivesse entre eles, acredito que eu ia sentir ainda mais. Agradeço a Deus por não ter pedido ninguém por conta da doença neste período, mas fico em luto e presto meus sentimentos para aqueles que perderam. É uma obra muito importante”, pontuou.

Para o fotógrafo e designer Gleidson Mateus, a obra foi um acerto da Prefeitura de Aracaju, uma vez que o monumento se encontra em um local de destaque na cidade, onde várias pessoas circulam por dia, além de disponibilizar de forma online a lista com os nomes de todos aqueles que morreram em virtude da doença.

“É uma homenagem para esses meus amigos e para os familiares que eles perderam. Eu não passei pelo que eles passaram, mas acho que para homenagear essas pessoas se torna algo muito especial. Ter acesso aos nomes das vítimas, através do QR Code, é também muito importante. São pessoas que não podemos esquecer, então ter esse aparato tecnológico auxiliando nisso se torna essencial, foi um acerto muito grande da Prefeitura”, afirmou.

Além do QR Code disponível no local, onde é possível ter acesso à lista com o nome de todas as vítimas da covid-19, em Aracaju, a partir deste link: https://www.aracaju.se.gov.br/userfiles/pdf/2022/docs/saude/ARVORES_DE_LAGRIMAS.pdf

Árvore de Lágrimas

O projeto do monumento "Árvore de Lágrimas", inaugurado pelo prefeito Edvaldo Nogueira em novembro de 2022, foi elaborado pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e é de autoria da arquiteta e urbanista Alana Lúcia Mello.

Executada pelo artista plástico Ruy Andrade, especialista em monumentos em estrutura metálica, a árvore representa a dor da perda e simboliza lágrimas, que ao caírem, se renovam em solidariedade, amor ao próximo, fé, confiança e esperança. 

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Livro “Pela Luz dos Olhos Teus”, biografia do médico Dr. Hugo Gurgel

Crédito das fotos: Norma de Paula

Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 16 de janeiro de 2023

Da coluna de Thaís Bezerra (JC)

Lançamento do livro “Pela Luz dos Olhos Teus”, biografia do médico obstetra e ginecologista Dr. Hugo Gurgel

A obra relata a biografia do Dr. Hugo Gurgel, assinada pelos escritores Ana Medina e Claudefranklin Monteiro.

Prestigiada a noite de lançamento do livro “Pela Luz dos Olhos Teus”, no Museu da Gente Sergipana. A obra relata a biografia do Dr. Hugo Gurgel, assinada pelos escritores Ana Medina e Claudefranklin Monteiro.                            

A esposa Lúcia Gurgel e a filha Eline autografaram o livro para as centenas de pessoas que estiveram presentes no movimentado coquetel. Um momento de emoção para todos os filhos, Eliane, Eline, Hugo e Ana Paula, netos, bisnetos, familiares, amigos e pacientes do saudoso homenageado. Todos partilharam com alegria da vibrante noite de lançamento do livro que conta a história de vida e profissional do brilhante Dr. Hugo Gurgel, um dos principais nomes da obstetrícia e ginecologia do nosso Estado.                                       

A importante obra foi uma iniciativa da filha, a médica Eline Gurgel, em deixar um legado de seu pai e homenageá-lo. O livro foi concluído em dois anos e marcou o centenário de vida do Dr. Hugo Gurgel e foi patrocinado pela Clínica Santa Helena. Sergipe acolheu o visionário e estudioso cearense de Lavras, no Ceará, empreendedor e médico que fundou duas clínicas conceituadas em nossa terra.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net/thais-bezerra

Edise publica “Simão Dias – tempos e narrativas”

Legenda da foto: Livro oferece ao leitor aspectos da história de Simão Dias - (Crédito da foto: Edise)

Publicação compartilhada do Portal INFONET, de 13 de janeiro de 2023

Edise publica “Simão Dias – tempos e narrativas”

O historiador simãodiense Jorge Bastos pensando em preservar a memória de sua terra natal, lança o livro “Simão Dias – tempos e narrativas”, oferecendo ao leitor aspectos da história de Simão Dias, em capítulos que delineiam os meandros de sua evolução, traçando e entrelaçando os fatos a partir de uma escrita leve.

Publicado pela Editora Diário Oficial de Sergipe – Edise, o evento de lançamento acontece no dia 13 de janeiro, a partir das 18h30, no Centro de Memória Digital de Simão Dias Professora Enedina Chagas, localizado na avenida Cel. Loyola, n. 172, Simão Dias (SE).

