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quarta-feira, 14 de julho de 2010

A FOME ataca no Sahel



São sempre dramáticas as imagens da fome. Uma tragédia anunciada... uma tragédia que se repete em África. E a crueza dos números: 55 milhões de euros precisam-se para salvar 10 milhões de pessoas ...

domingo, 26 de julho de 2009

Ó Fortuna ...



A Orquestra Sinfónica da Republica Democrática do Congo, nasceu da "teimosia" de um pastor e dos cerca de duzentos amadores que a compõem. Para estes homens e mulheres, a total ausência de condições não é desculpa, para não darem o seu melhor e para deixarem de fazer o que mais gostam...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Diamantes de sangue

Zimbabué - 2006
A Human Rights Watch, acusa as autoridades do Zimbabué de tomarem pela força a exploração e o comércio dos diamantes da região de Marange. No final do ano passado, polícia e exército, teriam massacrado mais de 200 pessoas e, estão a aproveitar a mão-de-obra escrava de mulheres e crianças para prosseguir o trabalho. Os diamantes, são depois enviados para Moçambique e África do Sul, onde são comprados por belgas, israelitas, libaneses, chineses ... Os lucros deste comércio são, finalmente, canalizados para os dirigentes da Zanu-PF, de Mugabe.
Zimbabué, Líbano e Venezuela desempenham um papel crucial na comercialização dos chamados, "diamantes de sangue" esta é, a conclusão de uma reunião realizada na Namíbia, na semana passada, estes países foram acusados de "furar" a cooperação internacional contra o tráfico de pedras preciosas em bruto.
Os comerciantes libaneses instalados na costa ocidental de África, servem-se dessa plataforma para dar cobertura, através de falsos certificados de origem, às pedras provenientes da Serra Leoa, Libéria, Gâmbia, Mali. Os diamantes são depois comercializados a partir do Líbano.
Finalmente, a Venezuela, que se retirou provisoriamente do processo de Kimberley. As pedras são, agora, contrabandeadas através do Brasil e da Guiana sendo impossível atribuir-lhes um certificado de origem.
Guerra, escravatura, corrupção (com todo o cortejo de males associados) esta é a dura realidade de um comércio altamente lucrativo e capaz de justificar o emprego de todos os meios.

sábado, 11 de abril de 2009

O regresso dos piratas

A imagem dos piratas encheu-se de romantismo. O aventureiro, o libertário, o viajante intrépido, o caçador de tesouros. Dos piratas e dos corsários quisemos reter apenas uma faceta, esquecendo que muitos eram foras-da-lei, bandidos e assassínos sem piedade. O cinema fez contribuiu em muito para popularizar e branquear a imagem destes lobos-do-mar.
Dos piratas, de outros tempos, nós portugueses, esquecemo-nos que até a viagem entre Lisboa e Sesimbra era um perigo pois, a nossa costa estava enxameada de piratas mouros, franceses, infleses, holandeses... Que o diga Fernão Mendes Pinto:

O regresso da pirataria dá-se, precisamente, na mesma região onde no século XVI, os portugueses procuraram garantir a sua supremacia marítima no Índico. As águas da costa oriental de África estão hoje , mais uma vez, cheias de piratas que como no passado procuram reclamar para si uma parte dos lucros do comércio marítimo, fazendo perigar a liberdade dos mares.

O problema da pirataria agravou-se, em muito, nos últimos três anos. Eles são agora mais numerosos, mais atrevidos e, estão melhor apetrechados. Tornaram-se um problema para todos os que navegam naquelas perigosas águas, a partir do momento em que perceberam que, mais uma vez, a pirataria se tinha tornado no maior (único?) negócio numa região do mundo desesperadamente pobre e, abandonada à anarquia. Os casos sucedem-se, agora, a um ritmo diário...

