Escrita dia 07/09/2011
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
"Cansei de tentar escrever pra ti, sobre ti. Com uma tentativa falível de tentar mudar nossa situação mal-resolvida, cansei. Eu já deveria ter caído na real á muito tempo, somos sem jeito mesmo. E agora, eu tenho toda a certeza de que nós nunca vamos realizar todos aqueles sonhos e desejos que tínhamos, nós nunca vamos realizar nossas promessas, sabe porque? Porque nunca fomos o suficiente. Eu nunca fui suficiente pra ti e nem você pra mim. Então, digo e repito com convicção: desisto. Dói em mim, tanto quanto em você, dizer-te tais palavras, mas é preciso. Porque uma hora a gente cansa de por fé em algo que sabemos que nunca irá dar certo. Então, me perdoe, eu não quero te magoar, e se já estou fazendo isso, desculpe-me, não é minha intenção. E sério, sério mesmo, não vamos fingir sermos o que realmente não somos. E nem com todos os remendos malfeitos que fazíamos pra tentar dar certo, bastaram para sermos. Não quero que ache que estou tentando por a culpa toda em ti. Nós erramos. Erramos quando acreditamos em nós. Éramos tão perdidos um no outro, que acabamos nos achando. E nos perdendo de novo e de novo, nos perdemos tanto que acabamos nunca mais nos encontrando. Mas entenda que não estou te deixando. Eu não quero te prender mais, quero que seja livre, seja feliz, mesmo que isso dependa da minha distância. Eu não consigo entender porque diabos fomos ser assim. Erramos no começo, meio e fim, e acreditamos que estávamos certos. Desculpe o palavrão, querido, mas que porra foi essa que nos tornamos? Porque não poderíamos por pelo menos uma vez, dar certo? Porque tudo tem de ser assim? Porque tivemos de ter esse nosso meio-fim? Porque tínhamos de ter esse desfrecho tão lamentável? Digo, somos de desistir fácil e partir pra outra, deve ter sido isso, não sei. Viu? Estou fugindo do foco, deixastes-me assim, sem foco. Me odeio por ainda te escrever tentando por um ponto final nessa nossa bagunça inconcordável. Se é que ela tem um ponto final, no qual já deve ter se transformado em reticências. Você me faz me odiar por ainda ir tirar conclusões contigo. Acho que te amo tanto que tô começando a te odiar. De verdade, não consigo e não sei mais como olhar em teus olhos, não sei mais como olhar o teu sorriso, porque lembro que um dia fui o motivo dele. Não desconto minha raiva incontrolável em ti, desconto nas palavras. Mas quer saber? Tu nunca deu o mesmo valor que eu atribui a ti. E cá entre nós, você acha coisa melhor. E, quando você sofrer novamente, não estarei lá. Não de novo. Digo com toda a certeza: desisto. Quero mesmo é esquecer de tua existência, do número da tua casa, da tua roupa preferida, do teu energético favorito, da música que lembra você, do filme que lembra o que éramos, de tudo. Tudo que me lembra você, que lembra nós. Quero conhecer gente nova, amar gente nova, me importa com gente nova, até que meu coração esteja todo preenchido de vazio e não reste nenhum espaço pra você. Para o teu amor. Para que quando falarem de teu nome, não me venha teu rosto em minha mente, para que quando me perguntarem o que aconteceu com aquele garoto que eu tanto falava, eu diga com um sorriso traiçoeiro “anda longe.” Mas eu vou lembrar de você, tenho certeza, e nos dias de inverno, eu reverei nossas fotos e escutarei nossa música, sem nenhuma dor ou saudade. Desculpe-me, mas não espero mais nenhuma atitude que venha de você. A única coisa que espero, é que fique engasgado com teu orgulho doentio e que ainda sinta minha falta. E que sofra o insuportável por não me ter nem sequer 1% mais. E que lamente todos os dias quando acordar e não ver nenhuma mensagem minha. Me desculpe, mesmo não devendo te pedir perdões. Até porque não estou fazendo nada de mais, estou fazendo o que é certo, correto, sensato. Indo embora, Te deixando com todas as explicações e justificativas possíveis para ir. Esse meu amor, por ti, continua. Mas vai morrendo aos poucos. E sem querer ir direto ao ponto, mas já indo: Eu te amo, só não te quero mais. "
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
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