Um dia aquele olhar disse tudo.
Um bar que já não existe fez a nossa história.
Um pai que esperava impacientemente.
Um sábado que vieste de longe só para me ver.
O beijo roubado mesmo à porta da rua.
Hoje amo-te mais do que te amava naquele dia.
Estamos mais velhos e mais serenos,
Mas o desejo e a ânsia de te querer é o mesmo.
Hoje lembro-me de nós
Melhor que há cinco anos
E sem dúvida que agora somos melhores do que fomos.
Meu amor, meu amigo, meu confidente, meu companheiro
Um beijo pelo nosso 5º aniversário
Estou agora a olhar para ti e estás tão sereno. Pareces um menino pequeno com a cabeça enrolada na minha mão. És tão engraçado quando estás a adormecer… O teu corpo dá saltos e gemes como se estivesses em sofrimento. Eu sei o que é. Sonhas que vais a cair… Mas finalmente acalmas. Voltas à serenidade.
A tua nuca está quente, na palma da minha mão. A minha boca está nos teus cabelos e fazem-me cócegas no nariz. Cheiram bem os teus cabelos. A uma mistura de Vasenol com o creme de pêssego que te dei. Fica-te bem esse cheiro.
Gosto tanto de ter a mão na tua nuca. Mexer naqueles cabelinhos pequenos. Às vezes fico a testar se respiras mais devagar que eu, mas ganhas sempre porque eu desconcentro-me no meu próprio fôlego e começo a respirar desajeitadamente.
Que bem se está junto a ti. Quentinho, calmo e silencioso.Com aqueles meus cobertores tão bons que já nos acompanharam algumas vezes. Já passa da tua hora mas eu não quero que vás embora. É um crime estragar um momento tão perfeito. Acordar-te quando estás tão sereno. Dou-te beijinhos na testa mas não despertas. A minha mão está dormente mas não me importo. É uma sensação boa. Pareces mesmo um menino todo encolhido. E eu protejo-te.
Estás tão bonito. Esfrego a minha cara na tua num gesto carinhoso e o teu cheiro invade-me. O teu cheiro é inconfundível. Às vezes aspiro com força para ficar embriagada no calor do teu aroma.
Não quero acordar-te mas vou ter que sair desta perfeição… Assumir a realidade que ainda não dormes só para mim… Ainda dormes sem que ninguém veja a tua serenidade. Só eu a vi. Só eu guardo a beleza do teu sono.
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Pedro
A tua nuca está quente, na palma da minha mão. A minha boca está nos teus cabelos e fazem-me cócegas no nariz. Cheiram bem os teus cabelos. A uma mistura de Vasenol com o creme de pêssego que te dei. Fica-te bem esse cheiro.
Gosto tanto de ter a mão na tua nuca. Mexer naqueles cabelinhos pequenos. Às vezes fico a testar se respiras mais devagar que eu, mas ganhas sempre porque eu desconcentro-me no meu próprio fôlego e começo a respirar desajeitadamente.
Que bem se está junto a ti. Quentinho, calmo e silencioso.Com aqueles meus cobertores tão bons que já nos acompanharam algumas vezes. Já passa da tua hora mas eu não quero que vás embora. É um crime estragar um momento tão perfeito. Acordar-te quando estás tão sereno. Dou-te beijinhos na testa mas não despertas. A minha mão está dormente mas não me importo. É uma sensação boa. Pareces mesmo um menino todo encolhido. E eu protejo-te.
Estás tão bonito. Esfrego a minha cara na tua num gesto carinhoso e o teu cheiro invade-me. O teu cheiro é inconfundível. Às vezes aspiro com força para ficar embriagada no calor do teu aroma.
Não quero acordar-te mas vou ter que sair desta perfeição… Assumir a realidade que ainda não dormes só para mim… Ainda dormes sem que ninguém veja a tua serenidade. Só eu a vi. Só eu guardo a beleza do teu sono.
