A Barbie sem cabeça

10:07 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (2)


Hoje lembrei-me de uma história engraçada da minha infância relacionada com bonecas.

Menina como era (e sou), o meu presente e brincadeira favoritos eram as Barbies e os Ken, e as filhas da Barbie, mais as amigas todas dela (eu devia ter umas 10 "amigas"). Enfim, aquilo eram histórias de divórcios, de violência doméstica, actrizes mal sucedidas, bailarinas aleijadas, autênticas histórias de faca e alguidar, dignas das novelas da TVI.

Quando eu tive a minha primeira Barbie, por volta dos seis anos, ela era a minha riqueza mais estimada, uma vez que me tinha sido várias vezes transmitido que era bem cara e que não ia receber outra tão depressa... Loura, com um fato de banho rosa choque e verde eléctrico, com os cabelos até à cintura, eu passava horas a penteá-la e a inventar histórias solitárias, em que lhe fazia a cama com os lenços de pano da minha mãe e casas com os livros da colecção da Rua Sésamo. Certo dia de Verão, decidi levar a minha Barbie para a praia, para mostrar à minha prima e talvez, molhar-lhe um bocadinho os pés.... Ora quem molha os pés, molha as perninhas, e já que ela estava de fato de banho, porque não molhar o fato de banho? Bem, o melhor mesmo é molhar o cabelo, assim não tinha jeito.

As águas rumorosas e a bandeira vermelha da praia de S. Pedro não perdoaram o meu atrevimento e eu fiquei com uma Barbie decapitada... Depois de algum choro, resignei-me ao meu malfadado destino e comecei a brincar com outras Barbies (de imitação), que entretanto eu já tinha.

Passados uns meses, eu brincava com uma amiga minha e contei-lhe a minha triste história. Qual não é o meu espanto quando ela me diz: "tenho a solução para ti. Eu vendo-te uma cabeça de Barbie a 50 escudos" Epá, ganhei o dia naquele instante! Fui logo buscar às escondidas uma moeda ao mealheiro e lá fizemos negócio com uma cabeça de Barbie (verdadeira!) de cabelo curto, maquilhagem de esferográfica e mais bronzeada que o corpo da minha. Lá fiquei toda contente com a nova silhueta da minha querida, apesar de ter a cabeça empurrada à força e ter ficado sem pescoço...

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Rifas da quermesse

10:22 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (2)

No domingo fui à festa do Soutocico buscar o Pedro. Não ia entrar, mas já que estava estacionada, acabei por dar um saltinho só para ver como era.
Fui até à quermesse, o divertimento das festas de aldeia que eu gosto mais e que me traz mais recordações.
Tirei umas rifinhas e lá me calhou uns prémios, um vaso, um copo e uns incensos. Mas a parte melhor da quermesse é o desembrulhar das rifas; é desembrulhar mesmo até ao fim do papel e estar lá um número e um carimbo...
Lembro-me quando era pequena, ia com os meus pais à festa da Ordem até à quermesse digna de uma loja, com prémios muito bons: jarras de vidro, pássaros em gaiolas e até uma bicicleta, que toda gente tentava ganhar. Faziam-se apostas em qual das meninas das rifas estava o prémio da bicicleta. Normalmente íamos àquelas que nos davam rifas à sucapa ou que fechavam os olhos quando nós queríamos 20 e tirávamos 25.
Eu lá desembrulhava algumas e os meus pais outras, mas a magia acontecia quando o meu pai garantia que a rifa que ele tinha na mão tinha prémio. Ele soprava-lhe, como um gesto de mágica e quando eu a abria, ela tinha sempre prémio. Achava aquilo fantástico!
Depois dávamos as rifas ao meu avô, que era a pessoa que procurava o prémio correspondente, com um ar muito compenetrado e profissional. Lá nos calhava umas bacias e uns vasos muito feios, mas íamos todos contentes para casa e eu ainda mais porque pensava que o meu pai era mágico.
Ainda hoje tenho o vício de embrulhar papéis pequenos em forma de rifa, relembrando as noites no campismo de Monte Gordo que passávamos a enrolar papel sem prémio para a festa em Setembro.

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Nostalgia

15:37 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (2)

Às vezes vêm-me coisas à cabeça, flashes, memórias, gostos da minha infância que nem lembram ao diabo.


No outro dia, a minha mãe estava a fazer arroz doce e eu tinha acabado de chegar da praia e o tacho onde o arroz tinha sido cozido estava com restos... Aiaiai... Que perdição! Dos maiores prazeres é rapar os tachos dos bolos com o salazar, seja arroz doce, claras em castelo com acúcar, ou a massa dos bolos. Até a massa das merendeiras do dia do Pão por Deus eu adoro comer, antes de terem os frutos secos misturados, claro. Chegava ao ponto de tirar um bocadinho de massa para fazer umas só para mim. A pièce de resistance disto tudo é a parte em que molhamos as merendeiras com a gema de um ovo, bem, aí dá vontade de levar tudo à boca.



