12 de dezembro de 2009

Estudo do fundo do mar posiciona Selvagens no GPS


Projecto entre Marinha e Governo permite 'ligar' estas ilhas à Madeira e Porto Santo


A estrutura do fundo do mar de uma extensa área (70x70 Km) das Ilhas Selvagens está a ser estudada, através de um sistema GPS, que permitirá saber, em concreto, qual a real ligação entre estas e as ilhas da Madeira e também do Porto Santo. Para dar continuidade ao projecto foi ontem assinado um protocolo e um acordo entre o Instituto Hidrográfico (IH) da Marina Portuguesa e a Direcção Regional de Informação Geografia e Ordenamento do Território (DRIGOT).
O protocolo de cooperação e o acordo bilateral para a área comercial foram assinados pelos responsáveis das duas entidades, numa cerimónia a bordo do navio 'NRP Almirante Gago Coutinho, atracado no cais norte do Porto do Funchal, contando com a presença de várias instituições militares e civis, entre as quais o secretário regional do Equipamento Social.
Santos Costa aproveitou para assinalar a importância que o protocolo tem para a Região, fruto de uma colaboração que já vem sendo desenvolvida entre o IH e a DRIGOT, no âmbito das competências que o Governo tem no litoral. "Permite-nos conhecer os fundos marítimos que envolvem as ilhas do arquipélago, em especial com a colocação de GPS (Sistema de Posicionamento Global) nas Selvagens, que até agora não existiam", realça. "É, para mim, o aspecto mais significativo do protocolo, para além da continuidade de colaborações futuras, pois neste momento uma equipa da DRIGOT está a colocar uma antena GPS na Selvagem Grande, permitindo que aquele território fique geo-referenciado de forma rigorosa, a nível internacional, como fazendo parte da Região Autónoma da Madeira e de Portugal", conclui.
O trabalho que a 'NRP Almirante Gago Coutinho' fez ao longo de 11 dias no mar das Selvagens permitiu a colocação de oito estações GPS (cinco na Selvagem Grande, e outras três na Selvagem Pequena, Madeira e Porto Santo, respectivamente), permitirá observar 24 horas seguidas os fundos marinhos, altitudes das rochas submersas (existem muitos mais do que as conhecidas pelas antigas cartas marítimas).
A missão de investigação de cariz científico que este navio da Marinha Portuguesa tem realizado já acumulou 888 dias de mar e sondou uma área de 1.700.000 Km2, equivalente à Zona Económica Exclusiva portuguesa. A tripulação do 'Gago Coutinho' é composta por 34 marinheiros e ainda tem espaço para receber até 15 investigadores, numa autonomia de mar de 60 dias.

10 de dezembro de 2009

Assinatura do Protocolo entre o IH e a DRIGOT



O Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa (IH) e a Direcção Regional de Informação Geográfica e Ordenamento do Território (DRIGOT) desenvolvem actividades complementares nos domínios da Informação Geográfica e Cartografia dos ambientes marinho e terrestre, nas quais se inclui a recente campanha de observações GPS nas Ilhas Selvagens, efectuada por ambas as entidades, com a finalidade de efectuar a ligação destas ilhas com as ilhas da Madeira e de Porto Santo. Esta colaboração permitiu mitigar a duplicação de esforços entre o IH e a DRIGOT, e aumentar a eficiência na gestão dos custos associados a esta campanha.
Para prossecução dessas e outras actividades, o fomento da investigação e do desenvolvimento em domínios de interesse científico comum, com relevância na área da Informação Geográfica e, em particular, na cobertura cartográfica da Região Autónoma da Madeira, é de fundamental relevância, tendo a cooperação recente originado a necessidade das actividades futuras serem enquadradas no âmbito de uma colaboração formal entre o IH e a DRIGOT.
A assinatura do Protocolo de Cooperação e do acordo Bilateral para a área comercial entre o Instituto Hidrográfico e a Direcção Regional de Informação Geográfica e Ordenamento do Território, terá assim lugar no dia 11 de Dezembro, pelas 17:00 horas, a bordo do NRP Almirante Gago Coutinho (Porto do Funchal, Madeira), com a presença de Sua Excelência o Secretário Regional do Equipamento Social , Eng.º Luís Manuel dos Santos Costa.
fonte: Marinha

