sexta-feira, 2 de abril de 2010
Quando a religião domina a vida
O mundo árabe é um enigma. Um misto de ultramodernismo arquitectónico e de tribalismo legislativo.
Estas imagens de um concurso de televisão são, com direi ... surrealistas. Postada perante as câmaras, convertida em mancha negra, uma mulher, uma poetisa corajosa desanca fortemente os donos da verdade religiosa e politica do seu país, a Arábia Saudita. Diz-lhes, o indizível e, ganha o direito de ser finalista no mais popular concurso de poesia da televisão. 47, em 50 pontos possíveis.
Claro que, se esta mãe de quatro filhos ganhar o prémio de 270 000 dólares terá que investir fortemente em segurança é que as ameaças de morte já se fazem sentir...
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Também na Arábia Saudita deverá ter sido hoje decapitado um homem de origem libanesa por ... feitiçaria. Ao que parece ele fazia umas adivinhações a partir de sua casa em Beirute, onde residia, e não adivinhou que uma peregrinação a Meca lhe seria fatal...
sábado, 18 de abril de 2009
"Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado"
José de Almada Negreiros, na voz de Mário Viegas.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Fernando Pessoa: os escritos do desassossego
Os papéis de Fernando Pessoa e a controvérsia com os seus herdeiros sobre o destino a dar aos cerca de 2700 inéditos chamou a atenção do New York Times que desenvolve o tema em 2 páginas (web):
“The latest brouhaha involving cultural property is unfolding here — and not, for a change, over stolen vases or precious war booty, but a poet’s correspondence. As usual, it’s a window onto a nation’s character. The elderly heirs of Fernando Pessoa, the exalted Portuguese writer, plan this fall to auction Pessoa’s correspondence with Aleister Crowley, the early-20th-century British mystic, mountaineer, writer and practitioner of black magic. Portugal’s culture minister is among those who have shown distress in recent days about the letters’ leaving the country.
[…]
Nationalism is on the rise in Europe. The vast majority of Pessoa’s papers belong to the National Library; the remainder, some 2,700, to the heirs. In this case the originals contain all sorts of scribbled notes and other unrecorded details that even good photocopies might miss. Most Portuguese, truth be told, couldn’t care less about what happens to Pessoa’s papers, but he is still the most remarkable sort of national treasure. [...]" Ler na íntegra