Sua iniciativa para escrever a obra, iniciou quando lia a publicação do escritor e jurista Vlademir Souza Carvalho, intitulada “Vila de Santo Antônio de Itabaiana”. “Descobri fatos curiosos sobre sua história, a qual me levou a escrever Simão Dias – tempos e narrativas”, explica Jorge Bastos. Uma obra com linguagem simples, com espírito de cuidadoso pesquisador e muito fôlego, ele inicia a publicação com a ida do vaqueiro Simão Dias Francês para as Matas do riacho Caiçá – local que já abrigava remanescentes dos índios Tapuias – para cuidar do gado de Braz Rabelo.

No decorrer de oito capítulos, Jorge Bastos também relembra a evolução do Ensino Primário e Secundário e os debates políticos envolvendo facções partidárias. A política envolveu rivalidades entre filarmônicas, nas mudanças do local das feiras, nos times de futebol e até entre os ginásios. Ao comentar sobre os prédios antigos, o historiador não se esqueceu das edificações admiráveis que foram demolidas. O livro trata ainda do histórico das filarmônicas da cidade, com destaque para a Lira Sant’Ana.

Para a historiadora Josevanda Mendonça Franco, ao escrever a história de uma sociedade, para além dos desafios que naturalmente se estabelece, o autor demonstra o seu comprometimento coma preservação da memória dos processos de construção, de pessoas, dos eventos e dos significados individuais e coletivos fixados em tempos e espaços tão diversos quanto diferenciados, mas igualmente fundamentais para a efetividade da relação de pertencimento que unifica história, cultura e sociedade.

Para Carlos Alberto de Oliveira Déda, que prefaciou a obra, Simão Dias tem uma boa tradição cultural e isto tem despertado a atenção de muitos estudantes e professores na realização de trabalhos acadêmicos, escrevendo artigos, monografias e teses, abordando fatos da história simãodiense. “Recomendo a leitura do livro do jovem e inteligente conterrâneo, de modo a ativar nossa memória para preservar a história da querida terra berço”, destaca.

Na ocasião, Jorge Bastos lançará também “Uma história de tradição e fé: Paróquia Senhora Sant’Ana de Simão Dias”.

Jorge Bastos

Nascido no povoado Lagoa Grande, em Simão Dias (SE), filho de Enoque Leopoldino Bastos e Maria de Lourdes Souza Bastos. Estudou o ensino primário no extinto Grupo Escolar Carlos Alves e o curso secundário na Escola Estadual Dr. Milton Dortas, atual Centro de Excelência. Formado em Licenciatura Plena em História, pela Universidade Federal de Sergipe (2002), é professor efetivo da Rede Pública Municipal de Simão Dias. Exerceu a função de preceptor da Universidade de Uberaba (MG). Pela Faculdade Redentor fez sua pós-graduação lato sensu em Psicopedagogia Institucional (2007). Foi colaborador da obra “Simão Dias: Tradição e História”, organizada pelo jornalista e poeta, Amaral Cavalcante (in memoriam), com o capítulo intitulado “Tempos áureos de nossa cidade”, publicado em 2020, pela Edise.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Editora Seduc republica obras de Maria Thétis Nunes

Publicação compartilhada do site do GOVERNO DE SERGIPE, de 10 de Janeiro de 2023

Editora Seduc republica obras de Maria Thétis Nunes

No centenário de nascimento da educadora sergipana, Governo de Sergipe reedita obras e disponibiliza em formato impresso

No centenário de nascimento de Maria Thétis Nunes, completo na sexta-feira, 6, o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, celebra a data disponibilizando à população a reedição de cinco obras da educadora sergipana. O livro estará disponível a partir de março no formato impresso nas principais bibliotecas do estado, além de universidades, faculdades e instituições públicas, e faz parte do projeto Editora Seduc, que já imprimiu 147 títulos. Estão disponíveis para o público as obras ‘Sergipe Província I’, ‘Sergipe Província II’, ‘Sergipe Colonial I’, ‘Sergipe Colonial II’ e ‘História da Educação em Sergipe’.

O secretário de Estado da Educação e Cultura, Zezinho Sobral, destaca que Sergipe sempre lembrará com muito orgulho tudo que a professora Maria Thétis Nunes representa para o magistério, a história e a cultura do povo sergipano. “Ela dedicou mais de seis décadas para levar a luz do conhecimento aos sergipanos e ao mundo. Sua história é motivo de orgulho e gratidão para todos nós. Ela vive e faz parte da nossa sergipanidade. É um verdadeiro ícone que sempre será reverenciado por todas as gerações, e, agora, com seus livros republicados”, afirma.

Maria Thétis Nunes se faz eterna por seu legado transformador, tanto na educação quanto por seu perfil de vida sempre à frente do seu tempo. Sergipana, nascida em Itabaiana, professora homenageada em 2022 com o nome da primeira edição do Prêmio Escola Destaque da Seduc, Maria Thétis Nunes é oriunda do Colégio Atheneu Pedro II, graduada em História e Geografia pela Faculdade de Filosofia da Bahia; fez parte do quadro de professora catedrática para lecionar a disciplina História da Civilização, no colégio em que estudou, o Atheneu Pedro II.

