O presidente Youtchenko marcou as eleições para 7 de Dezembro mas, a primeira-ministra Timochenko opõe-se a esta ideia: “O orçamento não tem dinheiro para estas eleições”, disse. De resto, o seu partido foi um dos que inviabilizou as alterações à lei eleitoral e bloqueou os fundos necessários ao seu financiamento. Uma larga maioria dos ucranianos (72%), opõe-se à realização destas eleições e, consideram que o presidente apenas pretende ver-se livre de Julia Timochenko, a qualquer preço.
A marcação destas eleições surgiu numa altura em que a moeda ucraniana caiu quase 20% e, em que dois dos mais importantes bancos, precisaram de ser “salvos”. A decisão de dissolver o parlamento, a marcação de eleições e a crise económica poderão lançar a Ucrânia para uma gravíssima crise política e económica.
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Actualização:"A realização das eleições legislativas antecipadas na Ucrânia foi adiada de 7 para 14 de Dezembro..."