Garantir a segurança naquelas águas é uma necessidade. O problema está em como fazê-lo? Através do envio de barcos de guerra para patrulhar a área ( o que exigiria cooperação por parte da Europa, dos EUA, da Rússia, da China...). Ou, estabilizando a situação política na Somália (quem é que quer comprar uma guerra naquelas paragens? ) o que poderia favorecer o desenvolvimento económico da região dando aos piratas e bandidos a possibilidade de optar entre o crime e o castigo (na situação actual só existe impunidade).
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Enquanto isso algumas histórias terminam bem, outras terminam mal. Mas, a pirataria está longe de acabar.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Memorial

Memorial às vítimas de Srebrenica

O Tribunal de Haia não tem sido o melhor exemplo. A maior parte dos que planearam e executaram a guerra na antiga Jugoslávia nunca foram acusados. Milosevic morreu antes que o Tribunal tivesse chegado a uma conclusão definitiva. Agora, é a vez de Karadzic.

Após treze anos de espera foi finalmente preso. Desde 1995 que ele era procurado o que o obrigou a abandonar a cena política e a voltar-se para a medicina alternativa. Do mesmo modo, a acusação feita a Milosevic, em 1999, circuncreveu-o a um limitado nímero de fieis, retirando-lhe a margem de manobra necessária para ser chefe de estado e de algum modo, custou-lhe a vida.

Que lições a retirar para o presente e, para o futuro? Na semana passada o presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, foi acusado de genocídio (Darfur) o que levantou um coro de protestos de alguns líderes africanos* e a oposição de países como a China, a Rússia, ou a África do Sul que, agora, estão preocupados com o auxílio às populações quando bastaria terem usado a sua influência, em tempo útil, para que centenas de milhares de vidas tivessem sido poupadas.

A mensagem é clara, apesar da inércia das instituições internacionais, os ventos e as marés políticas mudam, no lugar de Bashir, eu, não dormiria sossegada.

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*a este respeito o Jornal de Angola publica, hoje (24 de Julho), um artigo revelador:
"... [a União Africana] entende que a decisão pode minar os esforços tendentes a promover uma paz durável e a reconciliação em todo o Sudão e, deste modo, causar novos sofrimentos às populações desse país e induzir a uma maior desestabilização, com graves consequências para toda a região." Tanta preocupação com as populações 300 000 mortos e muitas outras barbaridades depois é, comovente!!

E mais à frente apresenta Bashir no "local de trabalho":

"O Presidente sudanês, Omar al- -Bashir, ameaçado com uma ordem de prisão internacional pelo genocídio em Darfur, visitou ontem aquela província do Oeste do Sudão, tendo sido recebido por milhares de residentes."

Já agora veja-se como é composto o
"Conselho de Paz e Segurança [da União Africana] é integrado por 15 países, divididos por cinco regiões, nomeadamente: África Austral (Angola, Zâmbia e Malawi), África do Norte (Tunísia, Argélia e Líbia), África Oriental (Etiópia, Rwanda e Uganda), África Central (Gabão, Burundi e Camarões) e África Ocidental (Nigéria, Burkina Faso e Mali).

terça-feira, 8 de julho de 2008

Asas da Liberdade

Um dia depois de ter terminado o prazo para a entrega de candidaturas às eleições angolanas, que se realizam a 5 de Setembro e, a poucos dias do início da campanha eleitoral, as autoridades angolanas decidiram suspender a Rádio Despertar … mas, hoje também é notícia a condenação de um jornalista angolano César Silveira “na pena de um ano de multa à razão de 300 Kwanzas por dia. Mais vai o réu condenado a pagar 50 mil Kwanzas de taxa de justiça”. “A conduta do réu, segundo o magistrado, foi agravada com as circunstâncias primeira, premeditação, e décima segunda, aleivosia, ambas do artigo 34º do Código Penal."
O recado, para a comunicação social angolana, dificilmente poderia ser mais claro.

