Talvez devido ao meu grande
tamanho
Muitos me acham um animal
arrogante
E porque no lodo costumo tomar
banho
Estou quase sempre asseado,
elegante.
Minha cor varia do marrom ao
castanho
Sou nômade faço caminhada
constante
Contudo gregário, junto-me ao
rebanho
Em família matriarcal seguimos
adiante.
Dizem até que temo o rato
musaranho
Uma teoria muito idiota e
desconsoante
Que à natureza não traz nenhum
ganho.
Tenho memória bem fiel e
perseverante
De modo que lembrar não me é
estranho
Sou paquiderme africano, sou o elefante.