O manto da noite cai lentamente. Tu não estás. Pouco a pouco a saudade invade-me e fico aflita a olhar para o telemóvel, na esperança que me fizesses uma surpresa como as que já fizeste…
Doce ilusão…Estás tão longe agora, que só me resta pedir que o tempo passe depressa…
Não consigo pensar em nada que não sejas tu e o teu rosto. Nenhum livro, nenhuma música ou fotografia me distrai da dor da tua ausência. Queria ter-te tão pertinho de mim agora. Queria deitar-me no sofá, com a cabeça no teu colo e sentir as pontas dos teus dedos no meu cabelo…
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Pedro
Doce ilusão…Estás tão longe agora, que só me resta pedir que o tempo passe depressa…
Não consigo pensar em nada que não sejas tu e o teu rosto. Nenhum livro, nenhuma música ou fotografia me distrai da dor da tua ausência. Queria ter-te tão pertinho de mim agora. Queria deitar-me no sofá, com a cabeça no teu colo e sentir as pontas dos teus dedos no meu cabelo…
22:34
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Fabulastica
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Adoro esta fotografia. Transmite-me uma encruzilhada de emoções, de desejos, de uma cumplicidade que nunca senti. Um fervor de amar, de ser amada, aceite e compreendida. E tu ofereceste-mo sem pedir nada em troca, por isso, embora seja apenas uma imagem, um “flash” de um só momento, é nela mesma que eu sinto a dedicação de anos, a dedicação para um futuro a dois. E ao vê-la ainda sinto mais força para continuar contigo, apesar de todas as brigas, de todas as discórdias, mas acima de tudo sinto força para construir e planear.
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Pedro
ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Informamos aos nossos assíduos leitores que o famoso Vizinho da Caçadeira não tem só uma caçadeira! Tenho muito gosto em anunciar que o Vizinho tem também uma serra eléctrica de último modelo! Incrível! O nosso querido Vizinho tem uma serra com que corta todas as manhãs na garagem uns pauzinhos para pôr na fogueira e mais: ainda não utilizou a serra em mais nenhum propósito como ameaçou fazer com a caçadeira! Bem, eu dava tudo para viver naquele prédio, ia-me sentir tão segura, o meu vizinho tem artilharia para detruir a tropa do Bin Laden e sabe-se lá mais o quê. Aquele edifício estará sempre na paz dos anjos...
Eu até tou com medo de escrever. Ele pode andar atrás de mim e ainda me dá um tiro. Mas o desejo é maior, o destino é fatal e cruel e vou ter que escrever...
O Vizinho da Caçadeira é o maniaco-depressivo do prédio do 3º Esq. Em todas as histórias há um vilão, um tarado ou um pedófilo, bem, neste caso é um maníaco. Este vizinho do 1º Dto (se não estou em erro), aparentemente, era um homem inofensivo, um cidadão exemplar, que reciclava o seu lixinho e exercia o seu direito de voto nas eleições. Mas quando a rapaziada do 3º Esq se acomodou, bem... O Vizinho nunca mais foi o mesmo. Nem mesmo a coitada da mulher (aparentemente normal) é capaz de acalmar aquela raiva incontida do senhor, de modo que o Vizinho começou a ter paranóias de ir ouvir atrás das portas, desligar os elevadores ou fechar a válvula da água.
De modo, que certo dia, um dia daqueles de noitada em que a camada jovem da família do meu namorado se amontou lá por casa para curtir a noite, muito barulho se deve ter feito naquele prédio... E logo cedo se lembraram do pão para o breakfast e 'bora lá descer no elevador a tocar no alarme, imitando um hit da disco que basicamente é: pi pi pi pii pi pi pii pi piiiii pi piii.... Qual não é o espanto da rapaziada quando dá de caras com o Vizinho do 1º Dto que, a espumar-se da boca e olhos raiados de ódio lhes diz: "Fixem bem a minha cara para não se esquecerem dela. E olhem que eu tenho uma caçadeira em casa".