"Com a aproximação das eleições legislativas, a limitação do pluralismo mediático perturba o necessário debate democrático. Por outro lado esta medida é ilegal pois ele é baseada na antiga lei de 1993, revogada em 2006 pela nova lei de imprensa." Ver, RSF.

domingo, 6 de julho de 2008

A Metamorfose

Robert Mugabe foi o símbolo da luta anti-colonialista na antiga colónia britânica. Hoje, é o símbolo da opressão do seu povo mas, apesar disso é pouco provável que os seus pares no continente africano assumam as críticas que a comunidade internacional lhe vem tecendo.

Há um nítido contraste entre o projecto de resolução que do Conselho de Segurança da ONU procurava negociar e, que prevê um embargo às armas e sanções contra as pessoas acusadas de terem impedido o “processo democrático” no Zimbabué. E a forma como Mugabe foi acolhido na cimeira da União Africana. “Nós acolhemos Mugabe como um herói. Ele foi eleito, ele discursou, ele está aqui connosco. Ele é presidente.” – disse o Omar Bongo, presidente do Gabão.

Quantos líderes africanos foram chegaram ao poder depois da realização de eleições livres? Dos 53 países que compõem a União Africana quantos ocupam o poder da mesma forma que Mugabe?

Quantos assumiram o poder com maiorias tão absolutamente duvidosas como a de Mugabe? Zine El-Abidine Ben Ali, da Tunísia, obteve 95% dos votos. Hosni Moubarak no Egipto, Omar Al-Bachir no Sudão, Obiang Nguema na Guiné-Equatorial todos obtiveram resultados esmagadores e improváveis nas eleições. E depois há os que perduram e se eternizam à frente dos destinos dos seus povos: Blaise Compaoré, do Burkina Faso, Yoweri Museveni, do Uganda e Yoweri Museveni, da Tunísia são presidentes desde 1987; José Eduardo dos Santos, presidente de Angola há vinte nove anos, Lansana Conté, presidente da Guiné Equatorial há vinte e quatro anos e, o presidente Bongo do Gabão no poder desde 1967…

Para estes dirigentes a legitimidade da eleição de Mugabe não estaria sequer em cima da mesa se não fosse a insustentável crise no Zimbabué. Com uma inflacção fora de controlo, a moeda em queda livre, problemas para alimentar a população o Zimbabué tornou-se numa ameaça para os seus vizinhos. Os recentes incidentes xenófobos, na África do Sul, foram um aviso para o que poderá acontecer se a crise humanitária e política no Zimbabué não for resolvida com brevidade.

No entanto, alguns líderes africanos receiam censurar abertamente Mugabe pois, este tem usado o trunfo do seu passado de combatente nacionalista e tem procurado capitalizar a imagem do dirigente africano resistente às investidas do poder colonial branco personificado pela Inglaterra. Ora, poucos dirigentes africanos querem correr o risco de aparecer como aliados “dos brancos”.

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1- Vale a pena ler a entrevista dada por Mugabe ao Jornal de Angola, de hoje :

“Quero saudar o povo angolano e o meu irmão herói, Presidente José Eduardo dos Santos, e agradecer à sua solidariedade com o povo do Zimbabwe. Espero continuar a trabalhar juntamente com os angolanos na resolução dos problemas dos nossos países, utilizando a experiência revolucionária para vencermos o neocolonialismo. […]”

2-Canal de [Moçambique on line], Opinião,por Noé Nhantumbo, HERANÇAS CONDICIONANDO O PRESENTE

3- Ver como se fabrica um resultado eleitoral favorável, video do The Guardian

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Violência no país do Arco-íris

Moçambicanos de regresso a casa

Grupos de populares armados de paus, facas e pistolas têm semeado o pânico entre os imigrantes pobres na África do Sul, levando a que cerca de 35 000 pessoas se refugiassem nas esquadras da polícia e em igrejas únicos lugares onde se sentem seguras. Muitos voltaram já aos seus países de origem. É o caso dos mais de 20 000 moçambicanos que preferiram voltar à pobreza da terra natal a enfrentar a morte na África do Sul.Mas outros, não têm para onde fugir. Os milhares de zimbabueanos ao fugirem do seu país, fugiram da fome e das perseguições políticas. Estão, agora, encurralados entre duas mortes.