25 de novembro de 2009

Paulo Henrique Silva expõe no Faial fauna e flora das Selvagens



A exposição de fotografia está patente ao público no Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos até ao final do mês. As 30 fotos disponiveis no Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos espelham, uma por cada, 30 dias passados nas ilhas Selvagens. O técnico de som da Antena 1 quer, com a exposição, registar a fauna e a flora existentes no sub-arquipélago, com o objectivo da conservação e da promoção ambiental.
Para além desta exposição, o terceirense e funcionário da RDP é, também, responsável pelas imagens de trabalhos como "A madrugada das cagarras", "Tradições orais do Corvo, São Jorge e Terceira" e "Horizontes de Tranquilidade". Simultaneamente, Paulo Henrique Silva foi o responsável pelo ecomuseu dos Altares, na ilha Terceira. Actualmente, é adjunto do Secretário Regional do Ambiente.

24 de novembro de 2009

Ilhas Selvagens em imagens da NASA


Savage Islands, Atlantic Ocean Seen from the ISS

The Savage Islands, or Ilhas Selvagens in Portuguese, are a small archipelago in the eastern North Atlantic Ocean between the archipelago of Madeira to the north and the Canary Islands to the south. Like these other island groups, the Savage Islands are thought to have been produced by volcanism related to a mantle plume or “hot spot.”


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ISS021-E-011833
The southern Savage Islands. Credit: NASA
Typically, volcanoes are fueled by magma being generated where tectonic plates are colliding or being pulled apart. The active volcanoes remain at the plate boundaries, even as the plates shift. Mantle plumes, in contrast, are relatively fixed regions of upwelling magma that can feed volcanoes on an overlying tectonic plate. When a tectonic plate passes over the mantle plume, active volcanoes form, but they become dormant as they are carried away from the hot spot on the moving tectonic plate. Over geologic time, this creates a line of older, extinct volcanoes, seamounts, and islands extending from the active volcanoes that are currently over the plume.
These two astronaut photographs illustrate the northern (top) and southern (bottom) Savage Islands. The two views were taken 13 seconds apart from the International Space Station; the geographic center points of the images are separated by about 15 kilometers. Selvagem Grande, with an approximate area of 4 square kilometers, is the largest of the islands. The smaller and more irregularly-shaped Ilhéus do Norte, Ilhéu de Fora, and Selvagem Pequena are visible at the center of the lower image. Spain and Portugal both claim sovereignty over the Savage Islands.
All of the islands of the archipelago are ringed by bright white breaking waves along the fringing beaches. Coral reefs that surround the Savage Islands make it very difficult to land boats there, and there is no permanent settlement on the islands. The islands serve as nesting sites for several species of seabird including petrels and shearwaters, and they are included on the tentative list of additional UNESCO World Heritage Sites.

1 de novembro de 2009

Os Açores num documentário do Canal Odisseia

Excepcionalmente damos hoje relevo a ilhas igualmente portuguesas mas fora do arquipélago da Madeira: os Açores. "O arquipélago dos Açores dorme no meio do Oceano Atlântico, a cerca de 1.600 quilómetros de Portugal continental e 2.000 do Canadá. Pelas suas condições excepcionais e por estar rodeado das águas temperadas da Corrente do Golfo, estas ilhas desenvolveram o seu próprio ecossistema. O clima é tão imprevisível que, na zona, é habitual dizer-se que, num só dia, podem experimentar-se várias estações. Os mitos e lendas que envolvem estas ilhas mágicas datam dos textos de Platão que falam da Atlântida...


26 de outubro de 2009

Ensino na Madeira


As Ilhas Selvagens em desenhos dos alunos da  escola EB1/PE Dr. Clemente Tavares, de Gaula

Hoje, dia 12 de Maio veio à nossa escola a Dra. Isabel, do Parque Natural, falar aos alunos do 3º e 4º Anos, sobre as Ilhas Selvagens e mostrar um Power Point.
Aprendemos muitas coisas, fizemos algumas perguntas à Dra. Isabel e ela explicou-nos tudo muito bem.
Gostámos muito de ver as imagens das plantas, dos peixes e das aves marinhas.
As selvagens são o tesouro do Atlântico, porque lá há muita variedade de animais, plantas e aves. A Dra. Isabel ofereceu para cada um de nós, um CD sobre as Selvagens.

