Os próximos tempos políticos vão ser marcados pelo clima de "guerrilha" interna em que mergulhou o PS. Principal responsável: José Sócrates e os seus seguidores. Apesar do homem que levou Portugal à bancarrota estar em Paris na "boa vida" ainda consegue convencer os seus amigos a tentarem tirar o tapete a Seguro. E quem é o escolhido para confrontar o actual líder do PS? António Costa, que após a "fuga" de Sócrates para França há quase dois anos atrás preferiu não avançar para a liderança do PS.
António Costa decidiu-se agora pela pior opção. A do "nim": nem avança, mas também não coloca de lado essa hipótese. Ou seja, faz chantagem com Seguro e afirma que não quer a confrontação, mas que avança caso a unidade não esteja assegurada. Como se um partido do arco da governação fosse sujeito a unanimismos. Isso é mais no PCP e no BE...
António Costa decidiu-se agora pela pior opção. A do "nim": nem avança, mas também não coloca de lado essa hipótese. Ou seja, faz chantagem com Seguro e afirma que não quer a confrontação, mas que avança caso a unidade não esteja assegurada. Como se um partido do arco da governação fosse sujeito a unanimismos. Isso é mais no PCP e no BE...
Passos Coelho e Paulo Portas agradecem. Mas o país não! É que, apesar do PS continuar a fazer figura de avestruz, negando-se a participar no debate sobre a reforma do Estado Social, era importante que o principal partido da oposição não se escondesse atrás do silêncio do não comprometimento com qualquer medida menos populista. E, agora, vai perder tempo com a "guerrilha" interna!

Mas, na fase crítica em que o país vive não se compreende que ainda haja gente que coloca as ambições pessoais à frente dos interesses do país. O PS tem a obrigação de entrar no debate sobre o Estado Social que temos e que podemos ter no futuro e não entrar em jogos de poder a pensar na queda do Governo.