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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Concorrência ou cooperação nos combustíveis?

Na sua crónica no JN, Paulo Martins faz-nos pensar no que se passa com os preços dos combustíveis apesar de haver uma denominada «Autoridade da Concorrência». Lança a dúvida de, em vez de os operadores concorrerem, poderem estar a cooperar. Nada de especial, está tudo nos conformas, apenas com uns discretos "acordos tácitos" entre operadores e eventual ligeiro "alinhamento de preços", além de um monopoliozito da Galp na refinação!!!

Enfim, perante os olhos fechados da tal «Alta Autoridade», os operadores são mesmo "refinados". E o consumidor continua a ser lixado e relixado, sem a mínima protecção daqueles a quem deu o voto após a pedinchice lamurienta da propaganda eleitoral.

Imagem da Net

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Bem haja Presidente Sampaio - É preciso competitividade. 030425

(Publicada no «Expresso, 25 de Abril de 2003)

A actual presidência aberta constitui um passo muito significativo para o país. Não é vulgar ver-se um acto tão positivo, tão estimulante como este. Temos a psicose de chorar sobre o leite derramado, de olhar para trás à procura de algo bom que alimente a saudade e as críticas negativas ao presente e os presságios de desgraças.

É preciso não ouvir os «velhos do «Restelo»; é preciso olhar para a frente; é preciso «marchar, marchar» como dizem as últimas palavras do Hino Nacional. E para avançar, no mundo actual, é imperioso aceitar a competição, os desafios, ir à luta, inovar. Há que apontar como exemplo aquilo que deve ser imitado, e há que incitar as pessoas a seguirem esses bons exemplos.

Um dos grandes males do país fica bem traduzido na última palavra dos Lusíadas, «inveja». As pessoas, com a sua escassa formação escolar e cívica, cultivam a inveja no aspecto mais negativo que consiste em destruir tudo o que sobressai pela positiva. Gostam de nivelar por baixo. Mas é imperioso levá-los à ambição de querer subir até ao nível do mais alto ou até ultrapassá-lo, de forma honesta e construtiva.

Para o país se desenvolver, temos de encarar todos os factores, desde a escolha dos sectores mais adequados aos recursos humanos e físicos, até aos variados aspectos que contribuam para a inovação, a produtividade e a competitividade. A isto não é alheia a qualidade do ensino e da formação profissional quer dos trabalhadores, quer dos gestores, quer dos serviços públicos que devem reduzir a burocracia para diminuir a corrupção, tão referida por toda a gente e tão ignorada pela justiça.

Devem ser estabelecidos prémios aos inventores, aos investigadores e aos técnicos de desenvolvimento que apresentem programas e objectivos realistas, com resultados comprovados.

Bem haja Presidente Sampaio por querer acordar o nosso povo e dar-lhe um grande empurrão para a frente em direcção ao desenvolvimento de que resultará benefício para todos os portugueses.