Com estas mãos que escreveram o teu nome e não duvidaram
chamavas-te noite e eras minha
o teu rosto uma multidão de estrelas de passagem
luzes que do céu fizeram a miragem
caída em terra agreste
do celeste fogo só sobraram
os estragos grandes e vastos da falsa Primavera
e mesmo assim a árvore floriu difícil
deu um fruto só e lágrimas orvalharam a folhagem
de verde sangue o corpo penetraram fundo
o poema áspero a negro desenhado
do ido que não foi no já agora.