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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cagando e andando



Vamos que longe da privada te aches
E nesse momento tua barriga te doa
Melhor que nalguma moita te agaches
Que, apurado, procurando fiques à toa

Vamos que te cagues apesar de tudo
E que te aches no meio duma avenida
Será melhor fingir-te de surdo-mudo
Que a todos afirmar que fora comida.

Vamos que rescenda cheiro de bosta
E tu não saibas onde tua cara colocar
Lembre que do cheiro ninguém gosta
Então finjas de louco te pondo a cantar.

Não existe como ganhar essa aposta
Melhor mesmo será jamais se cagar.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

C… é preciso


Fazendo força neste solitário trono
Como todos o fazem todos os dias
Penso acerca desse triste abandono
Dessa minhalma perdida na periferia.

Sinto-me com o pensador de Rodin
Em refletido e profundo pensamento
Cogitando sobre o hoje e o amanhã
Envolvido em secular desolamento.

Já que não há como não sentar aqui
Apreciemos pois esse ato particular
Façamos número dois ou apenas xixi
E aproveitemos para muito pensar.

Então não posso negar o quanto vivi
E o quanto aprendi na hora de cagar.