Maria Thétis Nunes lecionou por mais de 60 anos para os sergipanos e para o mundo. Foi a primeira mulher diretora do Atheneu Sergipense e se tornou diretora do Centro de Estudos Brasileiros em Rosário, na Argentina. Sua vasta experiência e contribuição na educação brasileira a levaram à vice-reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Cem anos de Thétis Nunes é um marco para a educação brasileira.

Detentora de inúmeros méritos e reconhecimentos, a professora Thétis Nunes, segundo o presidente do Conselho Estadual de Educação, professor Renir Silva Damasceno, será sempre lembrada por seu mérito junto ao magistério, para a história e a cultura do nosso povo. “Ela dedicou mais de seis décadas para levar o conhecimento aos sergipanos e ao mundo. Deixou um legado de contribuições, desde a formação de várias gerações de historiadores e professores, ao longo dos seus muitos anos como catedrática do Atheneu e da Universidade Federal de Sergipe, à importante produção da historiografia sergipana", diz. Ele lembra, também, que a pesquisadora contribuiu ativamente para o Conselho Estadual de Educação, na condição de conselheira do colegiado entre os anos de 1970 e 1981, chegando a ocupar, inclusive, a sua presidência, em 1976.

Texto e imagens do site: se.gov.br

48º Encontro Cultural de Laranjeiras, de 2 a 8 de janeiro de 2023

Simpósio do 48º Encontro Cultural de Laranjeiras inicia na quinta-feira

Foto: Ogor Matias

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 3 de janeiro de 2023

Simpósio do 48º Encontro Cultural de Laranjeiras inicia na quinta-feira

Evento reúne pesquisadores e folcloristas de todo país para debater e compartilhar conhecimentos sobre a cultura popular

Um dos berços da cultura e da história sergipana, o município de Laranjeiras, localizado na Grande Aracaju, recebe até o domingo, 8, o 48º Encontro Cultural. O Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), promove, a partir da quinta-feira, 5, o Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras, evento que reúne pesquisadores e folcloristas para compartilhar conhecimentos e debater a cultura popular.

O simpósio acontece entre os dias 5 a 7, no auditório da Universidade Federal de Sergipe (UFS) – Campus Laranjeiras, com o tema ‘Teatro Popular: Suas Vertentes e Gestão Cultural’. Serão realizadas palestras, rodas de conversa, grupos de trabalho, encontro com mestres dos saberes e exibição de documentários. O evento conta, também, com o apoio do Conselho Estadual de Cultura (CEC), UFS, Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE) e da Prefeitura de Laranjeiras, idealizadora do Encontro Cultural.

Há quase cinco décadas, o Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras se configura num espaço para que pesquisadores e folcloristas de todo o país compartilhem seus conhecimentos em prol da cultura popular de Sergipe. As inscrições para participação seguem abertas, e devem ser realizadas através de formulário online, disponível no site oficial da Funcap.

Segundo o secretário de Estado da Educação e Cultura, Zezinho Sobral, é gratificante ver o quanto o Encontro Cultural atrai pesquisadores, turistas e toda a sociedade que abraça a cultura e a sergipanidade. “Laranjeiras se destaca no cenário cultural nacional por possuir grupos folclóricos, entre eles, as manifestações do Cacumbi, Lambe-Sujo e Caboclinho, Samba de Coco, Reisado, Taieira, São Gonçalo, Chegança Almirante Tamandaré, Chegança Almirante Barroso, Samba de Parea, Parafuso, Bacamarteiros, Batucada, Cangaceiros e tantos outros que representam as expressões culturais sergipanas”, destaca.

A programação do Simpósio será transmitida ao vivo pela TV Aperipê, canal 6.1, pelo canal do YouTube e Instagram da Fundação. Após o encerramento das ações, o conteúdo será disponibilizado para visualização na íntegra.

Homenageada

A professora, escritora e historiadora Aglaé d’Ávila Fontes será a personalidade homenageada na edição do Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras deste ano. Ela é umas das maiores pesquisadoras do folclore e da cultura sergipana.

Licenciada em Filosofia, pós-graduada em Educação Musical e integrante da Academia Sergipana de Letras, a professora Aglaé, como é conhecida, é uma das principais contribuintes para o fortalecimento artístico e cultural do estado, envolvida na organização do Encontro Cultural de Laranjeiras desde as primeiras edições.

Encontro Cultural de Laranjeiras

Considerado um dos maiores encontros artístico-culturais do país, o evento acontece desde 1975, no município de Laranjeiras, com atividades que envolvem toda a comunidade, movimentando a economia local, e evidenciam as ricas expressões artísticas do estado, através do simpósio, oficinas, apresentações de grupos folclóricos e teatrais. A programação geral do encontro teve início na segunda-feira, 2.

