"Ainda que eu seja capaz de falar todas as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, as minhas palavras são como o badalar de um sino ou o barulho de um chocalho. Ainda que eu tenha o dom de falar em nome de Deus e possa conhecer os seus planos e saber tudo; ainda que eu tenha uma fé capaz de transportar montanhas, se não tiver amor, não presto para nada. Ainda que eu dê em esmolas tudo o que é meu; ainda que me deixe queimar vivo, se não tiver amor, isso de nada me serve. O amor é paciente e prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é orgulhoso. O amor não tem maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal. O amor não se alegra com uma injustiça causada a alguém, mas alegra-se com a verdade. O amor suporta tudo, acredita sempre, espera sempre e sofre com paciência. O amor é eterno. As profecias desaparecem; as línguas acabam-se; a ciência passa. Pois, tanto as nossas profecias como a nossa ciência são imperfeitas. Quando chegar aquilo que é perfeito, tudo o que é imperfeito desaparece. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Depois, tornei-me adulto e deixei o modo de ser de criança. Agora, vemos as coisas como num espelho e de maneira confusa. Depois, vemo-las frente a frente. Agora, o meu conhecimento é imperfeito, mas depois vou conhecer como Deus me conhece a mim. Agora, existem três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais importante é o amor. ( I Coríntios 13 ")
"E não falemos da pobreza do amor, para não ter mesmo aqui de começar a chorar. A pobreza de amor nas famílias, entre vizinhos e amigos, para com Deus, o pior dos empobrecimentos...Estamos tão pobres de amor. Sente-se tanto, nota-se tanto esta pobreza, esta falta, nunca foi tanto assim . É nesta falta, tão pobres dele, que ele cresce,... temos que fazer alguma coisa enquanto é tempo, para que o AMOR volte em nossas famílias , em nossas vidas, em nosso planeta para vivermos melhor. Acreditas ?"
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
O que é ser feliz ?
Quem conquista uma vida feliz? Será que são as pessoas mais ricas do mundo, os políticos mais poderosos e os intelectuais mais brilhantes? Não! São os que alcançam qualidade de vida no palco da sua alma. Os que se libertam da prisão do medo. Os que superam a ansiedade, vencem o mau humor, transcendem os seus traumas. São os que aprendem a velejar nas águas da emoção. Tu sabes velejar nessas águas ou passas a vida a afundar-te?
Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da sua própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus em cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, ter parzer com os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para dizer “eu errei”. É ter ousadia para dizer “perdoa-me”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de ti”. É ter capacidade de dizer “eu amo-te”.
Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Ser feliz é ser sempre jovem, mesmo com os cabelos a embranquecer. É contar histórias para os filhos, mesmo que o tempo seja escasso. É amar os pais, mesmo que eles não te compreendam. É agradecer muito, mesmo quando as coisas correm mal. É transformar os erros em lições de vida.
Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo que não existam grandes acontecimentos. É rir das suas próprias tolices. É não desistir de quem se ama, mesmo que haja decepções. É ter amigos para partilhar as lágrimas e dividir as alegrias(...)É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida...
(Augusto Cury, Dez leis para Ser Feliz)
Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da sua própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus em cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, ter parzer com os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para dizer “eu errei”. É ter ousadia para dizer “perdoa-me”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de ti”. É ter capacidade de dizer “eu amo-te”.
Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Ser feliz é ser sempre jovem, mesmo com os cabelos a embranquecer. É contar histórias para os filhos, mesmo que o tempo seja escasso. É amar os pais, mesmo que eles não te compreendam. É agradecer muito, mesmo quando as coisas correm mal. É transformar os erros em lições de vida.
Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo que não existam grandes acontecimentos. É rir das suas próprias tolices. É não desistir de quem se ama, mesmo que haja decepções. É ter amigos para partilhar as lágrimas e dividir as alegrias(...)É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida...
(Augusto Cury, Dez leis para Ser Feliz)
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Enfim ao trabalho...
Estou fazendo a colheita ...
As cabacinhas menores, algumas estão secas e comecei a colheita.
As maiores ainda estão verdes , vou esperar ficarem secas. É muito bom colhê -las e separa-las para fazer artesanatos.
Senti feliz em semea-las, vê-las nascer, florir, surgir as primeiras cabacinhas, acompanhar seu crescimento ... e agora a colheita.
Foi tudo muito lindo!
As maiores ainda estão verdes , vou esperar ficarem secas. É muito bom colhê -las e separa-las para fazer artesanatos.
Senti feliz em semea-las, vê-las nascer, florir, surgir as primeiras cabacinhas, acompanhar seu crescimento ... e agora a colheita.
Foi tudo muito lindo!
Minha plantação de Cabaças.
