Premente
ROGERIO SANTOS
para o seio do desvelo
nem os meus olhos pisco
velo o teu corpo, corisco
quero tuas mãos espalmadas
nas linhas, minhas estradas
nos sete buracos da face
os plugues sublimes da arte
de te amar solenemente
entrego meu corpo premente
e ofereço-me morada
para deleite e jornada
sangue e carne, cerne e pelo
/