“O Encontro Cultural foi criado há 48 anos pelo meu saudoso pai, José Sobral, durante uma quermesse na Festa de Reis. A cada ano, foi ficando mais forte porque a nossa cultura toca no coração e conquista os laranjeirenses e os sergipanos. Trabalho e me somo a todos para que essa tradição seja sempre preservada”, garante Sobral.

Programação do simpósio

Dia 5 de janeiro (quinta-feira)

8h30: Abertura Oficial

Prefeito Municipal de Laranjeiras

Presidente do Conselho Estadual de Cultura

Presidente da Funcap

9h30: Mesa de abertura a homenageada: Aglaé d’Ávila Fontes – trajetória e andanças pelos caminhos das Culturas Populares

Risia Rodrigues Silva Monteiro/GEPHED/UFS/CNPq/SE

Augusto Barreto Dorea/SE

Aglaé d’Ávila Fontes/SE – homenageada

Coordenação da mesa: Terezinha Oliva/IHGSE

11h: Conferência de abertura: “Teatro Popular e suas vertentes – introdução ao tema”.

Conferencista: Lindolfo Amaral/SE

Coordenação da Mesa: Antônio do Amaral/SE

12h: GT 1 – “Danças Dramáticas Brasileiras”.

“As Danças Dramáticas dos Orixás” – Clecia Maria Aquino de Queiroz/UFS

“Cantos da Festa en-cantos do corpo” – Rita de Cássia Nascimento Rodrigues/Bahia

Coordenador do GT: Hildenia Oliveira/UFAL

Dia 6 de janeiro (sexta-feira)

9h: GT 2 – “O Teatro Popular e sua pluralidade”

“Hermilo Borba Filho e o Teatro Popular do Nordeste” – Leidson Ferraz/PE

“Elementos animados no contexto poético das manifestações artísticas populares do Meio-Norte e Nordeste do Brasil” – Tácito Borralho/UFMA

“A batalha dos Lambe-sujos e Caboclinhos” – Mesalas Ferreira Santos/Faculdade Pio Décimo/SE

Coordenador do GT: Lindolfo Amaral/SE

10h30: Encontro com Mestres dos Saberes:

Mestra Marilene/Reisado São José – Japaratuba

Mestre Zé Rolinha/Chegança Almirante Tamandaré – Laranjeiras

Dona Ione/Parafusos – Lagarto

Coordenação: Ana Karina Calmon de Oliveira Rocha/UFS

11h30: GT 3 – “Teatro de Rua: Arte Pública, inspirações populares”

“Imbuaça: 45 anos de resistência pelas ruas do Brasil” – Lindolfo Amaral/SE

“A experiência do Grupo Joana Gajuru/Maceió-AL” – Waneska Pimentel/UFAL

“O Teatro de Rua na Bahia” – Fabrício Silva de Brito/BA

Coordenação: Rogério Alves/CEC/SE

14h30 Talk: “Mais que resgatar tradições, resgatamos pessoas!”

Ricardo Carmo/RJ e Yérsia Assis/SE

Apresentação dos documentários:

“O Ano que a onça descansou” (tempo: 15 minutos) – Direção: Geilson Gomes e Yérsia Assis

Documentário: Mestres do Povo – Especial 10 Anos! (tempo: 60 minutos) – Direção: Ricardo do Carmo.

Dia 7 de janeiro (sábado)

9h: GT 4 – “Gestão Cultural e as Culturas Populares”

Representante da Funcap

Representante do Conselho Estadual de Cultura

Representante da Prefeitura de Laranjeiras

Representante da Funcaju

Coordenação: Fernando Aguiar/UFS/Conselho Estadual de Cultura

10h30: – “Encontro com Mestres dos Saberes”

Neilton Santana/Grupo São Gonçalo/Laranjeiras

José Roberto Santana/Reisado Baile Estrela/Moita Bonita

Coordenação: Leomax Célio da Silva Santos/SE

11h: Comunicações

“Mestre Cheiroso chegou”: a formação artística e pedagógica do brincante Augusto Barreto” – Gustavo Floriano/SE

“Cotidiano e Relações Sociais no Guerreiro Treme-Terra, na Cidade de Penedo/AL” – Mariane Andrea/AL

“São Gonçalo da Mussuca em transformação: os impactos causados por Festivais Culturais em grupos populares” – Denisson Cleber/SE

“Cultura Popular e Educação Estética: um estudo sobre o Pastoril” – Edcley Vasconcelos/SE

Coordenação: Denio Azevedo/UFS

12h: “Moções e Escolha do tema do próximo Simpósio”.

Coordenação: Igor Albuquerque/SE

Presidente do Conselho Estadual de Cultura

Texto e imagem reproduzidos do site: se.gov.br