Há uma semana era publicado o post comunicação menos cuidada é armadilha e verifica-se que os altos responsáveis pelos destinos do País continuam a usar uma comunicação confusa – não creio que seja formalmente cifrada – que apenas serve para criar nevoeiro no espírito dos cidadãos. Faz lembrar a frase do ex-primeiro-ministro Pinheiro de Azevedo «é só fumaça». Mas na época e na intenção tal frase estava correcta. Agora não é correcto altas entidades responsáveis e que devem ser credíveis e respeitáveis digam coisas de forma a confundir os cidadãos.
Passos, em notícia das 11h48 dizia que há sempre uma leitura nacional a fazer» das eleições o que coincide com a opinião geral e a leitura depende de quem a faz, dos interesses que defende, do conjunto de dados informativos de que dispõe, isto é, dizer «há uma leitura» subentende uma ideia, uma intenção que é deixada no escuro. E nem seria oportuno, durante o acto eleitoral, explicá-la, pelo que nem devia ter sido referida.
E, em notícia das 14h14, Cavaco disse que futuro do Governo não depende de eleições locais, mas não especificou que isso é o aspecto formal, legal, mas na sequência das perguntas do jornalista que se referiu ao caso de António Guterres que se demitiu na sequência de umas eleições autárquicas, em 2001, Cavaco Silva disse que essa foi uma decisão pessoal. «Isso foi a decisão de um primeiro-ministro, é com ele».
Perante isto, estas palavras de pitoniza permitem admitir que, em face dos resultados eleitorais locais, pode haver alterações no Governo. Há quem admita que, para poupar os custos de eleições, possa haver uma alteração como a que consistiu na substituição de Durão Barroso por Pedro Santana Lopes, e que agora seria a substituição de Passos, por exemplo, por Rui Rio.
Imagem do Google
Passos, em notícia das 11h48 dizia que há sempre uma leitura nacional a fazer» das eleições o que coincide com a opinião geral e a leitura depende de quem a faz, dos interesses que defende, do conjunto de dados informativos de que dispõe, isto é, dizer «há uma leitura» subentende uma ideia, uma intenção que é deixada no escuro. E nem seria oportuno, durante o acto eleitoral, explicá-la, pelo que nem devia ter sido referida.
E, em notícia das 14h14, Cavaco disse que futuro do Governo não depende de eleições locais, mas não especificou que isso é o aspecto formal, legal, mas na sequência das perguntas do jornalista que se referiu ao caso de António Guterres que se demitiu na sequência de umas eleições autárquicas, em 2001, Cavaco Silva disse que essa foi uma decisão pessoal. «Isso foi a decisão de um primeiro-ministro, é com ele».
Perante isto, estas palavras de pitoniza permitem admitir que, em face dos resultados eleitorais locais, pode haver alterações no Governo. Há quem admita que, para poupar os custos de eleições, possa haver uma alteração como a que consistiu na substituição de Durão Barroso por Pedro Santana Lopes, e que agora seria a substituição de Passos, por exemplo, por Rui Rio.
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