A designação comum dos frutos de plantas da família das curcubitáceas entre as quais a Lagenaria Siceraria. Curcubitácea é uma família de plantas que reúne cerca de 1000 espécies e gêneros diferentes, de grande importância para a agricultura, tais como melão, melancia, abóbora, bucha, abobrinha, pepino, etc. A cabaça é chamada também de porongo, cuité, cuia, cabaça amargosa, cabeça de romeiro e etc. É uma planta vigorosa, de colheita anual, com grandes folhas e uma exuberante aparência.Ela cresce rápido e pode começar a florir em apenas 2 meses, após a semeadura. O caule é grosso e sulcado. A folhagem é coberta com pêlos macios e tem textura aveludada. As flores são brancas e atraentes.
Esta presente em todo o Brasil, tendo um rendimento melhor nas áreas quentes. É utilizada em diversos países do mundo, de várias formas: artesanato, vasilhas, cuias, moringas, instrumentos musicais, decoração, etc. No Brasil, a cabaça já era de uso dos índios Guaranis no ano de 1580. Ela sempre esteve presente no dia a dia dos índios de diversas formas e seu uso foi passado para os colonizadores portugueses e espanhóis.O uso da cabaça, nas suas diversas formas, está muito relacionada à cultura de cada região, principalmente por se tratar de um produto economicamente viável. No Rio Grande do Sul, a cabaça é conhecida como porongo e é utilizada como cuia para se tomar chimarrão. No Pará é utilizada como cuia servindo alimentos típicos. Na Bahia é utilizada como instrumentos musicais e artesanato. Em São Paulo é utilizada como objeto decorativo e artesanato. A cabaça é um fruto apaixonante, que põe ao seu dispor diversas formas de arte. É muito trabalhosa a arte em cabaças, por isso poucas são as pessoas que se dispõem a trabalhar com ela. Depois do primeiro trabalho com a cabaça, você se apaixona ou desiste de vez. Ela precisa de todo um preparo antes de qualquer tipo de arte, limpar por fora, lavar, lixar, cortar, tirar o miolo e a pele interna, dedetizar, etc. Por isso muitos desistem depois do primeiro contato..
Esta presente em todo o Brasil, tendo um rendimento melhor nas áreas quentes. É utilizada em diversos países do mundo, de várias formas: artesanato, vasilhas, cuias, moringas, instrumentos musicais, decoração, etc. No Brasil, a cabaça já era de uso dos índios Guaranis no ano de 1580. Ela sempre esteve presente no dia a dia dos índios de diversas formas e seu uso foi passado para os colonizadores portugueses e espanhóis.O uso da cabaça, nas suas diversas formas, está muito relacionada à cultura de cada região, principalmente por se tratar de um produto economicamente viável. No Rio Grande do Sul, a cabaça é conhecida como porongo e é utilizada como cuia para se tomar chimarrão. No Pará é utilizada como cuia servindo alimentos típicos. Na Bahia é utilizada como instrumentos musicais e artesanato. Em São Paulo é utilizada como objeto decorativo e artesanato. A cabaça é um fruto apaixonante, que põe ao seu dispor diversas formas de arte. É muito trabalhosa a arte em cabaças, por isso poucas são as pessoas que se dispõem a trabalhar com ela. Depois do primeiro trabalho com a cabaça, você se apaixona ou desiste de vez. Ela precisa de todo um preparo antes de qualquer tipo de arte, limpar por fora, lavar, lixar, cortar, tirar o miolo e a pele interna, dedetizar, etc. Por isso muitos desistem depois do primeiro contato..
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Lavanda...
O nome lavanda vem do latim lavare. A essência dessa planta tem o poder de purificar, regenerar e tonificar todo o nosso ser focalizando nossa consciência no momento presente. O passado já passou e o futuro depende de estarmos alertas, para qualificar com amor e sabedoria tudo o que encontrarmos no momento presente. A lavanda exala a mensagem de que "Cada dia é um dia novo e repleto de grandes possibilidades!
vê-la florida, mas não vou desistir...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
A árvore que floresce no inverno.
Ipês árvores soberbas, vestidas de roxo, rosa, amarelo e branco.
Conta-se a lenda que o ipê é uma árvore sagrada,
posto que o Criador havia feito um trato com ela (árvore) para que elas se vestissem de festa para mostrar que, a cada ano, a vida se renova no final do inverno e chegada da primavera. Os ipês roxo e o branco florescem entre julho e agosto; o amarelo e o rosa, no início de agosto e estendem-se até meados de setembro, quando anunciam aos trabalhadores do campo que já é hora de preparar a terra para mais um cultivo de arroz, de milho... nos mostrando o ritual de amor que o Criador faz manifestar-se no inverno.
O ipê (amarelo) é a árvore símbolo do Brasil. O nome ipê vem da língua tupi, e pronuncia-se “ype”, e significa “árvore com casca grossa”.
Amo essa árvore de paixão!!!
Conta-se a lenda que o ipê é uma árvore sagrada,
posto que o Criador havia feito um trato com ela (árvore) para que elas se vestissem de festa para mostrar que, a cada ano, a vida se renova no final do inverno e chegada da primavera. Os ipês roxo e o branco florescem entre julho e agosto; o amarelo e o rosa, no início de agosto e estendem-se até meados de setembro, quando anunciam aos trabalhadores do campo que já é hora de preparar a terra para mais um cultivo de arroz, de milho... nos mostrando o ritual de amor que o Criador faz manifestar-se no inverno.
