foto: Mariana de Lima
Os rapazes estão soltos pela rua
As meninas dançam no asfalto ao luar
Borboletas fazem cócegas na cintura
Minha vida a dois passos do seu calcanhar
Displicentemente atiro pedras sobre o muro
Pego carona, sem ninguém pra me acompanhar
Invento moda, faço festa, fumo bagulho
[e desligo a TV
na hora da novela para ouvir você cantar
“Rasga o peito e deixa sangrar
não saber sambar direito e não ter olhos pra te incomodar...
_ 'Será que algum lugar existe um bar
que nunca fecha?
Com bêbados maravilhosos nos saudando,
enquanto o sol
nos risca em
flechas...'”