Enfim, estava eu aqui a pensar em comida quando me lembrei de uma coisa que me dava muita fome quando eu era mais nova, e que fique frisado que eu era uma "piscazita" e não comia de nada, ainda hoje sou uma esquisita. Bem, o que me fazia mesmo água na boca eram os livros d' "Os Cinco". Eu já estranhava porque é que os livros (que eram da minha mãe) estavam cheios de migalhas entre as páginas, alguns até tinham pratas de "pais-natais" de chocolate cuidadosamente esticadas. Depois descobri. É que os garotos do livro passavam a vida a comer e faziam fome a quem os lia. Quando iam atrás de um ladrão, passar num túnel secreto ou para a ilha da Zé, a Ana fazia lanches que pareciam banquetes: eram tartes de framboesa, empadas de carne, tortilha de laranja, pêssego enlatado (que eu ainda hoje devoro), eu sei lá, aquilo eram descrições de página do que é que eles iriam comer ao almoço e ao jantar... Claro que dava fome!

Deve ter sido aí que ganhei o péssimo hábito de ir comer para a cama, mas era irresistível!


Livros que eu também adorava era o "Enciclopédia Brown", um puto de 11 anos que desvendava casos na terrinha dele. O míudo era um craneo e eu ficava chateada de nunca saber a solução dos mistérios sem ir ver às soluções.

Agora estou me a lembrar de umas séries que davam na televisão (Macgyver, Beverly Hills, Rua Sésamo...) mas fica para outro post. Vou comer, que me deu a fome... ;)

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Artigo de Nuno Markl (que afinal não é do Nuno Markl) - para a geração dos 30/40

00:30 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (3)

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem? ', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá afazer nada. Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho... Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa a fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas,porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração 'rasca'...Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta. Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada...

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Que saudades!

00:16 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (0)

Figueira da Foz 2007

21:50 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (0)

E vimos o novo ano nascer na cidade da Figueira da Foz com muita maluqueira, amor, copos e diversão! Momentos para recordar!


Que sarda!

Os homens...

As mulheres...

E o maralhal todo!

O fogo de artifício

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SUDOESTE RULOU!

20:31 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (2)





Depois de 15 diazinhos de pachorra no algarve, nada melhor que ir desbundar para o Sudoeste, ouvir ums sons, e curtir com a malta. Muitas peripécias, muito divertimento, cerveja, borga e música principalmente! Lá nos acomodámos junto ao canal, bem pertinho de uma tenda de jazz que passava som das 10 da manhã às 5 da madrugada (imaginem lá o que dormi) e íamos para o recinto ao início da noite.














Ao fim de 4 dias, de tanta música que ouvi, o balanço que faço das bandas que mais gostei, ou do espectáculo que deram foi:
Zero 7
Goldfrapp
Daft Punk (muito bom)
Prodigy
Xutos e Pontapés
Skin
Seu Jorge
(...)


É claro que no meio de tanta curtição, tínhamos que mandar umas bacoradas, ainda por cima para a televisão (sim, eu apareci na televisão a barrar pão com tulicreme...tristeza...), entre as quais se destacam:

"A amizade entre os amigos..."
"O que acha das novas tendas Quechua? Epá não sei, quando ela chegou já eu estava montada..."
"Puseste a tampa na rolha da garrafa?"
"São as eventualidades da vida..."
"Ó senhor! Venha aqui tirar uma fotografia a mim entre as pernas do meu namorado!"
Um rapaz para mim no último dia: "Olha hoje é o ultimo dia do sudoeste? Nem acredito...Belisca-me!"
(Entre outras)


Foram 4 dias mal dormidos, mal comidos (não me apareçam com salsichas nem atum à frente!), mal lavados, mas de loucura total! Para o ano há mais!

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Passados 2006

00:59 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (2)


E foi assim a Passagem de Ano... Imaginem o resto!

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O stress com a bófia

00:01 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (1)

Às 05.37 da manhã recebo uma mensagem a dizer: "dsclp-me só responder agora mas tivemos alta stress com a bófia". Isto, vindo de uma noite de epinanços de cerveja só me deixa preocupada, mas basicamente foi muito simples o que aconteceu: a bebedeira devia ser tão grande que pegaram em carrinhos de bebé e bem..olha vamos fazer de pai e filho, um no carro e outro a conduzi-lo.. Bom, bom é ter passado a bófia que viu os "bebés", bebés estes que atiraram o carrinho às urtigas e desataram a fugir, mas é o que eu digo, o enfrascanso era tão grande que ficou um para trás, sendo apanhado pelos azuis. Bem, mas quando a bebedeira é grande, a solidariedade entre amigos ainda é maior por isso os fugitivos foram apoiar o colega no "xá" do polícia... Blá blá blá...Então e isso faz-se, de quem são os carrinhos, a destruir a via pública, dêem cá mas é os vossos nomes e moradas para respectiva intimação...
Mas eles não se conteram. Ainda foram ao "Shake" (a casa de meninas lá de Rio Maior) e arranjaram m*erd* com o segurança que deu um coice nos ditos cujos do mais bebâdo. E pronto, a peripécia acaba com o "levantamento de pesos" às costas do tal bebêdo (qual deles?) que se meteu na cama e se vomitou a seguir. Mas a amizade é para o vomitado como para cerveja. Os restantes levaram-no para o sofá e foram esfregar com produtos o jantar (ou mais a cerveja) do outro.