O ipê (amarelo) é a árvore símbolo do Brasil. O nome ipê vem da língua tupi, e pronuncia-se “ype”, e significa “árvore com casca grossa”.
Amo essa árvore de paixão!!!
sábado, 14 de agosto de 2010
Ditadura da Beleza.
Leiam este livro!
Pois trata de um tema tão atual, ele faz com que o leitor se identifique imediatamente com os personagens e sua luta por uma vida mais plena, em que cada pessoa se sinta livre para ser o que é, sem se envergonhar de sua aparência e sem se comparar a ninguém . Elizabeth, editora de uma conceituada revista feminina, pede ajuda ao psiquiatra Marco Polo (protagonista de A Saga de Um Pensador) e o seu diagnóstico é bem preciso: Sarah, (sua filha)tal como milhares de mulheres e jovens em todo o mundo, sofre da síndrome do PIB – Padrão Inatingível de Beleza. Influenciadas pelo padrão doentio de beleza imposto pela mídia, estas mulheres destroem a sua auto-estima e com isso a sua saúde mental e física. É uma autêntica epidemia da ditadura da beleza. Augusto Cury retrata neste livro o quotidiano das mulheres que sofrem em silêncio as consequências de uma cruel realidade do mundo moderno: Através de uma narrativa simples e ao mesmo tempo aliciante, o autor ajuda-nos a compreender que a beleza está nos olhos de quem vê e que cada ser humano é único no palco da existência.»
Pois trata de um tema tão atual, ele faz com que o leitor se identifique imediatamente com os personagens e sua luta por uma vida mais plena, em que cada pessoa se sinta livre para ser o que é, sem se envergonhar de sua aparência e sem se comparar a ninguém . Elizabeth, editora de uma conceituada revista feminina, pede ajuda ao psiquiatra Marco Polo (protagonista de A Saga de Um Pensador) e o seu diagnóstico é bem preciso: Sarah, (sua filha)tal como milhares de mulheres e jovens em todo o mundo, sofre da síndrome do PIB – Padrão Inatingível de Beleza. Influenciadas pelo padrão doentio de beleza imposto pela mídia, estas mulheres destroem a sua auto-estima e com isso a sua saúde mental e física. É uma autêntica epidemia da ditadura da beleza. Augusto Cury retrata neste livro o quotidiano das mulheres que sofrem em silêncio as consequências de uma cruel realidade do mundo moderno: Através de uma narrativa simples e ao mesmo tempo aliciante, o autor ajuda-nos a compreender que a beleza está nos olhos de quem vê e que cada ser humano é único no palco da existência.»
Pratos Craquelados.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Chaveiros.
Broches...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Na vida é assim...
CUIDE DE SEU JARDIM "Não corra atrás das borboletas. Cuide de seu jardim e elas virão até você! Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão. Mas, se dedicarmos a cuidar do nosso jardim, a transformar o nosso espaço, a nossa vida, num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável... As borboletas virão até a nós... Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá. "
domingo, 8 de agosto de 2010
Sinopse do Livro.
Terminei de ler esse livro ... Amei !
O Futuro da Humanidade oferece uma rara oportunidade de repensar a sociedade e o rumo de nossas vidas. Ele conta a trajetória de Marco Polo, um jovem estudante de medicina de espírito livre e aventureiro como o do navegador veneziano do século XIII, em quem seu pai se inspirou ao escolher seu nome.Ao entrar na faculdade cheio de sonhos e expectativas, Marco Polo se vê diante de uma realidade dura e fria: a falta de respeito e sensibilidade dos professores em relação aos pacientes com transtornos psíquicos, que são marginalizados e tratados como se não tivessem identidade. Indignado, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com problemas psiquiátricos merecem mais atenção, respeito e dedicação - e menos remédios. Acreditando na força do diálogo e da psicologia, ele acaba causando uma verdadeira revolução nas mentes e nos corações das pessoas com quem convive. Uma história de esperança e de luta contra as injustiças, este livro é a saga de um desbravador de sonhos, de um poeta da vida, de um homem disposto a correr todos os riscos em nome daquilo que ama e acredita
Bolsinhas .
Feliz Dia dos Pais!!!
" Aprendemos a ser Filhos depois que somos Pais”. Aprendemos a ser Pais depois que somos Avós.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.Crescem sem pedir licença à vida.Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.Um dia sentam-se perto de você e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criaturinha.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos e computadores.Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueses e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.No princípio viajávamos entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
(Affonso Romano de Sant’Anna)
Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.Crescem sem pedir licença à vida.Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.Um dia sentam-se perto de você e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criaturinha.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos e computadores.Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueses e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.No princípio viajávamos entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
(Affonso Romano de Sant’Anna)
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Almofada para Notebook.
Assinar:
Postagens (Atom)