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Cadáver Sobre Cadáver

Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive ...

Carta a um discípulo prestes a morrer

Carta a um discípulo prestes a morrer A essência da tua mente não nasceu, por isso nunca morrerá. Não é uma existência, o que é destrutível. Não é um nada, que é o mero vácuo. Não tem cor nem forma. Não sente prazer nem sofre dores. Sei que estás doente. Como um bom estudante Zen, enfrentas essa doença com aprumo. Podes não saber quem exactamente está a sofrer, mas pergunta-te a ti mesmo: Qual é a essência desta mente? Pensa unicamente nisto. Não necessitas de mais nada. Não ambiciones nada. O teu fim que não tem fim é como um floco de neve a dissolver-se no ar puro. Bassui De "Zen Bones, Zen Flesh: A Collection of Zen and Pre-Zen Writings" Traduções portuguesas de Margarida Cardoso

ATENÇÃO PLENA, MAIS UMA VEZ

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Sinto que precisamos voltar ao assunto ATENÇÃO PLENA . A vida cotidiana muitas vezes nos impede de analisarmos os movimentos que fazemos. Nossas ações automáticas diárias devem ser revistas e assistidas pela nossa mente, como espectadores de nós mesmos, observando as máscaras que vestimos e por vezes deixamos de tirar por comodismo ou medo. Fazemos da máscara o rosto principal, trazemos tão grudadas em nosso corpo, em nosso espírito que acabamos por confundir quem está agindo. Quais máscaras estamos usando? E apenas observar é só o começo. Temos a obrigação de sentir quais motivos nos levam a tomar decisões e ações. O que faz as nossas ações se diferenciarem das ações comuns é a atenção sobre elas. O Zazen é uma ferramenta poderosa desta tomada de consciência mas não é a única. Um abraço, um aperto de mão, um sorriso, uma gargalhada. Afinal qual intenção com nossas atitudes, desde a mais trivial até as mais complexas, aquelas que não aparecem mas são as mai...

Jukai, templo Taikanji.

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Jukai no Templo Taikanji, Pedra Bela no dia 1º de Maio.   Que todos os seres se beneficiem

impermanência

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   Buda chamava a atenção de seus monges para cinco situações que não podem ser obtidas por um contemplativo ou por qualquer pessoa no mundo. Situações essas que envenenam nossa mente, dilacerando e definhando nossas vidas. Prestem atenção: " ...aquilo que está sujeito a velhice... envelhece,   ... aquilo que está sujeito à doença ... adoece,   ...aquilo que está sujeito à morte ... morre,   ...aquilo que está sujeito à destruição ... é destruído,   ... aquilo que está sujeito à perda... é perdido" Tudo é impermanente. Imagem: Banco de Imagines Gratis

Quando o sansara se rompe.

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                                                                Quando o sansara se rompe. Quando se esgota o ciclo incessante de renascimento e morte, quando não se tem mais medo, quando não se tem apego, ódio aversão... quando não se perde nada... Vazio. Anne Imagens: www,imagenesgratis.com

Postura

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                                                                                                                                (...) Não existimos por nenhuma outra razão senão a de sermos nós mesmos.(...) Usualmente, sem que tenhamos consciência  disso, tentamos mudar as coisas em vez de mudar a nós mesmos; tentamos arrumar as coisas que estão fora de nós. Mas é imp...