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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Homo perversus

Triste, com certeza, nos mostrou inferno, Dante,
então, lá dentro, colocou aqueles que quis;
mas, para alguns homens, inferno não é bastante,
porque, seu mister é fazer o mundo infeliz.

O que se tira de Dante: o mal não é distante,
está ao redor, acima e abaixo, ele nos diz;
mal silencioso, esconso, ou mesmo gritante,
mais das vezes, na frente do nosso nariz.

Porquanto, no Planeta o mal é soberano,
robusto, completo, também irrevogável,
e a grande porte dos homens causa prazer.

Porque é um escroto esse tal de ser humano,
que vai tornar a vida no mundo inviável,
e, como apedeuta, ele mesmo vai sofrer.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O fiel amigo

O Homo sapiens, naquela era tão remota
De lonjuras tamanhas e tudo distante
Nenhum transporte, nenhum barco, só, sem frota
Tornou-se, por pragmatismo, um caminhante.

Mas por aí sua experiência não se esgota
Com ele, um sempre fiel acompanhante
Junto toda hora, na vitória ou derrota
O cachorro, esse companheiro constante.

Talvez a humanidade não fosse destarte
E este planeta não teria essa feição
Se o cão, não houvesse feito sua parte

Por causa dele, homens agora assim são
São astros, cientistas, doutos, fazem arte
Graças ao desprendimento do amigo cão.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Gente australiana



Austrália berço da civilização mais antiga
Baluarte dum homem rústico e resistente
Origens obscuras que até à ciência intriga
Registro antiquíssimo existe dessa gente
Índios nunca beligerantes, alheios à briga
Generosos de índole prática e persistente
Ecoam a natureza pois esta não é inimiga
No que hes tange do passado ao presente,
Eles o fazem que sua vida muito bem siga
Se alimentam de frutos raízes e sementes.

domingo, 19 de abril de 2015

19/04 - Dia do índio

Soneto-acróstico

Havia milhões deles na lusa chegada
O “descobrimento” invadiu sua terra
Já portugueses cuja existência irada
Equacionou-os numa cruenta guerra.

Depois veio a ocupação e extermínio
Inclinados à paz perderam a batalha
Assim consolidou o lusitano domínio
Daquela exploração maldosa e falha

Os índios quase sempre a fraca parte
Íntimos de bichos, da terra e da mata
Não resistiram à pólvora e bacamarte.

De então para cá, silvícolas se mata
Indefesos, eles, sem algum baluarte
Objeto da insânia “civilizada” se trata.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Limerique



O homem vive em seu nicho
Como outro qualquer bicho
Constrói edifício
Com sacrifício
Nas ruas indiferença e lixo.