O desemprego de 30% a 40% da população activa, a alta dos preços dos alimentos e, o desespero de muitos sul-africanos levou a que estes se voltassem contra os cerca de 5 milhões de clandestinos vindos dos países limítrofes cujo trabalho “barato” fez baixar os salários e os converteu em bodes expiatórios fáceis.

Um dos grandes culpados por esta situação é o presidente Thabo Mbeki pois, nos últimos anos a África do Sul conheceu um desenvolvimento económico significativo que apenas beneficiou uma minoria e, por outro lado, a sua política complacente para com Robert Mugabe leva a que agora, mais de um milhão de zimbabueanos não tenha para onde fugir e seja obrigada a permanecer num país onde a palavra de ordem passou a ser: “Morte aos amakwerekwere” (aqueles que não falam zulu).

Acontecimentos como estes não são, sequer, novidade na história da África do Sul. Cenas de violência em tudo semelhantes aconteciam nos tempos do aparthaid instigadas por dirigentes do ANC e, continuam a fazer parte da prática de um dia a dia dominado pela violência extrema. Aliás, durante as perseguições nos bairros de latas são entoados cânticos como o “uMshini Wam” ( traz-me a metralhadora) que teve a sua origem nas palavras do dirigente do ANC Jacob Zuma. E é por tudo isto, que a promessa de tornar a África do Sul num país arco-íris, um país capaz que assegurava “uma vida melhor para todos” independentemente da sua origem, está a revelar-se um fiasco.

sábado, 10 de maio de 2008

“O cómico Geldof e a falsa notícia”

Este é o título do artigo do Jornal de Angola que dá conta das declarações de Bob Geldof, na conferência realizada esta semana em Lisboa, por iniciativa do BES e do Jornal Expresso.

Angola tem a triste sina de aturar todo o tipo de aventureiros, desde mercenários, que em 1975 invadiram o país, até briosos rapazes e raparigas que a coberto de organizações não governamentais ou da caridade barata nos entram pelas portas dentro.”, lê-se neste artigo que acusa igualmente Geldorf de ser bêbado, ignorante e malcriado : “Embalado nos seus vómitos, o comediante britânico ousou insultar os angolanos, afirmando perante os convidados que “Angola é gerida por criminosos”’. O Jornal de Angola termina com uma ameaça velada: “Pelos vistos o BES tem que ver quem convida para falar de desenvolvimento sustentado. É que lhe pode aparecer alguém a injuriar governantes estrangeiros.”

Sobre este artigo e, sobre modo como está escrito nada acrescentarei pois, as palavras falam por si, mostrando à saciedade a forma como o nacionalismo pode ser empolado para justificar o autoritarismo e a falta de liberdade de expressão.

O que Geldof afirmou não é surpresa para ninguém. Bob Geldof, limitou-se a gritar em público:

“- O rei vai nu!”

As afirmações de Geldof caíram mal nos cleptocratas angolanos: a comparação entre o custo das casas em Luanda e em Chelsea e Park Lane nos arredores de Londres. E, se os angolanos têm razão ao afirmar que essas casas foram construídas por privados logo, as autoridades não podem controlar os preços, também é verdade que, um funcionário da Imogestin, companhia que gere o programa governamental de habitação social, afirmou à AFP, que algumas das habitações sociais a preços controlados podiam custar 180,000 (US Dolares), o que vai muito para além das possibilidades da maioria dos angolanos...

O discurso de Geldof suscitou dois tipos de reacções: o incómodo dos organizadores e o entusiasmo dos que pretendem ver discutidas as razões que levam um dos países mais ricos de África a ter dos mais altos índices de pobreza..