A Dra. Isabel disse que existem três ilhas: a Selvagem Grande, a Selvagem Pequena e o Ilhéu de fora.
Na Selvagem Grande existe uma casa para os vigilantes verem se está tudo bem com as ilhas. Há sempre vigias nas Selvagens, mas eles trocam-se de três em três semanas.
A Selvagem Pequena é muito baixa, mas também tem uma casa, mas muito mais simples, feita com um contentor e os vigias só lá vão entre Maio e Outubro, que é quando o mar está melhor.
Diz a lenda que um senhor que se chamava Kidd roubou um tesouro dum barco e enterrou-o numa gruta da Selvagem Grande. De regresso a casa apanharam uma tempestade e morreram. Só ficou um homem que contou que havia um tesouro lá na gruta. A notícia foi-se espalhando por toda a parte e as pessoas acreditaram, mas até hoje ninguém descobriu esse tesouro.
O tesouro das Ilhas Selvagens, são as plantas, os peixes, os répteis e as aves que lá existem, e que são próprias de lá.
Cláudia
Nós vimos que havia muitas aves marinhas: calcamares, cagarras, almas negras,… Essas aves marinhas vêm todos os anos à terra fazer os ninhos entre as pedras e pôr os ovos. Elas vão ao mar se alimentar e quando os filhotes nascem trazem-lhes o alimento. Quando as aves bebés ficam maiores, já com penas, vão com os pais ao mar.
As Ilhas Selvagens são uma Reserva Natural. É proibido matar aves e peixes ou apanhar plantas. As pessoas só podem visitar as ilhas com a autorização do Parque Natural.
Quando as pessoas vão visitar as ilhas têm de ter cuidado para não pisar os ninhos das aves, por isso são sempre acompanhadas pelos vigilantes.
Ema
Nas Selvagens existem algumas aves marinhas: cagarras, corre-caminhos e alma negra que vão à terra de Março a Novembro, fazer os ninhos e criar os seus filhos. Também existem alguns répteis como a lagartixa e a osga, que não são venenosas.
Antigamente havia muitos caracóis terrestres. Sabemos isto porque há um sítio onde só restam as carapaças.
Nas águas do mar das Selvagens há muitos tipos de peixes e também há anémonas.
Dizem que um capitão chamado Kidd assaltou um navio que tinha um tesouro e que escondeu-o nas Selvagens. Isto aconteceu há muitos anos e ainda ninguém descobriu esse tesouro.
Para mim o tesouro das Selvagens é: os peixes, as plantas e as aves marinhas que lá existem e que são espécies raras.
Renato
A Dra. Isabel falou-nos sobre as aves marinhas. As que existem em maior quantidade, são as cagarras. As aves vão para terra entre Março e Novembro fazer os ninhos e terem os seus filhotes.
A partir dos anos setenta foi proibido matar aves marinhas, pescar os peixes de lá e arrancar plantas, porque é uma Reserva Natural, pois existem espécies raras e únicas.
Há vigilantes durante todo o ano na Selvagem Grande, mas na Selvagem Pequena eles só podem ir de Maio a Outubro, que é quando o mar oferece melhores condições.
A Dra. Isabel contou-nos a lenda do capitão Kidd. O capitão Kidd tirou um tesouro a uns ladrões e escondeu numa gruta da Selvagem Grande. Quando regressavam à sua terra natal, houve uma tempestade e morreram. Só restou um marinheiro que espalhou esta lenda.
Henrique
A Dra. Isabel disse-nos que as pessoas já tentaram viver lá nas Selvagens, mas não conseguiram porque há pouca água. Sabemos isto porque ainda se encontram alguns muros construídos pelos homens. Também há canais para água, porque eles tentaram plantar e semear mas não conseguiram.
Há muitas aves que fazem os seus ninhos nas ilhas e quando as aves bebés sabem voar partem com os pais. Eu gostava de conhecer a cagarra e o calcamar.
Na selvagem Grande há um sítio com muitas carapaças de caracóis terrrestres. Lá existem lagartixas e osgas e muitos arbustos. Há dois arbustos que, antes das Selvagens serem Reserva Natural, os homens apanhavam em grandes quantidades: a urzela, que tem um líquido vermelho e por isso era aproveitado para tingir os tecidos e outra planta, não me recordo o nome, que dava para fazer sabão.
A selvagem Pequena é muito baixinha e tem muita areia branquinha.
Eu gostei de ver o Tesouro do Atlântico!
Nicole
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