Ainda bem que ele tem uma caçadeira em casa. Eu se vivesse naquele prédio até me ia sentir mais protegida por saber que o meu vizinho tem uma caçadeira para defender a malta estudantil do prédio, no caso de se dar um ataque terrorista. E ainda bem que ele era feio como um bode, assim tenho a certeza que ninguém se esquece da cara dele e do momento em que a baba raivosa lhe escorreu pelo pescoço abaixo.
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Ó tempo volta para trás,
Pedro
O Vizinho da Caçadeira é o maniaco-depressivo do prédio do 3º Esq. Em todas as histórias há um vilão, um tarado ou um pedófilo, bem, neste caso é um maníaco. Este vizinho do 1º Dto (se não estou em erro), aparentemente, era um homem inofensivo, um cidadão exemplar, que reciclava o seu lixinho e exercia o seu direito de voto nas eleições. Mas quando a rapaziada do 3º Esq se acomodou, bem... O Vizinho nunca mais foi o mesmo. Nem mesmo a coitada da mulher (aparentemente normal) é capaz de acalmar aquela raiva incontida do senhor, de modo que o Vizinho começou a ter paranóias de ir ouvir atrás das portas, desligar os elevadores ou fechar a válvula da água.
De modo, que certo dia, um dia daqueles de noitada em que a camada jovem da família do meu namorado se amontou lá por casa para curtir a noite, muito barulho se deve ter feito naquele prédio... E logo cedo se lembraram do pão para o breakfast e 'bora lá descer no elevador a tocar no alarme, imitando um hit da disco que basicamente é: pi pi pi pii pi pi pii pi piiiii pi piii.... Qual não é o espanto da rapaziada quando dá de caras com o Vizinho do 1º Dto que, a espumar-se da boca e olhos raiados de ódio lhes diz: "Fixem bem a minha cara para não se esquecerem dela. E olhem que eu tenho uma caçadeira em casa".
Ainda bem que ele tem uma caçadeira em casa. Eu se vivesse naquele prédio até me ia sentir mais protegida por saber que o meu vizinho tem uma caçadeira para defender a malta estudantil do prédio, no caso de se dar um ataque terrorista. E ainda bem que ele era feio como um bode, assim tenho a certeza que ninguém se esquece da cara dele e do momento em que a baba raivosa lhe escorreu pelo pescoço abaixo.
Eu vou começar aqui a contar uma história sobre três rapazes que não devia contar. Mas esta história é realmente fascinante do ponto de vista sociológico, isto é, observar por vezes de perto, outras vezes só por telefone, três seres masculinos estudantes é deveras interessante. Realço o facto de serem estudantes porque acentua e dá mais piada aos acontecimentos que por lá se realizam...Para os nossos leitores entenderem de uma forma abrangente e significativa é melhor explicar o "background" destes 3 fantásticos rapazes e peço por tudo aos nossos leitores que não vão xibar à bófia muitas das aventuras que eu vou contar por aqui..Estes três rapazes que escolheram como mãe académica a cidade de Rio Maior, vieram de não muito longe para frequentar o curso de Treino Desportivo de Alto Rendimento na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, mais conhecida por ESDRM. No dia das matriculas, por obra do destino encalharam os três num apartamento novinho em folha e de maneira que lá se acomodaram de armas e equipamentos de desporto, como bons atletas que são. O Tiago, o bodyboarder de 19 aninhos e marinhense de gema, escolheu o quartinho do meio, muito cómodo e engraçadinho. O João, o ginasta marinhense (também), escolheu o quarto da ponta, e encheu-o com fotos da namorada, a minha Inês (que irei falar lá para a frente). O Pedro, o leiriense, mais concretamente do ARRABAL (mais conhecida por Parvónia) ficou com o quarto maior, com wc private (isto é que é fineza hem?) e colocou também uma big foto da babe, que só por acaso sou eu... (heheh)E assim se aventuraram os 3 caloiritos pela descoberta da vida académica, pelas praxes, pelas minis e pelo gamanço de sinais de trânsito (prática que têm vindo a apefeiçoar com o passar dos tempos) e pelas quezílias com o Vizinho da Caçadeira, personagem que irei referir com muito...muito medo!
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