Em Portugal existe um silêncio comprometido pelo complexo de ter sido o país colonizador e, pela forma desastrosa como se procedeu à descolonização. A isto, juntam-se os interesses económicos: as exportações portuguesas para Angola subiram de 1,06 biliões de dólares em 2004 para, 2,52 biliões de dólares em 2007, esperando-se um crescimento de 30% para este ano. Por isso também, o BES apressou-se a retratar-se. Outros grandes investidores sentiram concerteza a pressão destas declarações pois, Angola tem usado a economia para manter as bocas caladas e os olhos fechados perante as gritantes evidências de desigualdades extremas num dos países potencialmente mais ricos de África: Soares da Costa, Mota-Engil SGPS and Teixeira Duarte Banco Português de Investimento (BPI), Banco de Fomento de Angola (BFA), Caixa Geral de Depósitos (CGD) , Banco Comercial Portugués (BCP) todos estão dependentes do governo angolano para os seus negócios, todos querem as suas boas-graças.
O silêncio é de petróleo e diamantes feito...

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Sobre Eduardo dos Santos e os "Bobs", ver aqui ...
Opinião de Mário Crespo no JN de 19/05/2008.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Valor da Inflacção Anual: 100 000%


O povo do Zimbabué vai às urnas a 29 de Março para escolher o próximo presidente. Não se esperam surpresas. O octogenário, Robert Mugabe, tem a sua eleição assegurada depois de 28 anos no poder.

A economia do Zimbabué está num estado ruinoso com a inflacção totalmente fora de control: acima dos 100 000%.

Má gestão combinada com repressão e o impacto negativo das reformas empreendidas por Mugabe estão na raíz desta profunda crise.




Muitos esperam que as eleições de 29 de Março representem um severo golpe para o regime e que ele seja forçado a negociar. Mas, há fundamentados receios de fraude eleitoral. Um blogger local (identificado como jornalista) afirmava que nas zonas onde o partido de Mugabe está pior implantado há menos urnas de voto. Da mesma forma a compra dos votos e a intimidação pura e dura podem funcionar com forma de perpetuar no poder este tirano.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Odisseia no século XXI

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Esta é a história do jovem Kingsley natural dos Camarões. Um jovem, como tantos outros, que sonhava ser jogador de futebol mas, acabou como nadador-salvador num hotel onde ganhava 50€/mês apenas, o suficiente para a alimentação e para a renda de dois quartos que partilhava com os pais e sete irmãos.
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Kingsley sonhava com uma vida melhor. Por isso a Europa surgia-lhe como se fosse o El-Dorado. Esta é a foto-reportagem da sua odisseia através de meio continente africano. Uma viagem repleta de perigos e armadilhas onde qualquer passo em falso pode representar não só o fim da esperança mas, a própria morte. Um testemunho humano indispensável para compreender os novos fenómenos migratórios.
O foto-jornalista Olivier Jobard documentou esta aventura.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Inferno no Oeste do Sudão


O Darfur é uma região do oeste do Sudão onde está a ocorrer o que as Nações Unidas têm designado como “a pior crise humanitária” dos últimos anos:

- desde Fevereiro de 2003, cerca de 400000 homens, mulheres e crianças morreram;


-2 500 000 de civis foram obrigados a deixar as suas comunidades e a procurar refúgio em campos de refugiados;


- 3 500 000 têm fome (de acordo com os relatórios da ONU);


- o governo sudanês não tem querido proteger a população civil;


- as milícias Janjaweed têm cometido toda a espécie de atrocidades com a conivência do governo do Sudão (de acordo com relatórios da ONU).

A consequência é um genocídio perpetrado com a cumplicidade dos interesses económicos, geo-estratégicos e religiosos. E porque uma imagem vale mais que mil palavras, veja as fotos do crime que a Agência Magnum publica: 32 Fotos Darfur... e assine a petição da Human Rights First para pedir à China para pressionar o governo do sudanês para que a UNAMID possa actuar no Darfur (assinar a petição).