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NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA!

01:31 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (3)

ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Informamos aos nossos assíduos leitores que o famoso Vizinho da Caçadeira não tem só uma caçadeira! Tenho muito gosto em anunciar que o Vizinho tem também uma serra eléctrica de último modelo! Incrível! O nosso querido Vizinho tem uma serra com que corta todas as manhãs na garagem uns pauzinhos para pôr na fogueira e mais: ainda não utilizou a serra em mais nenhum propósito como ameaçou fazer com a caçadeira! Bem, eu dava tudo para viver naquele prédio, ia-me sentir tão segura, o meu vizinho tem artilharia para detruir a tropa do Bin Laden e sabe-se lá mais o quê. Aquele edifício estará sempre na paz dos anjos...

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O Vizinho da Caçadeira

22:44 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (0)

Eu até tou com medo de escrever. Ele pode andar atrás de mim e ainda me dá um tiro. Mas o desejo é maior, o destino é fatal e cruel e vou ter que escrever...
O Vizinho da Caçadeira é o maniaco-depressivo do prédio do 3º Esq. Em todas as histórias há um vilão, um tarado ou um pedófilo, bem, neste caso é um maníaco. Este vizinho do 1º Dto (se não estou em erro), aparentemente, era um homem inofensivo, um cidadão exemplar, que reciclava o seu lixinho e exercia o seu direito de voto nas eleições. Mas quando a rapaziada do 3º Esq se acomodou, bem... O Vizinho nunca mais foi o mesmo. Nem mesmo a coitada da mulher (aparentemente normal) é capaz de acalmar aquela raiva incontida do senhor, de modo que o Vizinho começou a ter paranóias de ir ouvir atrás das portas, desligar os elevadores ou fechar a válvula da água.
De modo, que certo dia, um dia daqueles de noitada em que a camada jovem da família do meu namorado se amontou lá por casa para curtir a noite, muito barulho se deve ter feito naquele prédio... E logo cedo se lembraram do pão para o breakfast e 'bora lá descer no elevador a tocar no alarme, imitando um hit da disco que basicamente é: pi pi pi pii pi pi pii pi piiiii pi piii.... Qual não é o espanto da rapaziada quando dá de caras com o Vizinho do 1º Dto que, a espumar-se da boca e olhos raiados de ódio lhes diz: "Fixem bem a minha cara para não se esquecerem dela. E olhem que eu tenho uma caçadeira em casa".
Ainda bem que ele tem uma caçadeira em casa. Eu se vivesse naquele prédio até me ia sentir mais protegida por saber que o meu vizinho tem uma caçadeira para defender a malta estudantil do prédio, no caso de se dar um ataque terrorista. E ainda bem que ele era feio como um bode, assim tenho a certeza que ninguém se esquece da cara dele e do momento em que a baba raivosa lhe escorreu pelo pescoço abaixo.

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Os moradores do 3º Esq

22:25 / Publicada por Fabulastica / pessoas comentaram (0)

Eu vou começar aqui a contar uma história sobre três rapazes que não devia contar. Mas esta história é realmente fascinante do ponto de vista sociológico, isto é, observar por vezes de perto, outras vezes só por telefone, três seres masculinos estudantes é deveras interessante. Realço o facto de serem estudantes porque acentua e dá mais piada aos acontecimentos que por lá se realizam...Para os nossos leitores entenderem de uma forma abrangente e significativa é melhor explicar o "background" destes 3 fantásticos rapazes e peço por tudo aos nossos leitores que não vão xibar à bófia muitas das aventuras que eu vou contar por aqui..Estes três rapazes que escolheram como mãe académica a cidade de Rio Maior, vieram de não muito longe para frequentar o curso de Treino Desportivo de Alto Rendimento na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, mais conhecida por ESDRM. No dia das matriculas, por obra do destino encalharam os três num apartamento novinho em folha e de maneira que lá se acomodaram de armas e equipamentos de desporto, como bons atletas que são. O Tiago, o bodyboarder de 19 aninhos e marinhense de gema, escolheu o quartinho do meio, muito cómodo e engraçadinho. O João, o ginasta marinhense (também), escolheu o quarto da ponta, e encheu-o com fotos da namorada, a minha Inês (que irei falar lá para a frente). O Pedro, o leiriense, mais concretamente do ARRABAL (mais conhecida por Parvónia) ficou com o quarto maior, com wc private (isto é que é fineza hem?) e colocou também uma big foto da babe, que só por acaso sou eu... (heheh)E assim se aventuraram os 3 caloiritos pela descoberta da vida académica, pelas praxes, pelas minis e pelo gamanço de sinais de trânsito (prática que têm vindo a apefeiçoar com o passar dos tempos) e pelas quezílias com o Vizinho da Caçadeira, personagem que irei referir com muito...muito medo!

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